O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), confirmou, nesta sexta-feira (28), que aceitou a indicação do seu partido e será candidato à presidência da Casa para o biênio 2011/12, como havia afirmado ontem à Folha de S. Paulo.
Sarney afirmou que aceitar a indicação de seu nome pelo PMDB para dirigir a Casa pela quarta vez será um sacrifício.
- Já fui presidente algumas vezes e hoje eu já tenho certa idade. Para mim, é uma carga de trabalho muito grande dirigir uma casa política, colegiada e, ao mesmo tempo, com grandes problemas na área administrativa - disse ele.
De acordo com o presidente, apesar das dificuldades, a sua expectativa é de poder ajudar o Senado e o país à frente da presidência da Casa. Segundo Sarney, o Senado deve se dedicar em 2011 à discussão de problemas que aguardam a decisão do Congresso Nacional e que foram prejudicados em 2010 por se tratar de um ano eleitoral.
- Ano passado foi um ano político, um ano atípico, um ano de reeleição. A predominância da pauta política dominou os trabalhos do Congresso. Este ano, estamos começando o governo com um trabalho novo. Acho que o grande enfoque será a discussão de problemas que estão esperando uma decisão do Congresso Nacional - afirmou Sarney.
Dentre os temas que devem merecer atenção do Senado este ano, Sarney destacou a busca de soluções para as enchentes que atingiram as regiões Sul e Sudeste do país e a reforma política.
Eu acho que se não faz [a reforma política] no primeiro ano de cada legislatura, não se faz mais – assinalou.
Sarney afirmou que aceitar a indicação de seu nome pelo PMDB para dirigir a Casa pela quarta vez será um sacrifício.
- Já fui presidente algumas vezes e hoje eu já tenho certa idade. Para mim, é uma carga de trabalho muito grande dirigir uma casa política, colegiada e, ao mesmo tempo, com grandes problemas na área administrativa - disse ele.
De acordo com o presidente, apesar das dificuldades, a sua expectativa é de poder ajudar o Senado e o país à frente da presidência da Casa. Segundo Sarney, o Senado deve se dedicar em 2011 à discussão de problemas que aguardam a decisão do Congresso Nacional e que foram prejudicados em 2010 por se tratar de um ano eleitoral.
- Ano passado foi um ano político, um ano atípico, um ano de reeleição. A predominância da pauta política dominou os trabalhos do Congresso. Este ano, estamos começando o governo com um trabalho novo. Acho que o grande enfoque será a discussão de problemas que estão esperando uma decisão do Congresso Nacional - afirmou Sarney.
Dentre os temas que devem merecer atenção do Senado este ano, Sarney destacou a busca de soluções para as enchentes que atingiram as regiões Sul e Sudeste do país e a reforma política.
Eu acho que se não faz [a reforma política] no primeiro ano de cada legislatura, não se faz mais – assinalou.
Psol pode lançar candidaturas independentes
Os parlamentares do Psol na Câmara e no Senado anunciaram, nesta quinta-feira, que o seu partido manterá uma postura de independência na próxima legislatura. De acordo com o deputado Ivan Valente (SP), apesar de ser oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff o partido também não se filia ao que chama de “oposição de direita”. O Psol vai decidir na segunda-feira (31) se lança candidatos independentes às Mesas DiretorasA Mesa Diretora é a responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara. Ela é composta pelo presidente da Casa, por dois vice-presidentes e por quatro secretários, além dos suplentes de secretários. Cada secretário tem atribuições específicas, como administrar o pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º). da Câmara e do Senado. Em relação à disputa pelas Presidências das duas Casas, Valente afirmou que o partido não apoia nem a candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP) nem a do deputado Marco Maia (PT-RS), tampouco a do deputado Sandro Mabel (PR-GO). Segundo o deputado eleito Jean Willys (RJ), o fato de o Psol não apoiar nenhuma das candidaturas não significa deixar de reconhecer que há diferenças muito grandes entre os parlamentares e o que eles simbolizam. Os parlamentares afirmaram que o partido não discute nomes, e sim um programa que pretende recuperar a austeridade e o papel de protagonista do Congresso e resgatar o “papel ético do Legislativo na República”.
Identidade
O senador eleito Randolfe Rodrigues (AP) explicou que o partido vai procurar parlamentares com os quais o Psol acredita ter identidade ideológica e que também foram aliados da legenda em lutas consideradas fundamentais, como o resgate da ética no Senado. A esses parlamentares, será apresentado o programa de oito pontos considerados relevantes pelo Psol. Na Câmara dos Deputados, o Psol propõe, entre outros pontos, a votação de propostas de autoria parlamentar em detrimento das medidas provisórias; a adoção do orçamento impositivo; a votação da reforma política com financiamento público de campanhas; e a democratização dos meios de comunicação. Valente afirmou que, apesar de o partido não votar em nenhum dos candidatos oficiais, o Psol não vai deixar de exigir as mesmas condições e prerrogativas concedidas no Parlamento aos outros partidos para o exercício dos mandatos. “Não vamos aceitar retaliação”, afirmou. “A questão é política, não é pessoal; é uma questão de demarcação de espaço político”, explicou.
Reportagem – Vania Alves Edição – João Pitella Junior
O PMDB vai oficializar a candidatura de Sarney na segunda-feira. O PT quer ocupar a vice-presidência do Senado em sistema de rodízio. A escolha para a presidência das comissões também mobiliza os partidos, mas não há consenso sobre o critério de proporcionalidade a ser adotado. Confira matéria da TV Senado sobre o assunto.
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