sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Congresso reúne centenas de pessoas para debater sobre Igualdade Racial

Com o tema "Negros compartilhando o poder", a UNEGRO promoveu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília (DF) o 4º. Congresso Nacional da União de Negros e Negras pela Igualdade, que reúne cerca de mil pessoas para debater a questão racial. O encontro que reuniu em sua abertura mais de 700 pessoas vindas de todo Brasil, contou com a presença de importantes personalidades nacionais e internacionais, entre eles o representante do Ministério das Relações exteriores, Paulo de Andrade Pinto, Subsecretário Geral Político III, diplomata de relações exteriores do Brasil com áfrica e Oriente Médio; Odorico Monteiro, Consultor do Ministério da Saúde; o Ministro Interino da SEPPIR, Mario Teodoro; Eloi Ferreira de Araújo, Presidente da Fundação Palmares; Severine Macedo, Secretária Nacional de Juventude, Dep. Luiz Alberto (PT), o Ministro da Diáspora Negra do Senegal, Amador Lamine Faye, do Embaixador Abdul Aziz representando os países Senegal, Marrocos, Mauritânia e Guiné Bissau; e do deputado Evandro Milhomen pelo PCdoB. Como representante do partido, Milhomen iniciou sua saudação aos participantes do congresso destacando a realidade racista ainda vivida nos dias de hoje. "A realidade mostra que ainda hoje são mantidos cenários de exploração e desigualdade racial vistos em favelas e cortiços e no cotidiano da vida de afrodescentes", disse ele. Lembrou a criação do Estatuto da Igualdade Racial, que considera um avanço no combate a injustiça racial no país e ressaltou o que acredita ser ações positivas para garantir o direito à Igualdade Racial. "Ampliar e melhorar os acessos à educação de qualidade, no mercado de trabalho, investimentos em comunidades quilombos e eliminação da exclusão e violência social", finalizou Milhomen. O encontro foi promovido pela UNEGRO,  uma organização do movimento negro fundada em 14 de julho de 1988, em pleno processo de redemocratização do país, e tem como objetivo combater o racismo e toda forma de discriminação e opressão social. Os seus 23 anos de existência são marcados pela defesa da vida, cidadania e igualdade de oportunidades para a maioria da população brasileira.

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