Aprovada pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle do Senado (CMA) proposta que concede autorização ao Poder Executivo para a criação de estatal denominada Empresa para a Gestão do Licenciamento de Pesquisa no Bioma Brasileira (Emgebio). A empresa terá por finalidade a gestão de pesquisas biotecnológicas e o monopólio das patentes originadas dessas pesquisas. O projeto, relatado pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), ainda vai ao exame da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) e da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), nesta última, em decisão terminativa. O texto, (PLS nº 440/2011), de autoria do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), ampara-se no entendimento de que a medida contribuirá para o fim da biopirataria nos biomas brasileiros e aumentará a possibilidade de o Brasil ter maior controle e benefício econômico sobre os resultados das pesquisas biotecnológicas, ainda que realizadas por ONGs ou organismos internacionais. De acordo com a proposição, as patentes terão validade por dez anos e podem ser renovadas pelo mesmo período. De acordo com o projeto, a Emgebio será um órgão jurídico de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e com prazo de duração indeterminado. O projeto define que a empresa terá seu capital social representado sob a propriedade da União. Entre os demais itens votados, nesta manhã, pela CMA, estiveram ainda requerimentos para o comparecimento de autoridades em audiências públicas e para o esclarecimento de denúncias de irregularidades na caixa Econômica Federal (CEF) e no Ministério do Trabalho e Emprego (TEM).
Da Redação / Agência Senado
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