segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

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O Parlamento grego aprovou ontem o pacote de medidas de austeridade fiscal em meio a um caos que levou dezenas de milhares de pessoas às ruas e deixou 34 edifícios em chamas em Atenas e mais de 50 feridos. Foram 199 votos a favor e 74 contra a proposta do governo, que prevê cortes de gastos de C 3,3 bilhões apenas este ano. O número de manifestantes diverge: a polícia informou que 60 mil pessoas estavam nas ruas da capital grega, enquanto os sindicatos, que convocaram os protestos, citaram 120 mil. A turbulência de ontem foi considerada pelo premier Lucas Papademos a pior desde 2008, quando o país foi abalado por protestos durante semanas, após a morte de um adolescente de 15 anos pela polícia. Diversos prédios históricos do centro de Atenas, incluindo cafés, lojas, cinemas e bancos, foram incendiados e as ruas, tomadas por paredes de fogo, após manifestantes encapuzados jogarem bombas caseiras. Cerca de 150 lojas foram saqueadas.


Em dia de violência, mais de 100 mil protestam contra plano de austeridade. Em meio a protestos que levaram mais de 100 mil pessoas às ruas, o Parlamento grego aprovou um plano de austeridade econômica que reduzirá as despesas do país em € 3,3 bilhões. O aval aos cortes foi uma condição imposta pela Europa e pelo FMI para que a Grécia possa receber um segundo pacote de resgate e assim quitar a parcela de sua dívida que vencerá em março. Um eventual calote ameaçaria a permanência do país na zona do euro.


Entre as novas medidas de austeridade exigidas pelo FMI e pela União Europeia está um corte de 22% no salário mínimo do país. Cerca de 80 mil manifestantes sitiaram o centro de Atenas, ontem, enfrentando a polícia nas horas que antecederam a sessão do Parlamento da Grécia que analisaria um novo plano de austeridade para enfrentar a crise. A indignação se concentrava no corte de 22% do salário mínimo do país, uma exigência da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) para liberar o novo pacote de socorro, avaliado em € 130 bilhões.


Diariamente, 18 motoristas foram proibidos de dirigir no Distrito Federal em 2011. Os dados são do Departamento de Trânsito (Detran), que suspendeu 6.675 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), um salto de 69,3% em relação a 2010, quando houve 3.941 impedimentos. Principal causa das sanções, a alcoolemia ao volante respondeu por 4.943 proibições no ano passado, ou 74% do total registrado no período. A desobediência à tolerância zero prevista na Lei Federal nº 11.705/08 (veja O que diz a lei) também foi a causa de mais da metade das cassações de habilitação. Das 203 aplicadas, 155 foram por essa razão.


O gasto com o abono salarial está em uma trajetória explosiva e dobrou nos últimos quatro anos. Em 2007, essa despesa foi de R$ 5,1 bilhões e, no ano passado, atingiu R$ 10,38 bilhões, de acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal. A previsão do Ministério do Planejamento é que o gasto atinja neste ano R$ 13,3 bilhões - um aumento de 28%. O crescimento acelerado fez a equipe econômica do governo colocar essa despesa como uma daquelas que precisam ser controladas e discute formas de fazê-lo. O Palácio do Planalto acompanha as discussões, embora o assunto ainda não tenha sido levado à decisão da presidente Dilma Rousseff.

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