segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sarney abre homenagens a Jorge Amado


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em pronunciamento que abriu as homenagens a Jorge Amado, pelo centenário de seu nascimento, destacou, ao longo de mais de uma hora, a figura humana do escritor baiano e fez uma retrospectiva da vida e da obra do homenageado, citando passagens e fatos históricos que vivenciaram juntos. Sarney ressaltou a militância política de Jorge Amado, quando foi censurado pela ditadura militar e, logo após, partiu para a Argentina, onde escreveu, em espanhol, a biografia de Luís Carlos Prestes - “O Cavaleiro da Esperança”. 


Sobre a concepção do romance “Capitães de Areia”, em 1937, afirmou que considera Capitães de Areia “do mesmo nível do livro de Charles Dickens, quando trata da infância pobre e miserável de Londres”. A popularidade das obras de Jorge Amado também foi destacada por Sarney.
- Os personagens dele são identificados nas ruas, nas casas. Mesmo por quem não leu seus livros - observou Sarney.
Jorge Amado é homenageado, nesta segunda-feira (6), pelo Congresso Nacional, em sessão solene que teve início às 11h25.

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