Tragédia
É como está sendo definido o acidente ocorrido na madrugada do dia 28 em Santana, quando desabou a encosta do píer flutuante que a mineradora Anglo American utilizava para embarque de minério. Seis operários foram atingidos. Três ainda estão desaparecidos.
Natureza
Em nota, a mineradora Anglo atribui o acidente a um fenômeno natural, provocado por uma onda gigante que teria sido percebida em outros pontos do município de Santana, no Elesbão e no Porto do Grego.
De novo
Há 20 anos um fenômeno parecido ocorreu em Santana e também destruiu o cais flutuante, que na época pertencia à mineradora Icomi. A reconstrução do píer, segundo técnicos, pode levar até um ano.
Cobra
Foram muitos os boatos em Santana sobre as reais explicações para o acontecido no porto. Até hilárias sustentações de que foi a cobra Sofia que se mexeu. Vê se pode?
Detruição
Foi grande a repercussão da tragédia ocorrida em Santana na semana passada, inclusive com destaque na mídia nacional. O pior é que são muitas as dúvidas sobre o futuro do empreendimento e se essa paralisação no processo pode gerar desemprego.
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Álibi?
Um meteorologista chegou a dizer que havia uma previsão de altas marés para aquela fatídica madrugada. Ontem, em outra nota, a Anglo reconhece o desabamento de barranco com minério.
Rede
Já que o serviço de meteorologia dispõe de informações que podem antever uma tragédia ou um fenômeno natural, a pergunta que fica é porque as autoridades da Defesa Civil ou mesmo autoridades portuárias não receberam tal alerta. Se vidas foram ceifadas, que as lições não as deixem em vão.
Negócio
A coluna é temática, hoje, pelo lamentável acidente em Santana. A última nota ainda é no campo econômico. Dá conta de que o anunciado negócio envolvendo a Anglo American e a Zamin Ferrous pode azedar. Na verdade, apesar de anunciada a fusão, pouca coisa mudou na rotina da empresa, e tem gente apostando que o negócio pode ser desfeito.
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