sábado, 10 de dezembro de 2011

Cartas para a imprensa

Data:09.12.11
Veículo:O Estado de SP
Nelson Motta
Dramas e comédias do poder

(...) No Brasil da ditadura nunca se ousou, por motivos óbvios. Imaginem uma minissérie com um general presidente? Mas a história de Collor daria uma boa ficção, com reviravoltas emocionantes, a CPI, o dia das camisas pretas, o impeachment, e até um assassinato misterioso no final: quem matou PC Farias? Já a história que começa nas Diretas Já e vai à eleição de Tancredo, sua agonia e morte, e termina com a posse de Sarney, seria tão absurda que dificilmente um espectador estrangeiro acreditaria nela, seria inverossímil. O governo Sarney só poderia ser ficcionalizado em forma de chanchada.
ESCLARECIMENTO
Sobre artigo de Nelson Motta publicado nos jornais O Globo e O Estado de São Paulo

Sr. editor,

Nelson Motta, como de hábito, cita o nome do senador José Sarney no seu artigo de hoje (09/12/11). Não cabe discutir a opinião do articulista, nem seu rotineiro costume de desqualificar o senador. Mas assim como se opina, também se lamenta. Desta vez, sua capacidade de síntese extrapolou o bom senso. Determina que “O governo Sarney só poderia ser ficcionalizado em forma de chanchada”.
A restituição das eleições diretas para presidência da República e prefeitos de capitais; a extinção da censura prévia; a legalização de todos os partidos políticos; a restauração da liberdade sindical e a criação do SIAF (que ainda hoje é considerado o meio mais eficiente de se averiguar nossas contas públicas), só poderiam “ser ficcionalizados em forma de chanchada”?
Secretaria de Imprensa do Gabinete Presidência do Senado

Data:09.12.11
Veículo:O Estado de SP
Senado adia reforma que pouparia R$ 150 milhões

(...) A primeira foi prometida em 2009, quando o presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), estava envolvido em suspeitas de fraudes em sua gestão. Foi contratado um estudo da Fundação Getulio Vargas, mas Sarney considerou as sugestões inadequadas. (...)
ESCLARECIMENTO
Recorrentes informações inverídicas
Senhor Editor,


A matéria “Senado adia reforma que pouparia R$ 150 milhões”sustenta versão falsa: a de que o presidente José Sarney contratou estudo da Fundação Getúlio Vargas porque “estava envolvido em suspeitas de fraudes em sua gestão”.
Não há nas quatro gestões de José Sarney à frente do Senado Federal uma única comprovação sobre as ditas “suspeitas de fraudes”, a ele atribuída.
No que se refere aos chamados “Atos Secretos”, tão logo tomou conhecimento, José Sarney mandou abrir sindicância para apurar denuncias e todos envolvidos foram punidos.

Fernando Cesar Mesquita
Secretaria de Imprensa da Imprensa da Presidência do Senado Federal

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