segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sarney diz que Área de Livre Comércio dá vida econômica para o Amapá


Em pronunciamento gravado em Brasília e retransmitido durante a audiência pública voltada a se debater a Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS), no Plenário da Assembléia Legislativa (ALAP) nesta quinta-feira (06), o senador José Sarney (PMDB-AP) disse que a partir da criação desta área o Amapá editou uma nova história para sua economia. Sarney também se disse confiante de que a ameaça de acabar com os incentivos fiscais, no final deste ano, poderá ser afastada com a aprovação de um projeto de lei de sua autoria que vincula a renovação da ALCMS a todas as vezes que forem renovados os incentivos da Zona Franca de Manaus, a qual a área amapaense é vinculada. A autora do requerimento parlamentar que originou a audiência pública, deputada Marília Góes (PDT) havia convidado Sarney para palestrar no referido evento. Mas devido a compromissos anteriormente assumidos em Brasília, o senador optou por gravar o depoimento. Sarney é considerado o mentor e maior incentivador da criação da Área de Livre de Macapá e Santana. Em seu pronunciamento, ele lembrou o cenário em que se deu a criação da área, por força da Lei 8.387, de 30 de novembro de 1991. “Isso ocorreu antes de eu completar um ano de mandato como senador, pois ficava pensando o que poderia fazer para beneficiar o Amapá, que tinha uma economia apenas do contracheque”, disse o senador. Sarney lembrou ainda que o Amapá enfrentava racionamento de energia e que o comércio local dependia fundamentalmente do pagamento do funcionalismo público. “Naquele tempo também a vida era muito cara no Amapá, pois as mercadorias chegavam ao Estado pelo porto de Belém e de lá eram transportadas em barcos e balsas para o Amapá. Foi então que também trabalhei para a criação do Porto de Santana, com seu pátio de contêineres. Daí, passamos a trabalhar para atrair empresas que pudessem aproveitar os incentivos”, disse ele. José Sarney também disse que houve certa resistência de natureza política para a efetiva implantação da Área de Livre Comércio, mas que hoje ela representa a vida do Amapá. “Ela é a maior geradora de empregos, são mais de 10 mil empregos diretos. O comércio antes era estagnado, mas hoje as ruas estão cheias, gerando riqueza, é outro Estado”, disse ele, que lembrou que ela foi a última Área de Livre Comércio implantada no Brasil, que é signatário de acordo do Mercosul que impede a abertura de novas áreas de livre comércio. Por fim, Sarney se disse confiante de que agora que os 25 anos de incentivos estão chegando ao fim, não terá maiores problemas para renovar a ALCMS e com ela todas as vantagens comparativas do Amapá. “Recebi da própria presidente Dilma Rousseff garantias de que isso não vai acontecer, seja por força de lei ou até de medida provisória a nossa Área de Livre Comércio vai permanecer com o povo do Amapá”, concluiu.


Departamento de Comunicação – DECOM

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