G1/ Globo Rural
Foram registrados 369 casos da doença no município de Macapá
Técnicos da Vigilância Sanitária percorrem comunidades rurais da cidade
Houve aumento nos casos de malária este ano no Amapá. A maioria das pessoas infectadas com a doença, muito comum em áreas de floresta, mora na zona rural. Em menos de dois meses, a estudante Lívia Barbosa, de 13 anos, pegou malária pela segunda vez. Ela acabou de recomeçar o tratamento contra a doença. O diagnóstico foi feito por técnicos da Vigilância Sanitária que percorrem as comunidades rurais de Macapá. Às vezes, o acesso a essas regiões. Pelo caminho há estradas de terra, pontos alagados e rio. Mas o maior obstáculo é a resistência das pessoas em permitir a entrada das equipes nas casas. Ao espalhar o produto pelas casas os técnicos tentam controlar a proliferação do inseto transmissor da malária. A fêmea do mosquito anófeles, também conhecido como mosquito prego, precisa estar infectada por um protozoário chamado plasmodium. A ação de prevenção e combate é intensificada nessa época do ano, quando a quantidade de chuva diminui na região e os rios e lagos têm pouca movimentação. O ambiente úmido e com água parada é o mais propicio para a reprodução dos insetos. Os mosquitos também podem se desenvolver em tanques utilizados para a criação de peixes. Dos 369 casos de malária registrados em Macapá, 95% estão na zona rural. Reduzir os índices da doença é uma preocupação mundial. A meta faz parte dos pactos do milênio da Organização Mundial de Saúde. O Amapá é um dos locais que mais preocupam. “Estabelecemos uma meta dentro da Secretaria de Saúde do município de Macapá para reduzir em 2012 em relação a 2011 de 25%”, Eliton Franco, coordenador municipal da Vigilância Sanitária. Os técnicos de saúde permanecem nas comunidades até a terça-feira (28). Depois desse período, eles farão visitas quinzenais para acompanhar a recuperação dos doentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário