segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fátima Pelaes participa de reunião com Michelle Bachelet

A diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, reuniu-se com a bancada feminina da Câmara e do Senado, na quarta-feira (14/12) para tratar de políticas de gênero para a América Latina. Bachelet defendeu uma a aprovação de uma política capaz de aumentar o percentual feminino no parlamento. Atualmente, dos 513 deputados brasileiros, apenas 45 são mulheres. No Senado são 12 mulheres para 69 homens. Ela citou cinco prioridades estratégicas para os governos e organizações sociais para a redução das desigualdades de oportunidades: aumentar a participação das mulheres na política, possibilita-lhes empoderamento econômico, ampliar a presença das mulheresem processo de paz nos países onde há conflitos, eliminar a violência contra as mulheres e inserir a questão de em planejamentos e orçamentos. “O Brasil tem uma presidenta, tem extraordinárias mulheres em postos importantes, porém, baixíssima representação no parlamento”, ressaltou Bachelet. O encontro aconteceu na sede da ONU Mulheres para o Brasil e o Cone Sul, em Brasília. Segundo Bachelet, apenas 19% dos parlamentares do mundo são mulheres e menos de 10% dos chefes de governo são do sexo feminino. Ao final da reunião, ela sugeriu as para parlamentares brasileiras trabalhares para aprovar a reforma política, principalmente, a inclusão da lista fechada, que na sua avaliação irá facilitar a entrada de mulheres na política. “A lista fechada apresentou bons resultados no Uruguai e Argentina. É importante a equiparação não somente para que haja mais mulheres na política, mas para que o parlamento brasileiro possa de fato representar a população que hoje tem 52% de mulheres”, disse. A deputada Fátima Pelaes, presidente Nacional do PMDB Mulher, ressaltou a importância da mobilização das mulheres para que possamos aprovar a Reforma Política e outras leis que beneficiam as mulheres. “Precisamos trabalhar juntas em nossos partidos, fortalecer as lideranças, empoderara nossas mulheres. O parlamento é a Casa de ressonância da sociedade, essa reforma tem que vir de fora para dentro”, ressaltou Pelaes.

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