segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Debate propõe desfecho imediato para o projeto de manejo do Maracá-AP

Reunião com parte dos setores envolvidos para aprovação do projeto de manejo do Maracá – AP, debate as etapas e o momento para aprovação do projeto, que pretende, gerar renda familiar aos mais de mil e quinhentos assentados da região. A Vila Maracá é uma reserva ambiental e faz parte do município de Mazagão. Há mais de cinco anos, líderes da região batalham para conseguir a autorização necessária para o manejo florestal sustentável de uso múltiplo. O representante dos extrativistas e consultor do SEBRAE, Alex Ferreira, trabalha no projeto há 4 anos e explica que, o manejo florestal sustentável de uso múltiplo na região tem um ciclo de 25 anos e que, de acordo com o projeto, é necessário manusear 5 mil hectares por ano para abranger a área total da reserva com cerca de 200 mil hectares. “A consultoria ajudou a realizar todos os pré-requisitos solicitados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Já fizemos a nossa parte. Em março esgota o prazo para o manejo na região. Se perdermos, o projeto perde a sustentabilidade.”, argumentou Alex. A deputada Fátima Pelaes conheceu o projeto em Brasília, quando foi apresentado para a Bancada Federal do Amapá no Congresso Nacional. Desde então, acredita na causa e faz o possível para gerar o desenvolvimento sustentável dos assentados. “Acompanho esse projeto e sei do compromisso social e ambiental que esses extrativistas têm. Já temos muito tempo de luta e todas as etapas já foram cumpridas. Precisamos encerrar esse ciclo longo e viabilizar um projeto que beneficiará milhares de famílias, adotando políticas de responsabilidade sócio-ambiental.”, reforçou Fátima Pelaes. Esse pode ser o segundo maior projeto sustentável do mundo e o presidente da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Maracá (ATEXMA), Sr. Francisco Vieira, fala da responsabilidade do projeto para a comunidade. “Sabemos o quanto é importante proteger nossos recursos da natureza. Queremos dar uma vida melhor as nossas famílias e ensinar aos nossos filhos e netos como trabalhar sem prejudicar o meio ambiente. O Maracá é uma concessão coletiva, 90% dos nossos moradores apoiam e aguardam essa definição há anos.”, ressaltou o líder extrativista. Estiveram presentes na reunião o Deputado Eider Pena, extrativistas do Maracá e a superintendente e técnicos do Incra. Ao final do debate foi definido a realização de notificações a partir do dia 5 de janeiro de 2012, com a participação de funcionários do Incra, além da visita da superintendente no dia 18 deste mês, para a entrega de fomentos do Governo Federal. A próxima assembleia está prevista para o dia 27 de janeiro.

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