O problema das drogas é universal. Ninguém ainda explicou por que se implanta esse mundo da auto-destruição, em que as pessoas se condenam a uma escravidão absoluta do sofrimento com a perda da autoestima e a dilaceração da alma, vivendo uma alucinação em busca da sublimação dos prazeres. Pior ainda, essa epidemia atinge em quase sua totalidade os jovens, meninos e meninas e para maior desgraça, os mais pobres, que sem dinheiro e dependentes do vício, marcham para a marginalidade e o terreno do crime. As estatísticas revelam que 70% dos crimes de homicídio ocorridos no Brasil estão, de uma maneira ou de outra, ligados à droga. Para lamento de todos nós, estes 70% dos que matam e morrem estão na faixa etária entre os 17 e 25 anos. Os jovens estão matando e sendo mortos. Depois da maconha e da cocaína, agora, de maneira avassaladora, surge o crack, a mais perigosa e nociva das drogas, de custo baixo e alto poder destrutivo, capaz de viciar na primeira vez. O problema tornou-se tão grave e com tanto poder de contágio que já não existe cidade, por menor que seja, em que não haja, não somente uma pessoa viciada, mas se formam comunidades que se reúnem em local público e ali se instalam. São as cracolândias que invadiram o Brasil para desespero das mães indefesas ao verem os filhos sendo destruídos e sem condições de salvá-los. Muitas opiniões se formam. Uns pedindo repressão, outros a descriminação das drogas, outros mais a denunciar que se trata de um problema de saúde pública. É tudo isso reunido, mas é também um problema de humanidade. Muitos estão se dedicando a esta causa, tentando atender e recuperar dependentes, principalmente entre religiosos de todos os credos e associações anônimas de pessoas de boa vontade e amor ao próximo. Agora mesmo
José Sarney foi governador, deputado e senador pelo Maranhão, presidente da República, senador do Amapá por três mandatos consecutivos, presidente do Senado Federal por três vezes. Tudo isso, sempre eleito. São 55 anos de vida pública. É também acadêmico da Academia Brasileira de Letras (desde 1981) e da Academia das Ciências de Lisboa
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