Proposta foi aprovada no Senado em agosto do ano passado
Líderes de partidos no Senado vão procurar deputados da legenda na Câmara para pedir agilidade na análise e votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/11 que altera o rito de tramitação das medidas provisórias no Congresso Nacional. A PEC foi aprovada no Senado em agosto do ano passado e, desde outubro, está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) foi designado relator. Na última semana, depois da primeira reunião de líderes, os senadores demonstraram preocupação com a chegada de um grande número de medidas provisórias que trancam a pauta e retardam a votação de matérias importantes. "A reclamação geral dos líderes é quanto às MPs. Todos, sem exceção, reclamaram que daqui a pouco virão várias MPs e teremos que votar no afogadilho. Enquanto isso, a PEC das MPs fica lá parada", disse o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA). A reclamação dos senadores quanto às votações apressadas de medidas provisórias é antiga. Eles reclamam que os deputados demoram para votar as MPs, usando quase todo o prazo de 120 dias para que esse tipo de matéria seja analisada. Com isso, é comum que as medidas cheguem ao Senado faltando menos de uma semana para que seus efeitos percam a validade, o que faz com que os senadores não tenham tempo suficiente de estudar os assuntos referentes à votação. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chegou a anunciar que iria deixar perder a validade por decurso de prazo as medidas provisórias que chegassem à Casa com menos de 10 dias para análise.
Negativa - O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), nega que esse tipo de procedimento ainda ocorra. Segundo ele, os de-putados têm sido mais ágeis para analisar as MPs e têm enviado as matérias com antecedência ao Senado. "Eles [senadores] não estão reclamando mais porque não estamos mais demorando para votar [as medidas]. Agora mesmo, enviamos para o Senado uma MP que só vai vencer em 17 de março", garantiu o líder. Vaccarezza também argumenta que a presidenta Dilma Rousseff tem usado menos esse recurso do Poder Executivo, que serve para garantir que uma medida entre em vigor imediatamente, enquanto o Congresso analisa o assunto referente a ela. "A Dilma está fazendo um terço do que faziam [os ex-presidentes] Fernando Henrique Cardoso e Lula [Luiz Inácio Lula da Silva]", alega. Segundo ele, nenhum líder partidário do Senado o procurou para pedir celeridade na votação da PEC das MPs. Atualmente, as MPs devem ser apreciadas pelo Congresso em até 120 dias, sob pena de perderem a eficácia. Mas a lei não estabelece prazos para cada casa analisar as matérias. A única definição é de que em 45 dias as medidas passam a trancar a pauta de votações da Casa onde ela estiver. Uma das alterações propostas pela PEC trata da análise dos critérios de admissibilidade da MP. Atualmente, é o plenário que determina se a medida atende aos pressupostos de urgência e relevância, previstos na Constituição. Pela proposta, a CCJ é que dará parecer quanto a isso. Se a proposta for aprovada pela CCJ da Câmara, ela será encaminhada a uma comissão especial que dará parecer sobre o mérito. Só depois, a PEC será votada no plenário da Câmara e, se receber alterações, voltará ao Senado.
Mais
A PEC, de autoria do presidente do Senado José Sarney, foi relatada na Casa por Aécio Neves (PSDB-MG) e aprovada por unanimidade. A proposta estabelece que as medidas provisórias perderão a eficácia se não forem aprovadas pela Câmara dos Deputados em até 80 dias. Caso sejam votadas e aprovadas dentro desse prazo, o Senado terá 30 dias para fazer o mesmo, sob risco de a medida também perder a validade. Caso os senadores façam alguma alteração no texto enviado pela Câmara, os deputados terão mais 10 dias para analisar as mudanças.
Estado do Maranhão
Informe-se sobre o debate acerca da “Reofrma Política”:
Folha de São Paulo - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Blog do Josias - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Portal Terra - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Valor On-line - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Agência Senado - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
G1 - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Agência Estado - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
G1 - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Folha Online - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Valor On-line - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Valor On-line - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Folha Online - Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
Valor Econômico - Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011
Revista Veja - Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011
O Estado de S.Paulo - Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011
O Estado de S.Paulo - Terça-feira, 22 de Fevereiro de 2011
Correio Braziliense - Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011
Valor Econômico - Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011
O Estado de S.Paulo - Segunda-feira, 21 de Fevereiro de 2011
O Estado de S.Paulo - Domingo, 20 de Fevereiro de 2011
O Estado de S.Paulo - Domingo, 20 de Fevereiro de 2011
O Globo - Domingo, 20 de Fevereiro de 2011
Folha de São Paulo - Sábado, 19 de Fevereiro de 2011
Folha de São Paulo - Sábado, 19 de Fevereiro de 2011
Correio Braziliense - Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011
Valor Econômico - Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011
Globo Online - Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011
Correio Braziliense - Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2011
O Estado de S.Paulo - Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2011
Diário de Pernambuco - Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2011
r7.com - Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2011
Globo Online - Quarta-Feira, 16 de Fevereiro de 2011
Mudanças em causa própria
Valor Econômico - Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2011
Valor Econômico - Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário