sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Marco Maia ganha apoio de mais 11 partidos e soma 21 legendas aliadas

De todos os partidos com representação na Câmara, o candidato só não acertou o apoio do Psol, que vai definir posição na próxima segunda-feira.

Rodolfo Stuckert
Marco Maia (5º E/D) disse que, se for eleito, vai priorizar a votação de projetos de autoria de deputados.

A candidatura do deputado Marco Maia (PT-RS) à Presidência da Câmara ganhou, nesta quarta-feira, o apoio oficial de 11 partidos: PMN, PTB, PSC, PV, PRB, PHS, PRTB, PTC, PSL, PTdoB e PRP. Outras 10 legendas já tinham declarado apoio ao candidato, que agora tem a seu favor 21 dos 22 partidos com representação na Câmara. Apenas o Psol ainda não anunciou o apoio a qualquer candidato, mas Marco Maia disse que vai conversar com a Executiva do partido em busca desse último aliado. O Psol realiza reunião na próxima segunda-feira (31) para definir a posição da legenda.

Maia minimizou o impacto da candidatura avulsa do deputado Sandro Mabel (PR-GO) sobre a sua campanha. Segundo o petista, candidaturas avulsas são legítimas e regimentais. Ele pediu, no entanto, que deputados respeitem, em seus votos, o princípio da proporcionalidade partidária, segundo o qual os cargos da Mesa Diretora são divididos de acordo com o tamanho das bancadas. “A proporcionalidade na divisão dos cargos é a afirmação do processo de valorização do Congresso Nacional e a materialização do resultado dos partidos nas urnas”, argumentou.


Propostas

Durante as reuniões que teve com as lideranças ao longo do dia, Marco Maia disse que, se eleito, vai valorizar o trabalho dos deputados, priorizando a votação de projetos de autoria de parlamentares. “Não é correto que um deputado fique quatro, oito ou 12 anos aqui sem que tenha um só projeto votado.”

O combate à pobreza e as reformas tributária e política serão, segundo o candidato, os temas mais relevantes da agenda legislativa dos próximos anos, além de outros projetos que possam fazer parte de uma “agenda positiva” do Congresso. “Podemos construir acordos e consensos que promovam o avanço desses grandes temas”, avaliou.


Espaço

Além disso, Maia disse que vai encomendar um estudo sobre a ocupação dos espaços físicos da Casa, em função da reivindicação dos partidos menores por gabinetes maiores. Segundo ele, há uma “disputa fratricida” por salas e é necessário otimizar os espaços existentes.

Maia não se comprometeu, no entanto, com a construção de um novo anexo, que acomodaria novos gabinetes e órgãos administrativos. Segundo ele, o projeto da licitação do novo prédio está em andamento, mas a definição sobre a execução da obra deve ser feita em um outro momento, fora do contexto eleitoral. “É uma questão administrativa da Casa que será discutida no devido tempo com os líderes e com os parlamentares sobre a conveniência de se realizar ou não um projeto desta magnitude”, disse Maia.

Reportagem – Carol Siqueira/SR

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