terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

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A BM&FBovespa foi palco ontem do maior leilão de privatização do governo petista. Por três dos principais aeroportos do país - Guarulhos, Viracopos (ambos em São Paulo) e Brasília -, três consórcios se comprometeram a pagar R$ 24,535 bilhões à União em até 30 anos. Mas, o que foi comemorado como um grande sucesso pelo governo, teve o peso da mão do Estado e condições muito favoráveis para pagamento. Não bastasse o fato de que a Infraero continuará com 49% destes terminais, o BNDES financiará 80% dos investimentos que serão feitos nestes aeroportos. Além disso, o grande vencedor do dia foi o consórcio encabeçado pela Invepar, uma empresa com 82,7% do capital controlado por fundos de pensão de estatais (Previ, Petros e Funbcef), e pela operadora aeroportuária ACSA, empresa do governo da África do Sul. A OAS, o braço privado da Invepar, tem apenas 17,67% do capital.


O leilão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília atraiu os maiores operadores do mundo, mas quem levou foram administradores da África e da Argentina. Os três vencedores pagarão R$ 24,5 bilhões, 347% além do previsto. "O fato de ser emergente não diminui ninguém porque, senão, teríamos de ter o complexo de vira-lata eterno", afirmou o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt


O resultado do leilão de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília superou as expectativas mais otimistas do mercado. Ninguém duvidava que a disputa seria acirrada, mas não se esperava ágios de até 673%, como ocorreu com o Aeroporto de Brasília. Na média, as três concessões tiveram ágio de 347% e vão render ao governo federal R$ 24,5 bilhões. O dinheiro, pago em parcelas anuais no período de concessão, será usado em melhorias no setor aéreo. Além disso, os vencedores terão de desembolsar outros R$ 16 bilhões para ampliar e modernizar os três aeroportos.


Aeroporto Internacional de Brasília é arrematado em leilão por R$ 4,5 bilhões, valor oito vezes maior que o lance mínimo previsto no edital. A oferta surpreendeu o mercado. O consórcio vencedor terá que investir ainda R$ 2,8 bilhões em infraestrutura. A ampliação atenderá mais 2 milhões de passageiros até 2014. Além de Brasília, o governo vendeu Viracopos e Guarulhos. Nos leilões de privatização dos aeroportos, o de Brasília sai com ágio de 673,89%. Resultado total, de R$ 24,53 bilhões, surpreende


Com ágios superlativos, que atingiram a média de 347%, a disputa pela concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília foi encerrada em menos de três horas. Em uma cena rara, nenhuma das gigantes da construção nacional - Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa - figurou entre os vitoriosos. Além disso, nenhuma operadora de renome internacional integra os consórcios vencedores - a gestão dos três aeroportos ficará sob responsabilidade de empresas estrangeiras do mundo emergente. Ao saírem da Bovespa com despesas muito superiores à dos lances mínimos, os consórcios terão de enfrentar o grande desafio de resolver a equação financeira dos novos negócios com lucro


ARTIGOS E COLUNAS DO DIA


Leio na imprensa brasileira artigos instigantes, alguns severamente críticos, a respeito de politicas industriais, de comércio exterior e de competitividade, sobretudo as que envolvem a promoção de "campeões nacionais". Os alvos das críticas são as medidas brasileiras de proteção à industria nacional e de estímulo à reestruturação empresarial. Entendi conveniente recorrer a um artigo que escrevi para a revista Praga em maio de 1998. Dizia então, que, ao investigar a razões do desenvolvimento asiático, os autores mais inclinados à análise histórica e institucional concentraram sua atenção nas seguintes questões: 1) a natureza e relevância das políticas industriais (e de constituição de grandes grupos nacionais), sempre amparadas no direcionamento do crédito e nas taxas de câmbio reais "competitivas"; 2) a importância dos acordos implícitos e das relações de "cooperação" e "reciprocidade" entre o Estado e grupos privados; 3) o papel da estabilidade macroeconômica, sempre buscada mediante a prudente gestão monetária e fiscal, característica dos países da região; 4) a forma da inserção internacional.

Café especial (O Estado de S. Paulo)
Frase (Valor Econômico)
Grito de socorro (Correio Braziliense)
O beijo da morte (Correio Braziliense)
Os ecos da Praça Tahrir (Correio Braziliense)
Um porto para o futuro (Valor Econômico)


Pelo segundo pregão consecutivo, o Banco Central (BC) marcou presença no mercado de câmbio. Tal postura da autoridade monetária pode ser vista sob dois prismas que acabam se complementando. Primeiro, como disse o economista da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, a atuação à vista dá um melhor equilíbrio ao mercado de câmbio, o que favorece a formação de preço. Até a atuação do BC, faltava um comprador de última instância no mercado, papel que vinha sendo feito pelos bancos que absorviam o fluxo externo e carregavam posição comprada no mercado à vista. Valorização do real não mostra relação com taxa de juros. Quando o banco compra moeda à vista, vende dólar futuro como uma forma de zerar sua exposição cambial, conforme recomenda a boa prática de mercado.

Decolagem vitoriosa (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Espancar as alternativas (Valor Econômico)
Guerra civil na Bahia (Valor Econômico)
O impacto deste leilão (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
OAB endossa tese do Buriti (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Os românticos de Cuba (O Estado de S. Paulo)
Pimenta no vatapá (Correio Braziliense - Brasília-DF - Luiz Carlos Azedo)
Próxima parada: Brasília (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Tabela de discórdia (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Tempo de negociar (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Trabalho para todos (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
À mão armada (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)


MATÉRIAS DE ECONOMIA E POLÍTICA


Os sérios problemas de restrição de capital enfrentados pelo sistema financeiro na Europa vão além de uma solução para a crise da dívida soberana nos países da região. A análise é de Randal Quarles, ex-sub-secretário do Tesouro americano e hoje diretor responsável pelas operações globais na área financeira do fundo Carlyle. Com os bancos em situação delicada, a possibilidade de ruptura no cenário internacional ainda não está descartada, apesar da recuperação recente nos mercados desde o início do ano, alerta o executivo. "O risco de um nível severo de pânico como houve no mercado de crédito em 2008 e nos mercados acionários em 2009 nos Estados Unidos é muito menor, mas não porque os problemas estejam resolvidos", afirmou, em entrevista ao Valor durante passagem pelo país para encontros com clientes.

Autonomia privada (Correio Braziliense)
BC intervém e segura dólar (Correio Braziliense)
Dada a largada para o IR (Correio Braziliense)
Dilma pressiona Mantega (Correio Braziliense)
Esperança na indústria (Correio Braziliense)
Galeão, a bola da vez (Correio Braziliense)


Em reunião com o DEM, governador disse ter avisado a Serra que PSDB terá candidato próprio na eleição para a Prefeitura. Em encontro no Palácio dos Bandeirantes com a cúpula do DEM domingo à noite, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse esperar que o ex-governador José Serra reveja sua posição de não disputar a Prefeitura e descartou aliança com o PSD tendo o ex-governador Guilherme Afif Domingos na cabeça de chapa. A entrada de Serra na disputa, disse Alckmin, evitaria a realização das prévias, em março. O governador também contou que, na reunião que teve com Serra há cerca de dez dias, afirmou que o partido deve ter candidato próprio, do contrário se enfraquecerá. Tucanos ligados a Serra defendem aliança tendo o vice-governador na cabeça de chapa.

Aécio Neves no ataque (Correio Braziliense)
Confronto na Bahia (Correio Braziliense)
Dilma Jane passa mal (Correio Braziliense)
Dilma troca comando das Mulheres (O Estado de S. Paulo)
Mudança na SPM (Correio Braziliense)
PEC 300 é ressuscitada (Correio Braziliense)

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