Partindo da convicção de que a sociedade sabe mais
e pode mais do que o governo, o novo ciclo de palestras do Fórum Senado Brasil
2012 traz o tema "Brasil – Construção Permanente" para debate no
Senado Federal, em sua segunda fase. Lançando mão do saber da psicanálise e
psicologia, da história moderna e contemporânea, os conferencistas vão
orquestrar reflexão com os participantes, trabalhando temática brasileira e
universal, para discutir a identidade nacional; a responsabilidade do Brasil
diante de um novo momento frente à história; e o processo de construção e
degradação do país, entre outros pontos instigantes. O fórum, aberto ao
público, acontecerá na próxima semana, de 23 a 25 de outubro, no auditório do Interlegis,
às 18h30. As inscrições gratuitas podem ser feitas pela internet, pelo endereço www.senado.leg.br/forumsenado.
"Estamos mobilizando o vetor do saber, os intelectuais, e o vetor do viver, a própria cidadania, para trazer ao debate, dentro de uma nova dimensão, o que a sociedade está pensando e articulando no momento", aponta o embaixador Jerônimo Moscardo. Ex-ministro da Cultura, Moscardo preside comissão técnica do Senado, criada pelo presidente José Sarney, para organizar seminários e eventos especiais sobre grandes temas da atualidade. O objetivo é avaliar a primeira década do século 21 e pensar o futuro. Em seu primeiro ciclo, organizado pela comissão, o fórum debateu no Interlegis, por 11 dias, a "Democracia em tempos de mutações".
"Qual a contribuição do Brasil para a história?", questiona o embaixador Moscardo. Ele pondera que o Brasil de hoje – embora mais rico e mais justo – padece de renitente fragmentação, atendo-se a projetos e ações pontuais, na ausência de um projeto global, como houve nos anos 50, por exemplo, no período Juscelino Kubitscheck: "É importante a construção material do Brasil. Mas num projeto integral, é preciso também a construção institucional, o que é mais complexo", adverte. E é essa a perspectiva que vem sendo concebida pelo presidente Sarney desde a edição – no biênio 1995/96 de sua presidência na Casa – da obra coletiva "Livro das Profecias: o Brasil no Terceiro Milênio", assinada por 80 intelectuais brasileiros. O Fórum Senado Brasil 2012 dá sequência à empreitada, acrescenta Moscardo.
Conferências
"Estamos mobilizando o vetor do saber, os intelectuais, e o vetor do viver, a própria cidadania, para trazer ao debate, dentro de uma nova dimensão, o que a sociedade está pensando e articulando no momento", aponta o embaixador Jerônimo Moscardo. Ex-ministro da Cultura, Moscardo preside comissão técnica do Senado, criada pelo presidente José Sarney, para organizar seminários e eventos especiais sobre grandes temas da atualidade. O objetivo é avaliar a primeira década do século 21 e pensar o futuro. Em seu primeiro ciclo, organizado pela comissão, o fórum debateu no Interlegis, por 11 dias, a "Democracia em tempos de mutações".
"Qual a contribuição do Brasil para a história?", questiona o embaixador Moscardo. Ele pondera que o Brasil de hoje – embora mais rico e mais justo – padece de renitente fragmentação, atendo-se a projetos e ações pontuais, na ausência de um projeto global, como houve nos anos 50, por exemplo, no período Juscelino Kubitscheck: "É importante a construção material do Brasil. Mas num projeto integral, é preciso também a construção institucional, o que é mais complexo", adverte. E é essa a perspectiva que vem sendo concebida pelo presidente Sarney desde a edição – no biênio 1995/96 de sua presidência na Casa – da obra coletiva "Livro das Profecias: o Brasil no Terceiro Milênio", assinada por 80 intelectuais brasileiros. O Fórum Senado Brasil 2012 dá sequência à empreitada, acrescenta Moscardo.
Conferências
"Identidade e vida subjetiva: como é ser sujeito no Brasil", é o tema a ser desenvolvido, no dia 23 de outubro, terça-feira, por Benilton Bezerra, psicanalista e psiquiatra, professor de pós-graduação do Instituto de Medicina Social, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. "A sociedade brasileira tem traços paradoxais (...). De um lado, uma cultura que preza o indivíduo e prega a igualdade dos cidadãos. De outro, uma realidade que abriga abismos sociais. Aos poucos esse quadro começa a mudar. Quais as conseqüências e os desafios desse processo?", pergunta o psicanalista.
No dia 24 de outubro, quarta-feira, será a vez de "Brasil, tempo
presente", tema da palestra do historiador Francisco Carlos Teixeira.
"Mesmo com grandes tarefas pela frente e ainda que com focos de crise, o
Brasil é um país de sucesso", afirma. O que suscita essa nova
responsabilidade? discutirá Teixeira, especialista em História Social do
Brasil, com doutorado e pós-doutorado na Alemanha, que dedica-se, com gosto
especial, a desconstruir mitos do nosso passado recente. No dia 25,
quinta-feira, o mestre em Filosofia e doutor em teoria psicanalítica, Auterives
Maciel Jr., encerra esta segunda fase do fórum, com a palestra "Construção
e degradação do Brasil – quando o interesse se sobrepõe ao desejo".
Confira programação e conferencistas no site do fórum.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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