sábado, 26 de setembro de 2009

Dalva Figueiredo lembra que Amapá contribuiu com meio ambiente


Dalva Figueiredo comemora avanço nas obras na BR-156, mas cobra providências para desabrigados pelas enchentes


O Amapá tem direito a compensações econômicas por contribuir com a preservação da floresta amazônica, defendeu em Plenário a deputada Dalva Figueiredo (PT-AP). Segundo a parlamentar, seu estado tem mais de 98% das florestas preservadas. Somente o Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaqui conta com 3,8 milhões de hectares, conforme informou a parlamentar.

Dalva Figueiredo relatou que era governadora na época da criação do parque pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, e apoiou a proposta. "Entendia que era um passo importante para a pesquisa e o desenvolvimento do estado, e foram dadas garantidas de compensações, sociais e econômicas", lembrou.

Mas hoje, passados sete anos, a deputada afirmou que os investimentos não são suficientes para atender às necessidades da população. "Todas as obras de infraestrutura estão com problemas, e nós temos pressa. Exigimos que o governo dê a atenção necessária ao estado que destinou muito mais de 3,8 milhões de hectares à conservação a Amazônia e permite que o Brasil discuta aqui e no exterior a preservação ambiental", cobrou.

Rodovia federal

No que se refere à BR-156, que corta o estado, a deputada relatou que as obras no trecho ao norte avançaram, "mas ainda não é o que o estado merece e precisa". Ela defendeu também a ampliação das obras ao sul do estado. "No sul, as dificuldades são muito maiores", informou, ao destacar que, na fronteira com o Pará, em Laranjal do Jari, o único caminho é uma estrada de terra no meio da floresta, viagem que não é possível fazer em menos de seis horas, ou de barco, o que pode levar até 48 horas.

Desabrigados

As obras para a construção de casas com recursos da Caixa Econômica Federal para atender à população desabrigada pelas enchentes, segundo Dalva Figueiredo, também enfrentam problemas. "Apesar de a obra contar com R$ 12 milhões previstos para sua realização, os trabalhos estão emperrados e não andam por causa da burocracia", acusou.

Outra obra que passa por dificuldades, conforme a parlamentar, é a do aeroporto de Macapá. Segundo disse, a obra foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento, tem recurso garantido, mas foi interrompida devido a problemas da empresa construtora com o Tribunal de Contas da União. "Queremos exigir a aceleração da obra e a superação dos problemas", reivindicou.

Leia a íntegra do discurso

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