Carolina Sarres/Agência Brasil
A ministra do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, pediu hoje (12) que
todos os beneficiários do Bolsa Família atualizem seus cadastros no programa
até o dia 13 de dezembro desde ano. Ela fez o apelo ao participar, nesta manhã,
do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços. Segundo
Tereza Campello, os beneficiários podem comparecer à prefeitura ou a um centro
de referência de assistência social (Cras) de sua cidade portando documento de
identificação com foto, autodeclaração de renda, número de telefone e endereço para
fazer a atualização do Cadastro Único (CadÚnico). No mês passado, o Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que coordena o programa, estimou
que 1,6 milhão de famílias estavam nessa condição. A
atualização cadastral é feita a cada dois anos. Como é um pré-requisito para
permanência no programa, sem ela o beneficiário deixará de receber a bolsa - o
que pode ocorrer voluntariamente, no caso de famílias que entendem não precisar
mais do auxílio. "Ninguém deixa de fazer a atualização de dados, porque
sabe que não recebe o benefício. O que tivemos, ao longo de dez anos, foram
milhares de pessoas que deixaram de atualizar porque não precisavam mais do
programa e deram espaço para outros entrarem", informou a ministra. Segundo
a ministra, o cadastro único também evita fraudes ao programa. "Se
souberem de casos de fraude, denunciem. Vamos manter a veracidade do cadastro
do Bolsa Família", disse Tereza, sobre as denúncias, que podem ser feitas
por meio da ouvidoria do ministério (0800-707-2003). Em 2013, o Programa Bolsa
Família completa dez anos de existência, com a estimativa de ter tirado 22
milhões de pessoas da extrema pobreza. O governo estima que haja 13,8 milhões
de famílias no programa, cujo orçamento alcança R$ 23 bilhões – o equivalente a
0,5% do Produto Interno Bruto brasileiro (PIB). O valor médio do benefício é R$
150, concedido a famílias com rendimento mensal inferior a R$ 140 per
capita. O benefício é pago por meio de um cartão magnético, geralmente sob
a titularidade da mulher.
Edição: Davi Oliveira
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