MANCHETES DO DIA
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A BM&FBovespa foi palco ontem do maior leilão de privatização do governo petista. Por três dos principais aeroportos do país - Guarulhos, Viracopos (ambos em São Paulo ) e Brasília -, três consórcios se comprometeram a pagar R$ 24,535 bilhões à União em até 30 anos. Mas, o que foi comemorado como um grande sucesso pelo governo, teve o peso da mão do Estado e condições muito favoráveis para pagamento. Não bastasse o fato de que a Infraero continuará com 49% destes terminais, o BNDES financiará 80% dos investimentos que serão feitos nestes aeroportos. Além disso, o grande vencedor do dia foi o consórcio encabeçado pela Invepar, uma empresa com 82,7% do capital controlado por fundos de pensão de estatais (Previ, Petros e Funbcef), e pela operadora aeroportuária ACSA, empresa do governo da África do Sul. A OAS, o braço privado da Invepar, tem apenas 17,67% do capital.
O leilão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília atraiu os maiores operadores do mundo, mas quem levou foram administradores da África e da Argentina. Os três vencedores pagarão R$ 24,5 bilhões, 347% além do previsto. "O fato de ser emergente não diminui ninguém porque, senão, teríamos de ter o complexo de vira-lata eterno", afirmou o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt
O resultado do leilão de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília superou as expectativas mais otimistas do mercado. Ninguém duvidava que a disputa seria acirrada, mas não se esperava ágios de até 673%, como ocorreu com o Aeroporto de Brasília. Na média, as três concessões tiveram ágio de 347% e vão render ao governo federal R$ 24,5 bilhões. O dinheiro, pago em parcelas anuais no período de concessão, será usado em melhorias no setor aéreo. Além disso, os vencedores terão de desembolsar outros R$ 16 bilhões para ampliar e modernizar os três aeroportos.
Aeroporto Internacional de Brasília é arrematado em leilão por R$ 4,5 bilhões, valor oito vezes maior que o lance mínimo previsto no edital. A oferta surpreendeu o mercado. O consórcio vencedor terá que investir ainda R$ 2,8 bilhões em infraestrutura. A ampliação atenderá mais 2 milhões de passageiros até 2014. Além de Brasília, o governo vendeu Viracopos e Guarulhos. Nos leilões de privatização dos aeroportos, o de Brasília sai com ágio de 673,89%. Resultado total, de R$ 24,53 bilhões, surpreende
Com ágios superlativos, que atingiram a média de 347%, a disputa pela concessão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília foi encerrada em menos de três horas. Em uma cena rara, nenhuma das gigantes da construção nacional - Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa - figurou entre os vitoriosos. Além disso, nenhuma operadora de renome internacional integra os consórcios vencedores - a gestão dos três aeroportos ficará sob responsabilidade de empresas estrangeiras do mundo emergente. Ao saírem da Bovespa com despesas muito superiores à dos lances mínimos, os consórcios terão de enfrentar o grande desafio de resolver a equação financeira dos novos negócios com lucro
ARTIGOS E COLUNAS DO DIA
A Ásia do sucesso à crise de 1997 (Valor Econômico)
Leio na imprensa brasileira artigos instigantes, alguns severamente críticos, a respeito de politicas industriais, de comércio exterior e de competitividade, sobretudo as que envolvem a promoção de "campeões nacionais". Os alvos das críticas são as medidas brasileiras de proteção à industria nacional e de estímulo à reestruturação empresarial. Entendi conveniente recorrer a um artigo que escrevi para a revista Praga em maio de 1998. Dizia então, que, ao investigar a razões do desenvolvimento asiático, os autores mais inclinados à análise histórica e institucional concentraram sua atenção nas seguintes questões: 1) a natureza e relevância das políticas industriais (e de constituição de grandes grupos nacionais), sempre amparadas no direcionamento do crédito e nas taxas de câmbio reais "competitivas"; 2) a importância dos acordos implícitos e das relações de "cooperação" e "reciprocidade" entre o Estado e grupos privados; 3) o papel da estabilidade macroeconômica, sempre buscada mediante a prudente gestão monetária e fiscal, característica dos países da região; 4) a forma da inserção internacional.
Alemanha - entre os Bric s e o euro :: Wolfgang Münchau (Valor Econômico)
Café especial (O Estado de S. Paulo)
Enigma na taxa de emprego (O Globo)
Frase (Valor Econômico)
Grito de socorro (Correio Braziliense)
Ninguém sabe quanto custará a Copa (O Globo)
O beijo da morte (Correio Braziliense)
O enigma do desemprego baixo no Brasil (O Estado de S. Paulo)
Os ecos da Praça Tahrir (Correio Braziliense)
Pequena empresa não elege ninguém (O Estado de S. Paulo)
Um porto para o futuro (Valor Econômico)
BC tira "vendido" em dólar da zona de conforto (Valor Econômico)
Pelo segundo pregão consecutivo, o Banco Central (BC) marcou presença no mercado de câmbio. Tal postura da autoridade monetária pode ser vista sob dois prismas que acabam se complementando. Primeiro, como disse o economista da BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, a atuação à vista dá um melhor equilíbrio ao mercado de câmbio, o que favorece a formação de preço. Até a atuação do BC, faltava um comprador de última instância no mercado, papel que vinha sendo feito pelos bancos que absorviam o fluxo externo e carregavam posição comprada no mercado à vista. Valorização do real não mostra relação com taxa de juros. Quando o banco compra moeda à vista, vende dólar futuro como uma forma de zerar sua exposição cambial, conforme recomenda a boa prática de mercado.
Decolagem vitoriosa (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Espancar as alternativas (Valor Econômico)
Grécia volta a azedar o humor de investidores (Valor Econômico)
Guerra civil na Bahia (Valor Econômico)
O impacto deste leilão (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
OAB endossa tese do Buriti (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Os românticos de Cuba (O Estado de S. Paulo)
Pimenta no vatapá (Correio Braziliense - Brasília-DF - Luiz Carlos Azedo)
Próxima parada: Brasília (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Tabela de discórdia (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Tempo de negociar (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Trabalho para todos (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
À mão armada (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
MATÉRIAS DE ECONOMIA E POLÍTICA
"Crise bancária vai além da dívida soberana" (Valor Econômico)
Os sérios problemas de restrição de capital enfrentados pelo sistema financeiro na Europa vão além de uma solução para a crise da dívida soberana nos países da região. A análise é de Randal Quarles, ex-sub-secretário do Tesouro americano e hoje diretor responsável pelas operações globais na área financeira do fundo Carlyle. Com os bancos em situação delicada, a possibilidade de ruptura no cenário internacional ainda não está descartada, apesar da recuperação recente nos mercados desde o início do ano, alerta o executivo. "O risco de um nível severo de pânico como houve no mercado de crédito em 2008 e nos mercados acionários em 2009 nos Estados Unidos é muito menor, mas não porque os problemas estejam resolvidos", afirmou, em entrevista ao Valor durante passagem pelo país para encontros com clientes.
A política de retenção de caixa e a teoria sobre dividendos (Valor Econômico)
Ajuste grego traz corte de salários e de 15 mil empregos (Valor Econômico)
As multas dos Juizados Especiais (Valor Econômico)
Autonomia privada (Correio Braziliense)
BC intervém e segura dólar (Correio Braziliense)
Brasil Telecom e Santander captam (Valor Econômico)
Brasileira vai comandar a GM da Argentina (O Estado de S. Paulo)
Capitalização de bancos será contestada na UE (Valor Econômico)
Com apoio de fundos, Invepar faz lance de R$ 16 bilhões (Valor Econômico)
Com forte atuação dos fundos de pensão, privatização de aeroportos rende R$ 24,5 bi (O Estado de S. Paulo)
Contratos podem ser renegociados (Valor Econômico)
Crédito faz lucro do ABC crescer 12% no 4º tri (Valor Econômico)
Dada a largada para o IR (Correio Braziliense)
Depois do resultado, o clima é de euforia (Correio Braziliense)
Dilma afirma que espera 'administração eficiente' (O Estado de S. Paulo)
Dilma pressiona Mantega (Correio Braziliense)
Dilma Rousseff acompanha o leilão em tempo real e evita comemorar (Valor Econômico)
Emergentes entre os vencedores (O Globo)
Endividada, Triunfo arremata Viracopos (Valor Econômico)
Esperança na indústria (Correio Braziliense)
Europa teme que Portugal repita Grécia e sacrifique crescimento (Valor Econômico)
Fator, UBF e Austral lideram briga por seguros (Valor Econômico)
FMI: economia chinesa pode cair à metade (O Globo)
Fundos e previdência são opções pouco citadas (Valor Econômico)
Galeão, a bola da vez (Correio Braziliense)
Geralmente aumentam as tarifas (O Globo)
Grupo argentino quer se consolidar na América Latina (Valor Econômico)
Alckmin descarta apoio a Afif e diz ainda esperar Serra (O Estado de S. Paulo)
Em reunião com o DEM, governador disse ter avisado a Serra que PSDB terá candidato próprio na eleição para a Prefeitura. Em encontro no Palácio dos Bandeirantes com a cúpula do DEM domingo à noite, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse esperar que o ex-governador José Serra reveja sua posição de não disputar a Prefeitura e descartou aliança com o PSD tendo o ex-governador Guilherme Afif Domingos na cabeça de chapa. A entrada de Serra na disputa, disse Alckmin, evitaria a realização das prévias, em março. O governador também contou que, na reunião que teve com Serra há cerca de dez dias, afirmou que o partido deve ter candidato próprio, do contrário se enfraquecerá. Tucanos ligados a Serra defendem aliança tendo o vice-governador na cabeça de chapa.
Aécio discorda de FHC: 'Oposição é firme' (O Estado de S. Paulo)
Aécio Neves no ataque (Correio Braziliense)
Aécio é o candidato mais óbvio de uma oposição rouca, diz FHC (Valor Econômico)
CGTB contesta divisão do imposto sindical (Valor Econômico)
Cinco dias depois da posse, presidente do TJ gaúcho deixa cargo (O Estado de S. Paulo)
Confronto na Bahia (Correio Braziliense)
DEM lança Rodrigo Garcia e reafirma parceria com Alckmin (Valor Econômico)
Dilma anuncia companheira de cela para ministério (Valor Econômico)
Dilma Jane passa mal (Correio Braziliense)
Dilma troca comando das Mulheres (O Estado de S. Paulo)
Eleonora Menicucci vai para pasta das Mulheres (O Estado de S. Paulo)
Em Salvador, militares se enfrentam (O Estado de S. Paulo)
EUA sugerem que americanos evitem Bahia (O Globo)
Foco de fraudes, convênios da pasta do Turismo desviaram R$ 56 milhões (O Estado de S. Paulo)
Governador cede Trabalho ao PDT por apoio em 2014 (O Estado de S. Paulo)
Governo retarda novas nomeações (O Globo)
Grevistas usam crianças de escudo (O Globo)
Judiciário é pouco honesto para 67% da população, diz FGV (Valor Econômico)
Lula nega ter favorecido banco citado no mensalão (O Estado de S. Paulo)
Motim de PMs ameaça se espalhar pelo país (Valor Econômico)
Mudança na SPM (Correio Braziliense)
Novo líder do PP acumula processos (O Globo)
Oposição acusa governador de ter subestimado movimento (Valor Econômico)
Oposição quer ouvir Mantega e ex-chefe da Casa da Moeda (O Estado de S. Paulo)
Oposição vê crise na BA como 'Pinheirinho do PT' (O Estado de S. Paulo)
PEC 300 é ressuscitada (Correio Braziliense)
Petistas divergem sobre privatização (Valor Econômico)
Planalto teme pressão nacional por reajuste (Valor Econômico)
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