quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA

O GLOBO
DÉFICIT EXTERNO DO PAÍS SUBIRÁ PARA US$ 60 BI

Os gastos com viagens internacionais e as remessas de lucros cada vez mais expressivas aliados a uma balança comercial de desempenho tímido levarão o Brasil a conviver com déficits em transações correntes significativos e recordes no médio prazo. De acordo com o Banco Central (BC), este ano, o resultado das trocas do país com o exterior terá um rombo de US$ 49 bilhões o maior em 63 anos e o dobro dos US$ 24,3 bilhões do ano passado. Em 2011, subirá para US$ 60 bilhões, quase 25% mais ou seja, em apenas dois anos, aumentará quase 150%. Apesar disso, a avaliação é que a situação externa é controlável, porque o Brasil continua atraindo capital financeiro, tanto para o setor produtivo quanto para as aplicações financeiras, fechando o balanço de pagamentos no azul. Além disso, o Brasil é investment grade (com boa avaliação de risco) e possui reservas internacionais elevadas (perto de US$ 270 bilhões) acrescentou a economista sênior para América Latina do Royal Bank of Scotland, Zeina Latif. Remessas serão de US$ 36 bi e gastos de viagens, US$ 11 bi Ela lembrou ainda que esse cenário de saldos negativos nas transações correntes que englobam, entre outros, a balança comercial, gastos com viagens e pagamento de juros será recorrente porque a demanda interna do país cresce mais do que a mundial, hoje 9% e 3%, respectivamente, aumentando a necessidade de consumo de produtos e serviços de fora.

Problema na linha 3-vermelha faz usuários quebrarem vidros para escapar dos vagões; 17 trens são danificados. Paralisação de mais de duas horas da linha 3-vermelha - a mais usada do metrô - acabou em caos, com 17 trens avariados e multidão andando por trilhos. Cerca de 150 mil pessoas foram prejudicadas. O Metrô disse que uma blusa presa em porta travou um trem, mas pode ter havido falha no equipamento de mudança de trilhos. Em pânico por boatos de incêndio e bomba, passageiros quebraram vidros para escapar. O governador Alberto Goldman (PSDB) vai abrir investigação para saber se o problema "foi um acidente ou foi motivado". (Págs. 1 e C1)

Déficit da conta corrente, que registra transações de bens e serviços com o exterior, equivalerá a 2,78% do PIB e será o mais alto desde 2001. O Banco Central prevê que a piora da conta corrente brasileira - que registra todas as transações de bens e serviços com o exterior - vai continuar em 2011. A instituição prevê que o rombo atingirá US$ 60 bilhões no ano que vem, o que, se confirmado, será o pior resultado em termos nominais da história. Em relação ao tamanho da economia, o déficit previsto pelo BC é de 2,78% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2011. Se confirmado, será o mais alto desde 2001. Para 2010, o BC projeta déficit em conta corrente de US$ 49 bilhões (ou 2,49% do PIB). A composição do déficit em conta corrente de 2011 é determinada principalmente pelo saldo negativo na conta de serviços e rendas - onde estão itens importantes como remessas de lucros e viagens internacionais. O BC projeta saldo negativo em serviços e rendas de US$ 75 bilhões em 2011, parcialmente amenizado pelo superávit comercial de US$ 11 bilhões e transferências líquidas de não residentes para o Brasil de US$ 4 bilhões. Apesar de trabalhar com um cenário de déficit maior, o BC prevê uma melhor qualidade de financiamento das contas externas em 2011. A estimativa mais pessimista para a conta corrente foi acompanhada de uma previsão bem mais otimista para o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto (IED, voltado para a produção) ao Brasil. A expectativa é que os investimentos externos em produção somem US$ 45 bilhões em 2011, o correspondente a 2,08% do PIB. Para 2010, o BC prevê US$ 30 bilhões - projeção 21% menor do que a anterior.


JORNAL DO BRASIL
TV BANDEIRANTES SOB RISCO DE FALÊNCIA

Sem ativo da TV Cidade, que deve R$ 680 milhões, Band está ameaçada. A origem dos ataques de difamação, calúnia e injúria feitos pela Rede Bandeirantes de Televisão contra organizações empresariais concorrentes é um calote multimilionário do grupo comandado por João Carlos Saad, também conhecido pela alcunha de Johnny. As dívidas da TV Cidade, apenas uma subsidiária da rede, são estimadas em R$ 680 milhões. São seus credores os governos federal e estaduais, fornecedores e ex-funcionários. Efetivado o leilão judicial, a emissora perderá seu único ativo – a rede de fibras óticas, que comprou e não pagou – e ficará sem condições de fazer frente às suas obrigações com credores, colocando em risco de falência a própria TV Bandeirantes. (Págs. 1, País, 7, e Editorial, 13)

Os canhões do funcionalismo estão apontados para o Congresso Nacional. De olho no início da rodada mais importante de discussões do Orçamento 2011 — quando a previsão de receitas do Executivo é analisada pelos parlamentares —, categorias do setor público se articulam para confirmar ou incluir propostas de reajustes na conta da União. Apesar de o Palácio do Planalto já ter indicado que só vai mexer nos contracheques das carreiras que possuem projetos de lei em tramitação, uma parcela considerável da Esplanada desafia a lógica e avalia que, com um pouco de pressão sobre deputados e senadores, conseguirá dobrar o governo. O cenário atual é de certeza para alguns e de indefinição para muitos. No próximo ano, os servidores do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e da carreira Previdência, Saúde e Trabalho, entre outros poucos, terão ganhos fruto de parcelas remanescentes do último aumento escalonado autorizado em 2008. Um segundo grupo, formado pelos funcionários do Judiciário e do Ministério Público da União (MPU), viverá meses de expectativa. Isso porque, embora tenham propostas protocoladas no Legislativo, não há previsão financeira explícita para cobrir tal despesa. Um terceiro pelotão, brindado com promessas verbais doMinistério do Planejamento, ainda luta para formalizá-las e corre riscos de não ter aumento algum.

Uma indústria alimentícia paulista foi multada em R$ 10 milhões pela Receita Federal por "apresentação incorreta dos dados fornecidos em meio magnético". Onde deveria digitar o número 1, acabou preenchendo com "000001". Só depois de três anos, a companhia conseguiu vencer a batalha contra o Fisco. O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) reconheceu que a suposta divergência consistia apenas na digitação de zeros à esquerda. Autuações como essa são consideradas desnecessárias pelos contribuintes, pelos gastos e problemas que geram para os negócios das empresas. A fiscalização federal reconhece eventuais falhas nos procedimentos, mas se defende ao afirmar que, nos últimos cinco anos, 82,5% dos autos de infração lavrados foram mantidos na esfera administrativa. No ano passado, a Receita Federal fiscalizou cerca de 400 mil contribuintes e lançou R$ 90 bilhões em multas. O controle sobre as disputas administrativas começou a ser realizado neste ano, segundo o subsecretário de fiscalização, Marcos Vinícius Neder. O percentual passou a ser levado em consideração junto com o número de contribuintes fiscalizados e o valor total de autos lançados. "Por haver o risco de eventuais falhas, nós fazemos esse controle", diz.

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