Vice-presidente de órgão consultivo do Congresso Nacional sugere que veículos públicos busquem uma linguagem que seja compreendida e aceita pela juventude sem parecer propaganda
Os veículos públicos ligados aos Poderes Executivo e Legislativo devem dialogar para melhorar a comunicação com os jovens. A sugestão foi feita ontem pelo vice-presidente do Conselho de Comunicação Social do Congresso, Fernando Cesar Mesquita.
Sobre as manifestações populares que ocorrem no país desde junho, Mesquita propôs que a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), o Senado e a Câmara busquem uma linguagem que seja compreendida e aceita pelos jovens, mas ao mesmo tempo não soe como uma “propaganda”.
— Na crise atual, com as manifestações, ficou claro que a comunicação pública é ineficiente, no que diz respeito à aceitação das suas mensagens pelos jovens. A ideia de ter um programa para a juventude é importante — afirmou o ¬jornalista, ex-diretor da Secretaria Especial de Comunicação Social do Senado (Secs).
O conselheiro Jorge Coutinho, representante da categoria profissional dos artistas no conselho, cobrou a participação de brasileiros comuns, “sobretudo de negros e índios”, na programação da EBC. Ele disse que é preciso abrir espaço para o cidadão comum.
Jornal do Senado
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