O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, recebeu nesta segunda-feira, 13, no Palácio do Setentrião, o presidente da empresa inglesa Permian Basin Royalty Trust, Stephen Rumsey, acompanhado de sua equipe. Na reunião, foram debatidos pontos para cooperação técnica entre o Estado e corporação estrangeira. Também participaram do encontro a diretora presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ana Euler, o procurador geral do Estado, Antônio Kleber e o secretário de Estado do Meio Ambiente, Grayton Toledo. Conforme Grayton Toledo, se consolidada, a parceria com a Permian no Amapá trará benéficos ao Estado, por conta da experiência da empresa no mercado de carbono mundial e a consolidação deste negócio nos grandes centros do planeta. De acordo com o secretário, a cooperação viabilizará o tipo de empreendimento chamado "Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD)", no Estado, que consiste na exploração do crédito carbono com conservação ambiental. Segundo a titular do IEF, após uma reunião entre a Permian e os gestores de órgãos presentes, foi acordado que será formulado um arcabouço jurídico e técnico similar ao do estado do Acre, onde, segundo os gestores presentes, houve avanços na implementação do REDD. Ana Euler frisou que a medida visa à assinatura de um Memorando de Entendimento entre Estado e a empresa britânica, prevista para abril de 2012, que promoverá a cooperação técnica. Ela ressaltou que os avanços do estado do Acre nortearão o Amapá no processo. "O REDD ainda não foi regulamentado, por isso trabalharemos mecanismos para a construção deste arcabouço, a exemplo do Acre, para desenvolver o nosso mercado voluntário, que são empresas que aceitam créditos de florestas para compensar emissões. O Amapá será beneficiado com este novo mecanismo, já que o governo do Estado e Permian têm interesses em comum, que é a conservação da floresta, finanças e ciência para a promoção do desenvolvimento sustentável local", ponderou Ana Euler. Ao final do encontro, ficou acordado que os órgãos ambientais do Estado trabalharão em conjunto para a adaptação dessa estrutura e atuarão, cada instituição dentro de sua área, para atender os requisitos legais e técnicos da estrutura necessária para consolidar a parceira. Assim como uma proposta financeira viável para o Estado e para a Permian, culminando em uma ação contínua na construção de etapas para Estado e investidor avançarem na cooperação técnica. (...)
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