MANCHETES DO DIA
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, aproveitou a reabertura do ano judiciário ontem para fazer uma defesa contundente do Poder e negar a existência de uma crise. Em meio a críticas de alguns setores da magistratura sobre os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar e punir juízes, Peluso disse que a corrupção deve ser combatida "sem tréguas" e elogiou a atuação do CNJ e das corregedorias dos tribunais na fiscalização de eventuais irregularidades que possam ser cometidas por magistrados. Para Peluso, que fez seu último discurso de inauguração dos trabalhos judiciários — ele deixa a presidência do Supremo em abril próximo —, este é o melhor Judiciário que o Brasil já teve.
Após a partida, hooligans do time local invadiram o campo e atacaram rivais. Ao menos 74 pessoas morreram e 248 ficaram feridas depois que centenas de torcedores invadiram o campo após uma partida de futebol em Port Said , no Egito. Torcedores do Al-Masry, time local, entraram no gramado após a vil6ria de 3 a 1 sobre 0 Al-Ahly, do Cairo, a principal equipe do país. (Págs. 1 e Esportes D2)
Com o Judiciário alvo de críticas, suspeitas de deslizes na conduta de magistrados, acusações de corporativismo e dúvidas sobre os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar seus pares, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, quebrou o silêncio e repudiou as críticas e afirmações de que o Poder está em crise. "Só uma nação suicida ingressaria voluntariamente em um processo de degradação do Poder Judiciário", alertou no discurso de abertura dos trabalhos do STF e horas antes de a Corte Suprema iniciar o julgamento sobre os limites de atuação do CNJ.
Derrotados no Congresso durante a votação do Orçamento de 2012, os servidores do Judiciário ainda não desistiram de obter ganhos salariais este ano e abriram nova frente de batalha. A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) apresentou ação no Supremo Tribunal Federal exigindo que os parlamentares votem um aumento para repor as perdas inflacionárias de 2011. Caso aprovados, os 4,8% de reajuste custariam R$ 151,5 milhões aos cofres públicos
O governo decidiu romper o acordo automotivo mantido com o México, por ordem da presidente Dilma Rousseff, que está incomodada com o déficit crescente no comércio de automóveis entre os dois países. A decisão, mais uma de uma série de medidas protecionistas tomadas sem consulta prévia ao Itamaraty, segundo admitem seus autores, deve ser oficializada nos próximos dias, com a volta ao Brasil da presidente e dos ministros do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Antônio Patriota.
ARTIGOS E COLUNAS DO DIA
A cota de Cardozo (O Estado de S. Paulo)
Anos atrás, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, determinou a deportação de dois pugilistas cubanos que tentavam fugir de seu país. Há pouco, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, seu companheiro de partido, estabeleceu cotas restritivas para a concessão de vistos a imigrantes haitianos, anunciando a possibilidade de deportação dos que entrarem ilegalmente no Brasil. Genro fez um agrado asqueroso à ditadura dos Castros. Cardozo curva-se a reações preconceituosas que operam nas esferas superpostas das marcas social e de cor. Obviamente, os atos não são idênticos, mas ambos se inscrevem numa moldura similar de desprezo aos direitos humanos. Ministério da Deportação - é essa a placa de bronze que pretendem inaugurar sobre o espelho d"água do Palácio da Justiça?
A cota de Cardozo (O Globo)
Brasil, Índia e o novo Tratado de Tordesilhas (Valor Econômico)
Crise e desigualdade (O Globo)
Duas narrativas de uma crise (Valor Econômico)
Mensalão e prescrição (Correio Braziliense)
Novo perfil da ciência : (O Globo)
O poder das parcerias público-privadas na educação (Correio Braziliense)
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