Há dois meses o Governador Camilo Capiberibe, o ministro das Cidades Mário Negromonte e a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) assinaram em Brasília, o Termo de Adesão para a construção da segunda fase do Programa Minha Casa Minha Vida. Ontem (05), aconteceu em Macapá o lançamento oficial do Programa com a participação de autoridades estaduais e federais, a iniciativa privada e a sociedade em geral. “Esse é um momento muito importante para o Amapá. Graças a decisão política e ao empenho do Governador Camilo, que busca de maneira incansável o apoio da bancada federal para projetos que beneficiam o nosso Estado, estamos tendo a oportunidade de lançar o Minha Casa, Minha Vida. O programa trará ao Amapá 2.148 casas populares. Nosso povo começa a ver o sonho da casa própria materializado. Essa é uma grande conquista e tenho certeza de que muitas outras virão.”, comemorou Fátima Pelaes. O Programa Minha Casa, Minha Vida II será o maior projeto habitacional do Amapá. O governo federal investiu R$ 130.036.762,50 e o Estado já depositou a contrapartida de R$ 12.224.762,48. A expectativa é que sejam beneficiadas 10 mil pessoas. As habitações serão construídas no Loteamento Macapaba, em uma área de cerca de 100 hectares . Segundo o IBGE, o Amapá possui 16,2% da população que vivem em condições inadequadas. A retomada do Programa significa que o déficit habitacional do Estado começa a mudar de realidade. Temos 63 mil moradores nas 24 áreas de ressaca. Fato que soma os 16,2% registrados pelo IBGE. O foco principal do programa é beneficiar essas famílias. “Organizamos o projeto, estamos com o terreno regularizado e depositamos a contrapartida. Essa obra não vai parar. Na primeira etapa o Estado não conseguiu executar o que estava previsto. Isso não vai acontecer na minha gestão. O Amapá terá as 2.148 casas e, para o próximo ano, vou trabalhar para conseguir ainda mais.”, disse o Governador Camilo Capiberibe.
Programa Minha Casa, Minha Vida II
Serão construídos oito condomínios, sendo cinco de prédios e três de casas. Os prédios terão blocos de quatro pavimentos com 16 apartamentos. As casas serão geminadas. Está prevista ainda a construção de quadra de esporte, playgroud e centro comunitário. O cadastro, do ano de 2008, teve mais de 10 mil inscritos. As secretarias de Inclusão Social e de Infra-Estrutura vão reavaliar todos os 2.148 já aprovados anteriormente para atualização de dados. As famílias que não se enquadrarem no perfil ficarão de fora. Entre as exigências está a renda máxima por família, de R$ 1.600. A prestação mínima será de R$ 50.
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