Pelo menos até ontem pela manhã, a 10ª Zona Eleitoral de Macapá tinha registrado seis candidatos a prefeito da capital entre os sete que foram homologados em convenções. O candidato ausente do registro era o deputado federal Davi Alcolumbre, do DEM, que teve o nome aprovado em convenção realizada sábado, 7, como o candidato do partido a prefeito de Macapá, tendo a professora Jurema Seabra como vice. O sistema de computação do TRE-AP não registrou a chapa de Davi Alcolumbre porque o DEM colocou o PSDB na ata da convenção como partido aliado, quando antes essa legenda já tinha registrado chapa majoritária com candidatos próprios – professores Marco Antônio Ferreira de Melo, para prefeito, e professora Nelma Ribeiro, para a Vice-prefeitura. Essa situação pode inviabilizar a candidatura de Davi. O impedimento na 10ª Zona Eleitoral foi mais uma da consequências do imbróglio que envolve o DEM e o PSDB que em nível nacional se dão bem, mas no Amapá vivem de ponta. Conforme determinação nacional tucana, em Macapá o PSDB tinha que renunciar à pretensão de lançar o deputado estadual Michel JK como candidato a prefeito para apoiar Davi Alcolumbre, do DEM, e ao mesmo fazer aliança na chapa para vereadores. Todas as lideranças tucanas locais não acataram a determinação, de maneira que o PSDB resolveu fazer convenção e, de última hora, decidir lançar o professor Marco Antônio, como candidato, e não mais o deputado Michel JK. O presidente nacional do PSDB, deputado pernambucano Sérgio Guerra, oficiou ao TRE-AP que a convenção do partido em Macapá tinha sido anulada. Imediatamente a representação local da legenda entrou com recurso pela validação da convenção. A decisão judicial deve sair a qualquer momento. Enquanto isso, as seguintes pessoas permanecem como candidatas à Prefeitura Municipal de Macapá: Evandro Milhomen (PCdoB), Cristina Almeida (PSB), Clécio Luís (Psol), Roberto Góes (PDT), Marco Antônio (PSDB) e Genival Cruz (PSTU).
Nenhum comentário:
Postar um comentário