O cientista amazonense Alberto Santoro – e que lidera equipe brasileira na fronteira franco-suíssa em um dos maiores projetos científicos de vanguarda do mundo atualmente – será cantado em cordel. A iniciativa integra as realizações do Fórum Senado Brasil 2012, projeto do presidente José Sarney que busca envolver o legislativo e a sociedade brasileira, numa avaliação da primeira década do século XXI, como forma de se pensar o futuro. A publicação será distribuída em 29 de maio próximo no debate inaugural do fórum – com a presença do cientista-palestrante Santoro – cujo tema "Desafios Científicos do século XXI" tem como ponto de partida "o analfabetismo científico" no Brasil. Popularizar a ciência é sem dúvida o desafio primeiro, na avaliação dos idealizadores do evento. "A força do exemplo de Santoro é referência fundamental para a juventude brasileira", qualificou o presidente José Sarney sobre a trajetória do cientista, cuja biografia está encomendada ao cordelista potiguar Crispiniano Neto, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, autor de 12 livros e 150 folhetos de literatura de cordel nordestina publicados. Pós-graduado em Língua Portuguesa - Leitura e Produção de Textos, Crispiano é representante do Fórum dos Secretários de Cultura dos Estados do Brasil, na Câmara Setorial do Livro e Leitura. É também um dos escritores participantes de projeto de espírito similar, da Fundação Alexandre de Gusmão (do Ministério das Relações Exteriores) e que contou a vida de célebres diplomatas nacionais, em linguagem de cordel. Crispiano foi autor dos folhetos sobre a vida do "pai" e do "avô" da diplomacia brasileira, o Barão do Rio Branco e Alexandre de Gusmão respectivamente, e ainda de diplomatas como Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Gilberto Amado.
Física de Partículas na vida
"Em geral, os heróis são eleitos entre os que usam da espada ou do canhão para vencer batalhas. É preciso conhecer ícones da nossa história que buscaram soluções através da conciliação, pelo caminho da paz", aplaudiu Crispiano Neto, a respeito da feitura da biografia em versos do amazonense Santoro e que poderá ser a gênese de uma série sobre cientistas brasileiros neste formato. O físico lidera a equipe de brasileiros no LHC, Large Hadron Collider (foto), ou em português o Grande Colisor de Hádrons, da Organização Européia para a Pesquisa Nuclear (Cern). Lançado no final de 2008, trata-se do maior acelerador de partículas e o de maior energia existente no mundo. Os aceleradores de partículas possibilitam a concentração de alta energia em pequeno volume e em posições arbitradas e controladas de forma precisa. Um dos principais objetivos do LHC é tentar explicar a origem da massa das partículas elementares e encontrar outras dimensões do espaço. Os benefícios para a humanidade já existem desde que o mundo começou a fazer Física de Partículas e Aceleradores, segundo o próprio cientista amazonense Alberto Santoro, em entrevista ao blog "Big Bang em prosa": "Uma vasta gama de tipos de câncer já é tratado com muita eficiência com aceleradores, especificamente construídos para isto. Você desfruta de uma instrumentação médica que melhora muito as condições de vida e com ela descobrem-se doenças, como por exemplo, com as ressonâncias magnéticas. A evolução de toda a indústria eletrônica e computacional usa instrumentação inicialmente inventada para a Física de Partículas. As pessoas se espantam quando dizemos que ao tomar um líquido para fazer certas radiografias, que elas passam a ser bombardeadas por pósitrons e não sabem que isto é antimatéria. Não terminaríamos hoje de escrever sobre invenções vindas desse universo de instrumentação que usamos na Física de Partículas."
A Física de Partículas, estudada pela Mecânica Quântica (parte da Física Moderna), busca o fundamental, o nível mais básico da matéria e da natureza. Todo o nosso mundo visível se fundamenta nesse nível invisível das partículas elementares. A partícula elementar, por sua vez, é uma partícula da qual outras maiores são compostas. Por exemplo, átomos são feitos de partículas menores conhecidas como elétrons, prótons e nêutrons. Os prótons e nêutrons, por sua vez, são compostos de partículas mais elementares conhecidas como quarks. Um dos mais notáveis objetivos da física de partículas é encontrar as mais elementares (ou as co-denominadas partículas fundamentais), as quais constroem todas as outras partículas encontradas na natureza, e não são elas mesmas compostas de partículas menores.
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A Física de Partículas, estudada pela Mecânica Quântica (parte da Física Moderna), busca o fundamental, o nível mais básico da matéria e da natureza. Todo o nosso mundo visível se fundamenta nesse nível invisível das partículas elementares. A partícula elementar, por sua vez, é uma partícula da qual outras maiores são compostas. Por exemplo, átomos são feitos de partículas menores conhecidas como elétrons, prótons e nêutrons. Os prótons e nêutrons, por sua vez, são compostos de partículas mais elementares conhecidas como quarks. Um dos mais notáveis objetivos da física de partículas é encontrar as mais elementares (ou as co-denominadas partículas fundamentais), as quais constroem todas as outras partículas encontradas na natureza, e não são elas mesmas compostas de partículas menores.
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