segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

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No primeiro plebiscito da história do Brasil sobre a divisão de um estado, a população do Pará disse não à proposta. Por volta das 22h, quando 98% dos votos já estavam apurados, 66,6% haviam rejeitado a criação de Carajás e 66% descartaram o estado de Tapajós. O resultado vai representar uma economia de R$2,8 bilhões em custeio e manutenção da máquina pública, sem contar a construção de palácios e prédios para abrigar as novas burocracias, o que poderia elevar a conta a cerca de R$3,8 bilhões.


O combate à mudança climática teve seu maior avanço político desde o Protocolo de Kyoto, em 1995. A conferência de Durban (África do Sul) lançou a base de um acordo contra as emissões de gases-estufa no planeta inteiro após 2020. O acerto obrigará todos os países do mundo, incluindo os dois maiores poluidores (EUA e China), a cumprir metas de redução


Representantes de 200 países reunidos na 17ª Conferência do Clima da ONU (COP-17) em Durban aprovaram um pacote que prorroga o Protocolo de Kyoto, viabiliza o Fundo Verde Climático e cria um roteiro para o futuro acordo global, que vigorará a partir de 2020, com metas obrigatórias para todos os países reduzirem as emissões de gases-estufa. Será a primeira vez que Estados Unidos e China, os maiores poluidores do mundo, terão compromissos para cortar as emissões de CO2.


Dinheiro não vai faltar. De acordo com as estimativas, o valor disponível para financiar a aquisão de imóveis prontos, construções e reformas é recorde: R$160 bilhões. Nada menos que 23% a mais do que aplicado até o fim deste ano. A previsão da Câmara Brasileira de Construção Civil (Cbic) e da Caixa Econômica Federal é de que esses recursos financiem cerca de 1,6 milhão de unidades até dezembro de 2012 em todo o Brasil


O atraso nas Rodadas de Licitação de blocos exploratórios de petróleo e gás criou um vazio na extensão de áreas sob exploração no país. Há apenas dois anos, em 2009, o Brasil tinha 341 mil km2 sob concessão. Em 2012, essas áreas já cairão para um terço - 114,3 mil km2 - se novos leilões não forem feitos, quantidade que minguará ano a ano até chegar a 8,6 mil km2 em 2015. Com isso, a capacidade potencial de produção crescerá abaixo do previsto. A redução no volume de áreas sob concessão decorre da ausência de novas rodadas. A última foi em 2008 e as descobertas dos campos gigantes do pré-sal, que vieram a público em 2007, paralisaram até a concessão de novas áreas em águas rasas ou em terra. A 11ª Rodada foi autorizada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em abril, mas a data depende de uma decisão direta da presidente Dilma Rousseff.

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