quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Candidatos fazem último debate na tevê

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Os cinco candidatos ao Governo do Estado, mais bem cotados na última pesquisa Ibope, fizeram na noite de ontem, 30, na TV Amapá, o último debate antes da votação de 5 de outubro, primeiro turno da eleição 2014. Com uma hora e quarenta minutos de duração e dividido em quatro blocos, o debate teve a participação dos candidatos Bruno Mineiro (PTdoB), Camilo Capiberibe (PSB), Jorge Amanajás, (PPS), Lucas Barreto (PSD) e Waldez Góes (PDT).

Com temas livres ou definidos por sorteios, os candidatos debateram sobre infraestrutura, setor primário, transportes, cultura, esporte e lazer, além de emprego e renda, habitação, meio ambiente. Porém, o que mais chamou atenção durante o debate foi o funcionalismo público. Todos os candidatos se debruçaram em tratar sobre abertura de mesa de negociação com os servidores, realinhamento e reposição salarial e concessão de reajustes reais.
“O servidor está sendo valorizado em nossa gestão. Fizemos o maior número de concursos públicos da história, garantindo o quadro efetivo do governo, eliminando os contratos e enxugando a folha de pagamento. Além disso, sentamos sempre à mesa com as classes para discutir as demandas”, disse Camilo Capiberibe.
“Ao assumir o governo vamos retomar a agenda do servidor. Ao contrário do que se tem pregado, as greves e atraso de pagamentos tem sido constantes. Vamos retomar as mesas de negociação, sentar com os professores que tem sido humilhados e arrumar a casa”, declarou Waldez Góes.
“Os servidores públicos, de todas as categorias, não estão sendo valorizados. São pagamentos atrasados, descontos em folha exorbitantes, o não pagamento de direitos e vantagens, enfim, vamos realinhar a política do servidor público que merece ser respeitado, em especial, os professores que tem sido duramente penalizado”, afirmou Bruno Mineiro.
“Os professores foram colocados de lado nessa gestão. O atual governador não foi ao debate no Sinsepeap com medo de encarar os professores. Eu, como professor vou garantir as reposições salariais, direitos e vantagens que lhes tem sido negadas ao longo de mais de duas décadas”, relatou Jorge Amanajás.
“O serviço público se tornou um cabide de empregos. É preciso promover concursos públicos em todas as áreas, eliminando os famigerados contratos administrativos. É preciso também investir em infraestrutura e capacitação dos servidores. Faremos um governo onde humanizaremos o serviço público e valorizaremos os trabalhadores”, revelou Lucas Barreto.

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