O ex-senador Gilvam Borges (PMDB) defendeu, ontem, que a oposição em Macapá apresente um número reduzido de candidatos a prefeito para ter condições de sustar a hegemonia do PSB no estado, que começa a ter influência com a presença da família Capiberibe no poder. Gilvam deu a declaração ao ser reconduzido à presidência regional do PMDB, por unanimidade, ontem, durante a Convenção Estadual da legenda realizada das 8h às 17h na sede do partido na avenida Procópio Rola entre as ruas Manoel Eudóxio Pereira e Hildemar Maia, bairro de Santa Rita.
O líder peemedebista acha exorbitante a lista atual de 12 pré-candidatos a prefeito da capital, além da pré-candidatura do PSB. Reconhecido como grande estrategista político e eleitoral, Gilvam entende que se for mantido o número atual de postulantes à Prefeitura de Macapá, o PSB já entrará na campanha com 30% dos votos, o que inevitavelmente levará o partido para um segundo turno com amplas possibilidades de vitória. O ex-senador preferiu não se pronunciar acerca da estratégia que está sendo montada pelo PMDB, visando as próximas eleições municipais. “O PMDB é decisivo no que tange ao confronto com o PSB, ou seja, se o trabalho for bem realizado no contraponto e com uma oposição responsável, o PSB será retirado do poder em 2014; caso contrário, ficará por uma década ou mais”, analisou o estrategista. Gilvam Borges informou que na segunda quinzena de janeiro de 2012 será lançado o governo paralelo dirigido por ele mesmo e que terá como um dos carros chefes a construção de 25 mil casas populares. O político inclusive garantiu que em 27 de janeiro será entregue a primeira casa popular das 25 mil previstas pelo futuro governo paralelo. Gilvam não falou sobre a localização da casa, porém destacou que será a primeira das muitas surpresas positivas a serem concretizadas pelo governo que implantará paralelamente ao oficial de Camilo Capiberibe.
Ex-senador é reconduzido à presidência do PMDB, por unanimidade
Das 8h às 17h de ontem, na sede do partido, o PMDB realizou a sua Convenção Estadual para renovar direção regional da Comissão Executiva da legenda, Conselho Fiscal, Conselho de Ética e Fundação Ulisses Guimarães. O ex-senador Gilvam Borges foi unanimemente reconduzido ao cargo de presidente da Comissão Executiva peemedebista, tendo o ex-deputado federal Jurandil Juarez como primeiro vice presidente; deputado estadual Dalto Martins, segundo vice presidente; e o conselheiro do Tribunal de Contas, Amiraldo Favacho, como terceiro vice presidente. O deputado Dalto Martins também foi confirmado como líder da bancada do partido na Assembleia Legislativa. O ex-senador Gilvam Borges se manifestou honrado com a sua recondução à presidência do PMDB, entendendo que a decisão unânime dos convencionais da legenda é um reconhecimento que lhe traz conforto por isso significar que a sua liderança é confiável. O novo primeiro vice presidente peemedebista, ex-deputado federal Jurandil Juarez, afirmou que a única baixa sofrida pela legenda foi a lamentável saída do articulista e escritor César Bernardo da presidência da Fundação Ulisses Guimarães, forçado pela sua frágil condição de saúde e decisão própria. "Reconhecemos o grande trabalho feito por César Bernardo à frente da Fundação Ulisses Guimarães, e esperamos que superado o problema que hoje ele enfrenta, retornará às lides peemedebistas, quando será recebido de braços abertos", acentuou Jurandil Juarez.
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