O governador eleitor recebeu a
imprensa no Espaço JK, no bairro do Trem, e reafirmou seu compromisso de um
governo em parceria com as prefeituras, buscando o desenvolvimento de todas as
regiões do Estado.
O pedetista Waldez Góes, 52, foi
eleito governador do após derrotar o atual chefe do Executivo estadual, Camilo
Capiberibe (PSB), 42, no segundo turno das eleições. Seu principal apoio no
pleito foi o senador José Sarney (PMDB). Em entrevista coletiva com a imprensa,
logo após o anúncio de sua vitória pelo TRE-AP, Waldez agradeceu à militância e
prometeu cumprir as propostas de campanha e os acordos com nossos aliados. E
disse que vai fazer um governo voltado para o povo, em parceria com todos os
municípios. Waldez, que já foi governador por dois mandatos consecutivos
(2003-2010), recebeu o apoio do PR, do PRB, do PHS e do grupo político liderado
pelas famílias Favacho - ligada ao PMDB - e Gurgel, que reúne várias siglas
partidárias, para a disputa da reta final do pleito. O pedetista tentou
conseguir o apoio da vice-governadora, Dora Nascimento (PT), e do Partido dos
Trabalhadores. O presidente do PT no Estado, Joel Banha, disse que a legenda
iria manter a aliança formada no primeiro turno, endossando a candidatura de
Camilo. Durante a campanha no segundo turno, Waldez defendeu a criação de uma
"central de licitações" para evitar e fiscalizar casos de corrupção
nesses processos. O senador Sarney foi figura constante no palanque de Waldez.
"Brasileiras e brasileiros que aqui se encontram, Waldez foi e será o
futuro governador do Estado do Amapá", afirmou Sarney em diversas
ocasiões, valendo-se do bordão pelo qual ficou famoso quando foi presidente,
entre 1985 e 1990. Com 84 anos, 60 deles dedicados à vida pública, Sarney
anunciou em junho deste ano que não tentaria reeleição ao Senado nem concorreria
a nenhum cargo público.
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