quinta-feira, 18 de setembro de 2008

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Quinta-feira, 18 de setembro de 2008

JORNAIS DO AMAPÁ


Folha do Amapá


Jornal do Dia


O Amapá



JORNAIS DE OUTROS ESTADOS


TRIBUNA DA IMPRENSA
Jobim quer punir quem divulga grampo ilegal

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu ontem, em depoimento à CPI dos Bingos, a punição dos órgãos de imprensa que divulgam gravações ilegais e mudanças na Lei de Imprensa, como o fim do sigilo da fonte. "Temos que discutir se o sigilo da fonte é ou não absoluto, ou se pode ser relativizado em casos constitucionais. Já há alguns casos em que o STF relativizou os direitos constitucionais", disse Jobim. Para o ministro, a mistura de arapongas com investigação criminal foi o coquetel que provocou a queda da cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo ele, os agentes da entidades não poderiam ter participado do processo investigatório da Operação Satiagraha, da Polícia Federal. Há três semanas, por sugestão de Jobim, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afastou a direção da Abin sob a suspeita de a agência ter feito escutas ilegais durante a Operação da PF.

MONITOR MERCANTIL
Fed também quebra e vai ao Tesouro

Crise "engole" 3/4 do caixa do BC em apenas 1 ano. Contribuinte paga conta O espraiamento da crise esgotou as reservas do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos e o Fed vai ser socorrido pelo Tesouro norte-americano. Quarta-feira, o Tesouro já injetou US$ 40 ...

O GLOBO
Jobim quer fim do sigilo de fonte jornalística

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, propôs a discussão sobre o fim do sigilo de fonte, o que obrigaria jornalistas a revelar seus informantes. Jobim disse que já há casos em que o STF "relativizou os direitos constitucionais" e questionou os limites da liberdade de expressão.

O ESTADO DE S. PAULO
Fuga de investidores provoca queda de 6,74% na Bovespa

O temor de quebra de instituições financeiras americanas em cascata causou mais um dia de pânico nos mercados. Em Nova York, a queda foi de 4,06%, e o Tesouro dos EUA injetou US$ 40 bilhões no Fed para que o banco central possa resgatar outras instituições. Já o Ibovespa caiu 6,74%, e o dólar subiu 2,64%, para R$ 1,868, o maior valor em um ano. Investidores estrangeiros estão saindo em peso do Brasil – em setembro, o déficit na Bovespa chega a quase US$ 700 milhões, e desde janeiro a conta está negativa em US$ 17 bilhões. A fuga visa a cobrir perdas ou buscar refúgio em investimentos mais seguros, com o ouro, que ontem subiu 10,84%. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já está faltando crédito internacional para as empresas no Brasil, e haverá “medidas de estímulo ao investimento” se a situação persistir. Para o crédito ao consumidor, os efeitos da crise deverão ser limitados, segundo a Febraban.

FOLHA DE SÃO PAULO
Crise financeira derruba Bolsas e paralisa crédito

A crise de confiança nos mercados abalou as Bolsa e provocou corrida para investimentos livres de riscos – uma fuga ruma à segurança não vista no mercado de crédito desde a segunda Guerra (1939-45) de acordo com o “Financial Times”. A busca do baixo risco gerou alta de 9,03% do ouro em Nova York, onde o índice Dow Jones caiu 4,06%. Os juros dos empréstimos entre bancos dispararam. A Bovespa teve queda de 6,74%, com 45.908 pontos.O dólar fechou a R$ 1,868, com valorização de 2,41%. Em meio à desconfiança sobre a saúde financeira dos bancos de investimentos como Morgan Stanley e Goldman Sachs, fundos de pensão e investidores se refugiaram em papéis da dívida americana de curto prazo. A procura foi tão alta que houve negociações com os menores juros desde 1941. Em ação inédita, o tesouro dos EUA venderá títulos para aumentar os recursos do Fed. Na primeira operação devem ser negociados US$ 40 bilhões. O Morgan Stanley informou que não descarta uma fusão.

JORNAL DO BRASIL
Desconfiança anula socorro aos mercados

Os US$ 375 bilhões despejados pelos maiores bancos centrais do mundo revelaram-se insuficientes para aplacar a tensão dos mercados: o socorro do dia anterior foi anulado ontem pela desconfiança e pela especulação. As bolsas voltaram a despencar, sob o temor de que vai mal a saúde de outros gigantes financeiros. No Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, promete agir, via BNDES, contra a possível falta de crédito internacional. Mas o ex-presidente do banco, Carlos Lessa, alfineta: o país, diz ele, vai entrar pelo cano.

CORREIO BRAZILIENSE
IPTU vai subir 7,15%

Projeto de lei mandado pelo GDF à Câmara Legislativa fixa o reajuste linear do imposto predial e territorial urbano em 2009 para todos os 765 mil domicílios do Distrito Federal, seja em Samambaia ou no Lago Sul. O percentual corresponde à variação do INPC e também servirá de teto para o IPVA, a ser aplicado sobre carros mais novos.

VALOR ECONÔMICO
Crédito encolhe no mundo todo

O maior aperto de liquidez em décadas chegou a uma intensidade dramática no mundo e já é sentido no Brasil. O sistema financeiro americano lembra um doente em terapia intensiva. Autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Tesouro identificaram a doença: desalavancagem. Durante a explosão do crédito, de 2002 a 2006, as instituições financeiras e as famílias americanas se endividaram muito acima do ritmo de crescimento econômico. Muitos dos que tomaram dinheiro não podem pagá-lo agora, após o colapso nos preços dos imóveis residenciais. Pelo menos três coisas precisam ocorrer para pôr fim à desalavancagem. Instituições financeiras precisam dar baixa contábil dos ativos desvalorizados que compraram com dinheiro emprestado, pagar suas dívidas e refazer o capital corroído pelo prejuízo com aqueles ativos. O processo, porém, se auto-alimenta de forma perversa. A venda de ativos derruba preços, dificultando a operação e causando mais perdas. Com isso, as ações das empresas perdem valor e elas não conseguem levantar mais capital. Como acadêmico, o atual presidente do Fed, Ben Bernanke, apelidou essa auto-alimentação de "acelerador financeiro".A fuga para ativos mais seguros, como ouro e títulos do Tesouro americano, cujos rendimentos ficaram negativos, não era vista desde a Segunda Guerra Mundial. Empréstimos entre bancos foram completamente suspensos. Dois fundos de curto prazo, considerados tão seguros quanto depósitos à vista, quebraram por terem investido em papéis do Lehman.As bolsas caíram no mundo todo e nem o empréstimo de US$ 85 bilhões do Fed para a seguradora AIG, anunciado na terça-feira, conteve a aversão ao risco.No Brasil, a Bovespa caiu 6,74% e o dólar fechou a R$ 1,87, com alta de 2,41%. Além de ter inviabilizado empréstimos sindicalizados, o aperto de liquidez internacional secou linhas de financiamento ao comércio exterior, o que não se verificava no país desde 2002.As linhas que restam são de curto prazo, no máximo 180 dias. O custo dobrou, o que ajuda a alta do dólar. O desmonte de posições de fundos e bancos que precisam de liquidez e perderam dinheiro em outros mercados também tem puxado o dólar contra o real e contribuído para elevar os juros nos mercados futuros. A concordata do Lehman afetou especialmente o mercado a termo de dólares contra reais no exterior, o chamado mercado de "NDF".

GAZETA MERCANTIL
Socorro bilionário à AIG falha e mercados mergulham na crise

Uma das mais impressionantes operações de salvamento feitas pelo governo na história americana falhou na tentativa de conter os temores de fuga que afundam o sistema financeiro.Ontem, os investidores partiram rumo à segurança, mesmo com a operação de salvamento promovida pelo Fed (banco central americano) e pelo Tesouro para injetar US$ 85 bilhões na seguradora AIG. Já escaldados que estavam com o pedido de recuperação judicial do bancode investimentos Lehman Brothers e pela venda do Merrill Lynch para o Bank of America, os investidores se perguntam qual será a próxima instituição a quebrar. O mercado partiu então em busca de títulos do governo americano.Como resultado, as bolsas em todo o mundo despencaram. O índice de ações Standard & Poor’s 500 fechou em queda de 2,8%. O Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, recuou 4,06%, enquanto o Nasdaq cedeu 4,94%. Em Londres, o principal indicador teve queda de 2,26%, e os pregões de Paris e Frankfurt caíram mais de 2%.Na Rússia, os negócios com ações e bônus foram suspensos ontem, em meio às piores quedas desde o colapso financeiro do país em 1998. O índice bateu em 17% negativos e fechou em 6%. O Ministério da Economia prometeu um total de US$ 60 bilhões em fundos para ajudar os bancos locais. Investidores se livraram de ativos russos depois que a turbulência financeira global, combinada com uma queda nos preços do petróleo e com a guerra de Moscou na Geórgia, formou um coquetel perigoso para os mercados. No Brasil, o principal índice de preços das ações da BM&F Bovespa recuou aos níveis de 30 de março de 2007, cravando 45.908 pontos no fechamento do pregão, com uma queda de 6,74% em relação ao dia anterior. O volume financeiro de negócios atingiu R$ 7,48 bilhões, acima da média do mês. Foi mais um dia de grande saída de investidores estrangeiros e nenhuma ação do Ibovespa (composto pelos 65 papéis mais negociados na bolsa) registrou alta. No ano, até a ultima segunda-feira, R$ 17,2 bilhões de investimentos estrangeiroshaviam deixado a bolsa. Mesmo as ações PN da Petrobras, que conseguiram se segurar boa parte do pregão no azul, fecharam em queda de 4,56%.

O ESTADO DE MINAS
Temporal devastador

Meia hora de tempestade de granizo, com pedras do tamanho até de um ovo, provocou destruição e medo na Grande BH. A chuva derrubou telhados e danificou carros. A enxurrada arrastou crianças. Quarenta mil imóveis ficaram sem luz. Contagem e Betim foram as cidades mais atingidas. E, na capital, as regiões da Pampulha, Norte e Venda Nova.

JORNAL DO COMMERCIO
Droga virtual surge na internet

Site vende 113 tipos de arquivos de som que prometem efeito semelhante ao provocado por entorpecentes. Para delegado, o único crime " a princípio" é apologia às drogas. Neurologista vê risco à audição e usuária diz estar com dificuldade para dormir.

A CRÍTICA
Extorsão milionária a secretário

Polícia prende dois homens acusados de tentativa de extorsão de R$ 1,5 milhão contra o superintendente da Suhab, Robson Roberto. Bandidos afirmavam ter suposto dossiê com ligações e cópias de diálogos onde Roberto aparecia negociando casas do Prosamim

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