terça-feira, 2 de julho de 2013

“Os estudantes derrubaram um presidente da República sem precisar de vandalismo”

O deputado federal Bala Rocha (PDT-AP) concedeu ontem uma esclarecedora entrevista ao programa Conexão Brasília, pela Diário FM, em que discorreu a respeito da viagem que fez à Europa há alguns dias, quando participou de conferência internacional sobre o trabalho. Na volta ao Brasil ele se deparou com as manifestações populares nas ruas, especialmente em Brasília, onde o parlamentar trabalha. Bala Rocha fala sobre como está observando a participação popular de reivindicar mudanças no país. Resignado, admite que a classe política precisa dar as respostas que as diversas classes sociais estão exigindo. Acompanhe os principais trechos da entrevista, a seguir.

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Diário do Amapá – O senhor esteve recentemente em Genebra, na Suíça, participando de uma conferência importante. Já refeito do fuso horário, encontrou por lá temperaturas mais amenas, de início de Verão, não é?
Bala Rocha – É. Lá em Genebra de fato o tempo estava bom, digamos assim. Mas o bom mesmo foi o resultado da conferência.

Diário – É uma conferência muito tradicional, com várias edições anuais, não é mesmo?
Bala – Exato. Acredito que essa era a 102ª edição da Conferência da Organização Internacional do Trabalho que trata sobre temas muito importantes para os trabalhadores do mundo todo.

Diário – E por que Genebra, a sede fica lá?
Bala – É a sede fica em Genebra, na Suíça, EUA é tido como um país neutro nessas questões. É um país onde existem muitas convenções que são assinadas, inclusive nós temos uma aqui com o Amapá, que foi o Laudo Suíço que foi assinado em 1900 com a mediação do Barão do Rio Branco sobre os limites das terras entre Brasil e França, ou seja, entre o Amapá e a Guiana Francesa.

Diário – Por acaso o senhor não visitou o local onde está o tombamento deste registro?
Bala – Não, não fui porque só fiquei cinco dias em Genebra, e nós nos concentramos mesmo nos debates. Neste ano, o principal tema foi a erradicação do trabalho infantil. No ano passado nós tratamos muito do trabalho escravo e da questão do trabalhador doméstico. Este ano nós também falamos muito sobre a questão do diálogo social e emprego verde. Eu acho que há um incentivo de que a indústria e as empresas em geral possam buscar meios de criar empregos mais adequados do ponto de vista ambiental.

(...)

Leia a entrevista completa no Diário do Amapá, clicando aqui.

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