O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), participou, nesta quinta-feira (28), de solenidade de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2012/2013 no Palácio do Planalto. Está prevista a aplicação de R$ 115,2 bilhões em créditos de custeio e investimento na agricultura empresarial, quase 8% a mais do que o anunciado em 2011.
- As perspectivas são promissoras, apesar da crise internacional. Esse conjunto de medidas, que envolve redução dos juros ao crédito rural (de 6,75% para 5,5% ao ano), garantia de preço mínimo e seguro agrícola ao produtor, vai contribuir para que o país possa contabilizar maior safra já produzida, chegando a 170 milhões de toneladas – comentou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro.
No caso de os R$ 115,2 bilhões serem consumidos antes do término da safra, a presidente Dilma Rousseff assegurou a liberação de recursos extras para financiamento do agronegócio. Outros compromissos assumidos pelo governo foram a montagem de um plano nacional de armazenagem e a criação de uma agência para reestruturar as ações de assistência técnica e extensão rural.
- O Brasil se orgulha muito de sua posição no cenário agrícola internacional. É uma potência, pois soube agregar as condições naturais à eficiência do trabalho e da ciência e tecnologia – ressaltou Dilma.
Presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) apontou uma maior cooperação entre a produção rural e o governo brasileiro, parceria que teria resultado num plano safra que fugiu da “mesmice” ao ampliar o crédito e reduzir os juros.
- 70% da produção nacional é consumida no mercado interno. Só 27,7% do território brasileiro é utilizado para a produção rural, preservando-se 61% dos nossos biomas – revelou Kátia Abreu, que defendeu um modelo agrícola baseado na conexão entre seres humanos e biodiversidade.
Agência Senado
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