quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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A presidente Dilma Rousseff disse ontem, diante do Memorial José Martí, um dos heróis cubanos, que a questão dos direitos humanos deve ser tratada de forma abrangente e não apenas de forma localizada. Dilma, que chegou anteontem à ilha, afirmou que não se pode fazer do tema uma arma para combate ideológico. Ela lembrou que os Estados Unidos mantêm a base naval de Guantánamo na ilha, com diversos presos que não foram julgados ainda, embora estejam detidos há quase 10 anos.A presidente não falou se tratou do assunto com o presidente Raúl Castro, com quem se reuniu para a assinatura de uma série de tratados entre os dois países. No almoço, segundo a Presidência, os dois falaram sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de visitar, à tarde, o ex-líder cubano Fidel Castro, ela disse que teria muito orgulho de encontrar-se com ele.


Para presidente, em direitos humanos quem joga pedra tem "telhado de vidro". Na primeira visita oficial a Cuba, a presidente Dilma Rousseff se recusou a falar sobre direitos humanos no país e criticou os EUA ao citar a prisão de Guantánamo, alvo de críticas por supostos maus-tratos a detidos. "Vamos falar de direitos humanos no mundo? Vamos ter de falar deles no Brasil, nos EUA, sobre uma base aqui que se chama Guantánamo", disse. (Págs. 1 e Mundo A9)


Em sua primeira visita oficial a Cuba, a presidente Dilma Rousseff, assim como o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, esquivou-se de criticar a ditadura comandada pelos irmãos Castro e as violações contra os direitos humanos na ilha. Atacou os contrários ao regime comunista, principalmente os Estados Unidos: "Quem atira a primeira pedra tem telhado de vidro". E complementou: "Nós, no Brasil, temos os nossos". "Se vamos falar de direitos humanos, nós começaremos a falar de direitos humanos no Brasil, nos Estados Unidos, a respeito de uma base aqui chamada Guantánamo. Vamos falar de direitos humanos em todos os lugares", disse a presidente pouco antes do encontro com o presidente Raúl Castro.


O ministro das Cidades, Mário Negromonte, terá seu futuro definido ainda nesta semana, assim que a presidente Dilma Rousseff retornar da viagem a Cuba e ao Haiti. O próprio ministro, que chegou a dar uma entrevista dizendo estar "mais firme que as pirâmides do Egito", jogou a toalha nos últimos dias. Ontem, faltou a uma reunião do Grupo de Monitoramento do PAC, comandada pela chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ligou para a ministra , alegando "estar preso em uma agenda interna". Gleisi disse que tudo bem. Curiosamente, aos correligionários, afirmou que não tinha compromissos no ministério ao longo de todo o dia. Na quinta-feira passada, durante reunião com parlamentares de Minas Gerais em busca de mais recursos para o estado, demonstrou mais uma vez seu grau de desânimo com o próprio futuro. "Negociem a liberação desses recursos com o próximo ministro."


O Tribunal de Contas da União (TCU) deve dar hoje sinal verde para o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília. A aprovação do órgão era o último obstáculo para a disputa, marcada para segunda-feira. Ontem, a Agência Nacional de Aviação Civil considerou improcedentes cinco pedidos de impugnação de itens do edital. A análise do TCU não obriga o governo a fazer mudanças no edital que exijam a reabertura dos prazos legais. Na questão mais polêmica - a participação acionária de 49% que a Infraero terá nas futuras concessionárias -, o tribunal abrandou sua cobrança. Agora sugere apenas que o governo avalie a "real necessidade" dessa participação em futuras concessões

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