quarta-feira, 12 de março de 2008

250 ANOS DA CIDADE DE MACAPÁ

18/02/2008
Lucenira Pimentel parabeniza capital do Amapá


A deputada Lucenira Pimentel (PR-AP) homenageou, dia 18 de fevereiro, no plenário da Câmara dos Deputados, a cidade de Macapá que no último dia quatro de fevereiro completou 250 anos de fundação.“Quero parabenizar o povo de Macapá em nome dos macapaenses nascidos na terra Tucuju e estender a todos os moradores daquela cidade, que escolheram Macapá e o Amapá, adotando-a como sua terra natal”, parabenizou a parlamentar.Pimentel lembrou a homenagem feita pela Beija-Flor, escola de samba bicampeã de 2008 do carnaval do Rio de Janeiro, que exaltou a cidade com seu samba enredo. “Macapá ganhou um presente de aniversário, e o nosso povo Tucuju foi apresentado para o Brasil e o mundo”, acrescentou. A deputada ressaltou, no entanto, que o verdadeiro presente de Macapá é o seu povo. Segundo ela, a grandiosidade que faz os 250 anos de Macapá é o povo simples, generoso, hospitaleiro e que antes de tudo respeita os seus valores culturais, suas tradições e sua história. “O povo macapaense e amapaense oferta este presente a Macapá, pois mantém, com firmeza, o propósito de valorizar tudo que temos de melhor que são as nossas tradições”, concluiu Lucenira Pimentel.


Íntegra do discurso da deputada Lucenira Pimentel (PR-AP)


A SRA. LUCENIRA PIMENTEL (PR-AP. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, nobre colega Deputado Sebastião Bala Rocha, autor desta sessão solene em homenagem aos 250 anos de aniversário de Macapá, permita-me, ao iniciar este pronunciamento, transmitir nossos parabéns, em nome do Partido da República, PR, o qual represento neste momento, aos habitantes daquela cidade.Sras. e Srs. Senadores presentes, José Sarney, Papaléo Paes; Sras. e Srs. Deputados Federais; Exmo. Sr. Governador do Estado do Amapá, Antônio Waldez Góes; Exmo. Sr. Prefeito de Macapá, João Henrique Rodrigues Pimentel; Exmo. Sr. Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Jorge Amanajás; Exmo. Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Macapá, Vereador Charly Jhone; Exmos. Srs. Vereadores, demais autoridades presentes, minhas senhoras e meus senhores, écom enorme satisfação e orgulho que o Partido da República toma parte desta sessão solene com o objetivo de prestar justa homenagem a Macapá, que, no último dia 4 de fevereiro, completou 250 anos de fundação.Quero parabenizar o povo de Macapá, em nome dos macapaenses nascidos na terra tucuju, e estender a todos os moradores daquela cidade, que escolheram Macapá e o Amapá, adotando-a como sua terra natal.Falar sobre Macapá, em homenagem aos seus 250 anos de existência, é antes de tudo um ato prazeroso, e em nome do meu partido, o PR, quero dizer que nossa cidade nos coloca à disposição uma gama de predicados e atributos e nos deixam muito à vontade ao utilizar o refrão do samba-enredo campeão do carnaval do Rio de Janeiro pela Beija-Flor, que diz: ...bate no peito eu sou Beija-Flor.... Eu digo também: Batam no peito, nós somos Macapá. Pois, na madrugada do dia 5 de fevereiro, a Beija-Flor, ao desfilar na Marquês de Sapucaí para tornar-se bicampeã, ao viajar no seu enredo contou a nossa história, as nossas raízes, a nossa gente, a nossa cultura, os nossos monumentos históricos — e destaco a fortaleza de São José — , o meio do mundo, o fenômeno do equinócio, o grandioso rio Amazonas, e ele, São José, o padroeiro. A Escola de Samba Beija-Flor e a Comunidade de Nilópolis mostraram a força de um povo ao contar sua história belíssima.Macapá ganhou um presente de aniversário, e o nosso povo tucuju foi apresentado para o Brasil e para o mundo. Mas o grande presente de Macapá que com certeza se sobrepõe a qualquer outro que alguém lhe possa oferecer pela passagem dos seus 250 anos é a grandiosidade de seu povo simples, sábio, generoso e hospitaleiro, e que, antes de tudo, respeita seus valores culturais, suas tradições e sua história; um povo que nasceu no pequeno povoado de São José de Macapá, elevado à condição de vila em 1758, transformado em Território do Amapá em 1943, para iniciar sua independência administrativa, tornando-se Estado, somente em 1988, com a nova Constituição Federal.Um povo que não preserva sua história e suas raízes não se garante no presente e ainda terá um futuro incerto. O povo macapaense e amapaense oferta esse presente a Macapá, pois mantém, com firmeza, o propósito de valorizar tudo o que temos de melhor: as nossas tradições. Parabéns, caro colega Deputado Sebastião Bala Rocha, representante do povo amapaense nesta casa, pela feliz iniciativa; parabéns, Prefeito João Henrique Pimentel, pela determinação e responsabilidade de governar Macapá voltado para o seu povo; parabéns, povo macapaense, pela justa homenagem aos seus 250 anos.Muito obrigada, Professora Terezinha Fernandes, que, com sabedoria, expressa a letra do Hino de Macapá: ...Glorioso é teu passado, teu presente é varonil. Teu futuro é majestoso. Macapá, tu és Brasil...Em nome do Partido da República, muito obrigada. (Palmas.)


Clique em Lucenira Pimentel (PPS) para maiores informações sobre a deputada.



Milhomem falou da História de Macapá e da necessidade de solidariedade humana na administração da cidade


Evandro Milhomem (PCdoB-AP), no seu discurso em homenagem aos 250 Anos de Macapá”, fez questão de lembrar as origens multiraciais do povo que construiu a História de Macapá, destacando a participação do povo e da cultura africana. Citou figuras importantes da história macapaense e convidou todas as esferas de poder para cuidar da cidade.


Leiam o discurso na íntegra:


O SR. EVANDRO MILHOMEN (Bloco/PCdoB-AP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente desta sessão solene, ex-Senador e hoje Deputado Sebastião Bala Rocha; Srs. Senadores José Sarney, Gilvam Borges e Papaléo Paes; Sr. Governador do Estado do Amapá, Waldez Góes; Sr. Prefeito de Macapá, João Henrique; Sr. Presidente da Assembléia Legislativa de Macapá, Jorge Amanajás; Vereador Charly Jhone, que representa a Câmara de Vereadores de Macapá; Srs. Vereadores Leury Salles Farias e Valter Vieira; Srs. Deputados Federais Jurandil Juarez, Fátima Pelaes, Lucenira Pimentel; nobres Deputados que, infelizmente, não puderam estar aqui presentes, Davi Alcolumbre e Dalva Figueiredo; senhores e senhoras representantes do Governo do Estado; Sr. Deputado Antônio Feijão; representantes das comunidades afrodescendentes do Amapá; homenagear Macapá hoje é falar da sua terra, do seu povo, das pessoas, de nós que estamos aqui. Quero fazer uma referência especial aos Deputados que não são do Amapá. O Deputado Chico Lopes, do PCdoB, embora seja cearense, irá falar de Macapá. Todos sabem que Macapá tem muito cearense, e que o voto desse cearense pode repercutir para o Ceará.Falar dos 250 anos de Macapá é falar dos seus 400 mil habitantes; falar de Macapá é falar dos negros, dos tucujus, dos caboclos que ali estão; falar de Macapá é falar dos macapaenses de origem ou dos macapaenses de coração; falar de Macapá é falar de Janari Nunes, de Zeca Serra, de Mãe Luzia, de Zé Tavares; falar de Macapá é falar do Formigueiro, da Favela, do Laguinho, do Bairro do Trem, do Bairro da Sé, onde foi fundada nossa cidade; falar de Macapá é falar do batuque, do mar abaixo, do meio do mundo, do Beija-flor, do amor que sentimos por Macapá; falar de Macapá é falar da tradição, do dia-a-dia, da esperança que nutrimos todos os dias para que nossa cidade continue bela e receptiva; falar de Macapá é falar de quem viveu sua infância na comunidade do Formigueiro e viu essa cidade nascer e crescer; falar de Macapá é falar de quem governa nosso Estado; falar de Macapá é falar de quem governa nosso Município.Esta é a mensagem mais importante que pude trazer neste dia. Só assim poderemos olhar para Macapá e refletir sobre esses 250 anos, como vimos tratando nossa terra; olhar para Macapá é refletir sobre a importância que tem aquele espaço do torrão brasileiro tão carinhoso, tão receptivo e tão harmônico. Se não cuidarmos bem de Macapá hoje, com certeza não estaremos aqui para comemorar seus 260 ou 270 anos. Logo, é importante cuidarmos do local onde vivemos, é importante cuidarmos da terra onde nascemos e que escolhemos para morar. Essa responsabilidade é de todos nós, sejamos agentes públicos ou não. Muitas vezes, entendemos que a responsabilidade de cuidar de uma cidade é só de quem governa. Pelo contrário, é de quem nela vive.O Prefeito faz sua parte, o Governador ajuda, assim como nós, políticos, mas cada um tem que estar consciente da sua responsabilidade com aquela terra. Independentemente de quem governa ou de quem vai governar, Macapá precisa ser respeitada por todos. Parabenizo o Deputado Bala Rocha pela iniciativa de requerer sessão solene nesta Casa em homenagem à nossa terra Macapá. Temos aqui pessoas que lá não nasceram, mas que a escolheram para morar e para criar seus filhos. Isto nos envaidece cada vez mais, pois vemos que a cidade cresce e produz respeitando suas tradições, o meio ambiente e os cidadãos. Dr. Ubiali, essa seria a cidade ideal para se viver, a cidade da solidariedade humana, em que todos se respeitariam, isto é, aquele que dirige o carro respeitaria aquele que atravessa a rua a pé. Quem sabe, ainda podemos fazer isso em Macapá, uma cidade nova, jovem, que tem tudo para dar certo.Parabéns Macapá! Parabéns a todos os presentes! (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Sebastião Bala Rocha) - Muito obrigado, Deputado Evandro Milhomen.
Para maiores informações sobre o deputado, clique em Evandro Milhomem (PC do B)

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