Petista será questionado na CPI por supostos pagamentos de R$ 50 mil
Amanhã, quando estiver dando explicações à CPI sobre ligações de sua administração com Carlinhos Cachoeira, o governador Agnelo Queiroz (PT-DF) também terá de falar sobre uma outra suspeita. A oposição vai questionar o petista sobre suas relações com o laboratório Hipolabor, acusado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de cartel e falsificação de medicamentos. Grampos obtidos com autorização judicial durante a Operação Panaceia, desencadeada por órgãos de investigação de Minas Gerais, mostram que o laboratório recorria a Rafael de Aguiar Barbosa (atual secretário de Saúde do DF e ex-diretor-adjunto de Agnelo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa) para acelerar demandas na agência.
Nas conversas, um dos diretores do Hipolabor, Renato Alves da Silva, pede a um representante da empresa em Brasília, Francisco Borges Filho, que é ex-chefe de gabinete de Agnelo na Câmara, que acione Barbosa para que interfira num dos departamentos da agência em favor da empresa. Em nota, petista nega recebimento de dinheiro. Uma agenda apreendida na operação lista supostos pagamentos a Agnelo, no valor de R$ 50 mil. O ex-assessor disse se tratar de uma promessa de campanha do Hipolabor ao petista, mas sustentou que ela não se concretizou. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), adiantou que vai propor requerimentos para convocar à CPI os citados na investigação.
Amanhã, quando estiver dando explicações à CPI sobre ligações de sua administração com Carlinhos Cachoeira, o governador Agnelo Queiroz (PT-DF) também terá de falar sobre uma outra suspeita. A oposição vai questionar o petista sobre suas relações com o laboratório Hipolabor, acusado de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, formação de cartel e falsificação de medicamentos. Grampos obtidos com autorização judicial durante a Operação Panaceia, desencadeada por órgãos de investigação de Minas Gerais, mostram que o laboratório recorria a Rafael de Aguiar Barbosa (atual secretário de Saúde do DF e ex-diretor-adjunto de Agnelo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa) para acelerar demandas na agência.
Nas conversas, um dos diretores do Hipolabor, Renato Alves da Silva, pede a um representante da empresa em Brasília, Francisco Borges Filho, que é ex-chefe de gabinete de Agnelo na Câmara, que acione Barbosa para que interfira num dos departamentos da agência em favor da empresa. Em nota, petista nega recebimento de dinheiro. Uma agenda apreendida na operação lista supostos pagamentos a Agnelo, no valor de R$ 50 mil. O ex-assessor disse se tratar de uma promessa de campanha do Hipolabor ao petista, mas sustentou que ela não se concretizou. O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), adiantou que vai propor requerimentos para convocar à CPI os citados na investigação.
- Temos de investigar tudo e a todos. Quando um governador chega ao ponto em que chegou, com tantas denúncias, deveria se licenciar do cargo, para responder a elas - disse o líder do PPS na Câmara.
O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que vai solicitar à força-tarefa responsável pela Operação Panaceia, composta pelo Ministério Público, a Polícia Civil e a Receita Estadual de Minas, o compartilhamento das provas. Queiroz negou ter recebido qualquer repasse do laboratório Hipolabor ou tê-lo beneficiado.
Em nota, ele insinuou que as investigações conduzidas em Minas Gerais, Estado governado pelo PSDB, são uma trama de tucanos contra o governador. O deputado federal Fábio Ramalho (PV-MG), suspeito de receber pagamentos do Hipolabor e de intermediar interesses do laboratório na Anvisa, admitiu ter atuado junto à agência para marcar reuniões e agilizar processos da empresa, mas negou ter praticado tráfico de influência.
Em nota, ele insinuou que as investigações conduzidas em Minas Gerais, Estado governado pelo PSDB, são uma trama de tucanos contra o governador. O deputado federal Fábio Ramalho (PV-MG), suspeito de receber pagamentos do Hipolabor e de intermediar interesses do laboratório na Anvisa, admitiu ter atuado junto à agência para marcar reuniões e agilizar processos da empresa, mas negou ter praticado tráfico de influência.
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