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A reportagem "Clã Sarney lança nova geração na política" (Folha de S. Paulo, "Poder", 25/6), ao citar que "Adriano ficou conhecido por operar a venda de empréstimo consignado no Senado, instituição chefiada pelo avô", omite as seguintes informações, amplamente divulgadas à época:
1) Nenhum contrato foi assinado pelo Senado com a empresa de José Adriano Sarney, a Sarcris - Consultoria, Serviços e Participações. O HSBC era que detinha autorização para emprestar dinheiro a funcionários do Senado. A Sarcris atuava como parceira do HSBC;
2) A autorização para o HSBC atuar na Casa foi concedida em 2005, quando Sarney não era presidente do Senado nem havia a empresa Sarcris;
3) Quando o presidente Sarney assumiu a presidência do Senado em 2009, a empresa Sarcris não mais atuava com o HSBC;
4) O presidente Sarney enviou ofício ao então ministro da Justiça solicitando investigação sobre todas as operações de empréstimo consignado realizadas no Senado. Nada foi constatado de irregular nas operações do HSBC. As irregularidades detectadas foram alvo de inquéritos por determinação de José Sarney, e os responsáveis foram punidos.
Fernando Cesar Mesquita, da Secretaria de Comunicação Social do Senado Federal (Brasília, DF)
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