O presidente José Sarney registrou hoje na presidência da sessão ordinária do Senado, o "exemplo brilhante" na magistratura nacional de Cesar Asfor Rocha, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), associando-se às palavras de vários senadores que também se posicionaram, da tribuna, a respeito. Lembrando sua "inteligência extraordinária", destacou, sobretudo, sua ação de digitalização de todos os processos, acabando com o papel naquela corte, tarefa que foi cumprida por mais de 300 deficientes que o ministro incorporou ao STJ, relatou. Sarney participou ontem de homenagem a Asfor Rocha, por seus 20 anos de atividades ininterruptas no tribunal (foto), onde foi o único ministro a ocupar todos os cargos destinados aos membros da Casa. O senador Agripino Maia, líder do DEM, emendou que assim como Sarney primou pela modernidade, criando a TV, a rádio e o Jornal do Senado – "a partir de quando o Brasil soube quem é quem na Casa" – o ministro Asfor Rocha agilizou os processos no STJ. Vários outros senadores também fizeram sua homenagem da tribuna, a partir do pronunciamento de Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem Sarney cumprimentou pela iniciativa. Na solenidade, o retrato de Asfor Rocha foi incluído na Galeria dos Presidentes do STJ. Ele recebeu uma placa do presidente do tribunal, Ari Pargendler, na qual destaca Asfor como um "exemplo de dedicada cidadania". Foram lançadas no evento, seis obras, entre elas uma coleção escrita por 63 juristas, "Estudos jurídicos em homenagem ao ministro Cesar Asfor Rocha", em três volumes. Também estiveram presentes, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, o ministro do STJ e presidente da Comissão de Juristas que revê o Código Penal no Senado, Gilson Dipp, e vários senadores, entre outros.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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