terça-feira, 5 de junho de 2012

Coluna "Argumentos"

Homenagem

Depois de receber homenagens no estado, familiares do primeiro governador do Amapá, Janary Nunes, foram à Brasília para uma sessão solene do Congresso Nacional que lembrou o centenário dele. “Em Macapá foi para o Janary amapaense, aqui é para o Janary brasileiro”, destacou o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), em discurso.

Emoção

Como não poderia deixar de ser, a cerimônia foi marcada por muita emoção dos herdeiros de Janary, como sua viúva, filhos, netos e bisnetos. O lado amapaense dele foi reverenciado pela estruturação e preparação para o futuro do então Território Federal. Já o lado nacionalista tem como maior contribuição não deixar internacionalizar a Petrobras.

Eficácia

Muitos dos oradores da sessão de ontem no Congresso Nacional pesquisaram e apresentaram os números para reforçar os argumentos de que Janary foi um dos mais importantes políticos do Amapá. De escolas, hospitais e postos de saúde, estradas, Caesa, CEA, enfim, muitas obras importantes destacadas.


Posteridade

A sessão solene em homenagem ao primeiro governador do Território Federal do Amapá em Brasília, ontem, foi um grande sucesso. Pelos corredores do Senado as pessoas falavam sobre o estado e sua gente, o que é sempre bom. Esta foto histórica fechou a programação pelo Centenário de Janary.

Jeito de ser

O senador Randolfe Rodrigues recorreu a dados históricos e detalhes revelados no contato com os familiares do ex-governador, mas apontou que um dos maiores legados que Janary deixou para o Amapá foi outro, que não é feito de concreto nem cimento. “Ele foi o responsável pela construção do sentimento de amapalidade junto ao povo do Amapá”, disse.

Acervo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ficou tão tocado com a mobilização e alcance do centenário de Janary Nunes que determinou a publicação de um livreto com a íntegra da sessão solene da Câmara e do Senado. Com os discursos, registros fotográficos e documentos que marcam o Janary governador, embaixador, deputado e presidente da Petrobras.

História

Quem também discursou da tribuna foi o ex-governador do território do Amapá, Jorge Nova da Costa. Ele acabou por revelar coisas que nem os livros de história sabem contar, desde o primeiro contato que teve com Janary, quando Nova era agrônomo recém-formado. Emocionado, disse que sua primeira missão foi treinar professoras para abrir hortas nas escolas.

Constatação

Signatário do pedido de realização da sessão de ontem, o deputado federal Bala Rocha (PDT-AP) também procurou carregar nas cores da trajetória de Janary Nunes, o homenageado do dia. Bala acredita que apesar de ter tido seu pai militando nas correntes de oposição a Janary, à época, reconhece que não há como se contrapor ao reconhecimento atual, unânime, do estadista Janary.

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