terça-feira, 6 de dezembro de 2011

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Às vésperas de uma cúpula que visa a atacar na raiz os problemas da crise da dívida, a agência de classificação de risco Standard & Poor"s (S&P) colocou em perspectiva negativa, para um possível reabaixamento, a nota de 15 países do bloco - inclusive os "AAA", como Alemanha, França e Holanda. Só ficaram fora a Grécia, que tem a pior nota na região, e Chipre, que já estava sob revisão para rebaixamento. A nota é usada para orientar investidores sobre o grau de risco de títulos postos à venda no mercado. Quanto mais baixa a nota, mais altos os juros exigidos pelos investidores para comprar os papéis. O anúncio foi feito horas depois de o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, informarem que chegaram a um acordo para o novo tratado para a União Europeia (UE) e salvar o euro.


O governo decidiu acabar com a entrega da declaração do Imposto de Renda das empresas até 2014. Outros sete documentos hoje exigidos serão gradualmente extintos pela Receita, que também vai adotar medidas para simplificar o PIS/Cofins. O objetivo é racionalizar o sistema tributário, uma promessa de governo de Dilma


A agência de classificação de risco Standard & Poor"s alerta que pode rebaixar as notas de crédito de 15 países da zona do euro, incluindo Alemanha e França, obrigando Paris e Berlim a apressarem um acordo para criar um novo tratado europeu e refundar o bloco de forma a exigir maior disciplina orçamentária e punir quem acumular dívidas. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, chegou ontem a um entendimento com a chanceler Angela Merkel sobre um novo desenho para a União Europeia, no primeiro capítulo do que promete ser uma semana decisiva para salvar o euro. A decisão da S&P inclui o triplo AAA que orgulhosamente mantinham Alemanha, França, Holanda, Áustria, Finlândia e Luxemburgo. Na maioria dos casos, essa medida é um aviso prévio de um rebaixamento que ocorre três meses depois


No mesmo dia em que França e Alemanha anunciaram um acordo para impor maior disciplina fiscal às nações da Zona do Euro — providência que tenderia a abrir uma perspectiva de solução para a crise de dívida que assola a região — uma nova ameaça foi lançada sobre a já combalida economia europeia. A agência de classificação de risco Standard & Poor"s (S&P) colocou em perspectiva negativa os títulos emitidos por nada menos do que 15 países dos 17 países do bloco, incluindo os bônus franceses e alemães, detentores até agora da classificação máxima "AAA" no ranking. A decisão significa que a dívida desses países pode ser rebaixada nos próximos 90 dias, levando os governos a ter que pagar juros mais altos para se refinanciar no mercado.


As 73 empresas estatais federais chegam ao fim do ano sem cumprir o cronograma de investimentos recorde de R$ 108 bilhões traçado para 2011. Os atrasos são generalizados e abrangem grandes obras da Petrobras, hidrelétricas e linhas de transmissão tocadas pelas 15 empresas do grupo Eletrobras, aeroportos e os portos públicos mais movimentados do país. De janeiro a outubro, o gasto das estatais com os projetos de expansão somaram R$ 62,2 bilhões, 57,6% do total. O balanço indica que elas não têm como cumprir o programado nos dois meses restantes do ano. A Petrobras apresenta o menor nível de execução dos últimos três anos. O baixo dinamismo impedirá a companhia de utilizar a cifra recorde de R$ 91,3 bilhões em projetos de investimentos programados para o ano. Do total, foram utilizados R$ 55,8 bilhões até outubro, ou 61%. Em igual período de 2010 e 2009, a execução foi de 74% e 73%, respectivamente.

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