A Comissão de Assuntos Sociais realiza, nesta
terça-feira (30) audiência pública para discutir a situação dos planos de saúde
privados no Brasil. Os cidadãos poderão participar pelo telefone 0800 612211 ou
por um formulário na Internet. As perguntas e opiniões nas redes sociais devem
ser direcionadas ao perfil @alosenado. O convidado para o debate é o presidente
da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Maurício Ceschin. Ele
responderá as perguntas de parlamentares e também de cidadãos interessados no
tema. A audiência será realizada em parceria com o Alô Senado, responsável pela
captação de perguntas e opiniões do público, que serão encaminhadas em tempo
real para a Comissão. Entre outros assuntos, a audiência pública discutirá a
decisão da ANS de 5 de outubro deste ano. A agência determinou que 38
operadoras de planos de saúde estão proibidas de comercializar 301 planos pelos
próximos três meses. Entre estes, 221 planos de 29 operadoras permanecem com a
comercialização suspensa desde julho/2012. Oitenta novos planos e nove
operadoras vêm somar-se a eles. A suspensão dos 301 planos se deu com base na
avaliação feita no período entre meados de junho e setembro. Estas operadoras
encaixaram-se nos critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) para a suspensão dos produtos, já que foram reincidentes no
não cumprimento da Resolução Normativa nº 259, que determina prazos máximos de
atendimento para consultas, exames e cirurgias. Neste último trimestre, entre
19 de junho e 18 de setembro, foram feitas 10.144 reclamações pelos
beneficiários de planos de saúde referentes ao não cumprimento dos prazos
máximos estabelecidos. Das 1.006 operadoras médico-hospitalares existentes, 241
receberam pelo menos uma queixa. O autor do requerimento para a audiência
pública foi o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que resumiu os objetivos da
reunião: discutir as conclusões e os resultados provenientes da decisão da ANS
de suspender a venda de 301 planos de saúde no Brasil, além de responder que
medidas estão sendo tomadas para combater a demora cada vez maior no
atendimento aos usuários desses serviços no País.
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