Por Jorge Bastos Moreno
Você já imaginou José Sarney pegar o violão para
dedilhar e cantar músicas do que ele chama de “primeira fase” do Chico Buarque
de Holanda, como “A Banda” e “Pedro Pedreiro”? Nem eu. Mas ele sempre fez isso
na intimidade do lar e repetia nas cantorias do saudoso amigo Saulo Ramos, que
costumava levar para São Paulo os principais cantores de roda do Nordeste. Na
festa de 60 anos da filha Roseana, a cantoria foi geral. A filha, fã de
carteirinha de Roberto Carlos, cantou e tocou as primeiras músicas do Rei. E o
pai abriu sua voz para interpretar o cancioneiro brasileiro, especialmente o do
João do Vale. É dele, por sinal, uma das músicas que Sarney mais gosta de
cantar: “Na Asa do Vento”.
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