Em reunião de bancada na tarde desta segunda-feira (31), o PMDB indicou o atual presidente do Senado, senador José Sarney (AP), para presidir a Casa por mais dois anos. Na mesma reunião, o senador Renan Calheiros (AL) também foi reconduzido à liderança do partido, que ocupa atualmente. Em entrevista coletiva após a reunião, o líder do PMDB enfatizou "grande demonstração de unidade" do partido, que, segundo ele, aprovou as duas indicações pela unanimidade dos presentes. Dos 20 senadores do partido que tomam posse nesta terça-feira (22), apenas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS) não foram à reunião. Citando os dois ausentes, Renan disse que procurará sempre ouvir todos os senadores do partido e que o pensamento do líder refletirá o pensamento de toda a bancada. E, sempre que possível, procurará uma posição consensual para o partido no Senado. O senador afirmou que a atuação do partido no Senado terá como objetivos a aprovação de uma reforma política, de uma reforma tributária e de leis que visem a desoneração da folha de pagamento das empresas e a ações que levem à descentralização da economia. Renan disse ainda que, pelo critério da proporcionalidade partidária previsto no regimento do Senado Federal, o partido terá direito a três cargos na Mesa Diretora. A escolha desses cargos dependerá da escolha dos outros partidos. Segundo ele, o PT deve escolher a 1ª Vice-Presidência, e o PSDB, a 1ª Secretaria. A divisão da presidência das comissões temáticas deverá se dar, de acordo com Renan Calheiros, "em 10 ou 15 dias". O senador disse que o partido deverá pedir, para iniciar a divisão, a Presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O líder afirmou que, pelo mesmo critério de proporcionalidade, o partido terá direito a presidir três comissões.
José Paulo Tupynambá / Agência Senado
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