quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Opinião, Notícia e Humor

MANCHETES DO DIA

O GLOBO
A NOVA DÚVIDA DO STF: 2º DOCUMENTO

Depois de não decidir se a Lei da Ficha Limpa vale para a eleição de domingo, o Supremo Tribunal Federal (STF) deixou ontem mais uma dúvida para os eleitores: não esclareceu quais documentos pessoais terão de ser apresentados na hora de votar. A Corte começou a julgar uma ação na qual o PT questiona a validade da lei que obriga a apresentação de dois documentos: o título de eleitor e um documento com foto. Sete dos dez ministros votaram pela inconstitucionalidade da lei, defendendo a obrigatoriedade de apresentar apenas um documento com foto. Mas, a quatro dias da eleição, o ministro Gilmar Mendes pediu vista e suspendeu o julgamento. Ele informou que tentará devolver o caso ao plenário hoje.

FOLHA DE S. PAULO
DILMA INTERROMPE QUEDA

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, estancou a tendência de perda de votos dos últimos 20 dias e mantém seu favoritismo. Segundo pesquisa nacional Datafolha feita ontem e anteontem, Dilma oscilou positivamente um ponto e tem 52% em votos válidos. José Serra (PSDB) variou um ponto para baixo e ficou com 31%, mesmo movimento de Marina Silva (PV), que passou de 16% para 15%. Os rivais de Dilma somam 48% dos votos válidos; ela precisa de 50% mais um para vencer já neste domingo. Como a margem de erro é de dois pontos, é impossível afirmar com segurança que não haverá segundo turno. Cenário similar se repete no RS, onde a vantagem de Tarso Genro (PT) sobre os adversários caiu e ele tem 52% dos votos válidos; na pesquisa gaúcha , porém, a margem de erro é de três pontos. Em SP, a vantagem de Geraldo Alckmin sobre Aloizio Mercadante diminuiu seis pontos: o petista subiu para 29% e o tucano recuou para 54%, mas ainda venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje. (Págs. 1 e Esp.3)

O ESTADO DE S. PAULO
ENTRADA DE DÓLARES BATE RECORDE E COTAÇÃO CAI

Dados preliminares do Banco Central mostram que US$ 14,45 bilhões ingressaram no País em setembro até o dia 24, em operações como a compra de ações. A capitalização da Petrobras é o principal responsável. Mesmo sem os últimos quatro dias úteis do mês, o valor já é o maior da série iniciada em 1982 e deve crescer, segundo analistas. 0 dólar caiu para R$ 1,7050, o menor valor em dez meses. 0 governo pretende agir de forma mais incisiva contra a especulação e pode acionar a elevação do IOF, hoje em 2%.

JORNAL DO BRASIL
A ÚLTIMA CHANCE: GLOBO REÚNE PRESIDENCIÁVEIS A TRÊS DIAS DO PLEITO

Cinco blocos – apenas dois deles com temas livres e o último dedicado às considerações finais. Isso é o que resta aos quatro principais candidatos à Presidência da República para convencer o grande público a lhes dar o voto no próximo domingo. Hoje à noite, depois da novela Passione , a Rede Globo, canal de maior audiência do país, realiza o derradeiro encontro entre Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Especialistas não creem em denúncias bombásticas a três dias do pleito, pois o tempo para repercussão seria muito curto, mas concordam que a guerra pelo voto dos indecisos será ferrenha. (Págs. 1 e País, 2)

Apesar do aviso dado desde a semana passada sobre a paralisação dos bancários, muitos brasilienses foram pegos de surpresa ao buscar atendimento nas agências ontem. Em todo o país, 3.864 agências cerraram as portas ontem, segundo balanço parcial divulgado às 18h. A greve ocorre justamente em período de início de mês, quando os bancos recebem maior fluxo de público, devido ao pagamento de salários e quitação de contas. Só o pagamento do benefício de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) leva 27 milhões de pessoas às agências. Aqueles que estão sem o cartão ou têm dificuldades em operar as máquinas são os principais prejudicados, já que a maior parte das operações pode ser feita normalmente pelas centrais de autoatendimento ou canais alternativos. Negociações como aquisição de financiamentos, entretanto, só poderão ser feitas quando a greve acabar ou em agências onde os funcionários não tenham aderido à paralisação. A publicitária Valéria Cardoso, 41 anos, foi surpreendida com as portas da agência fechadas, e sentiu-se prejudicada com a greve. Ela ficou impedida de concluir uma transação com o gerente responsável pela conta. “Precisava ter uma resposta até o início de outubro, mas parece que não vai dar certo”, lamentou.

Os investidores estrangeiros entraram com cerca de R$ 21 bilhões na oferta de ações da Petrobras, segundo cálculo feito a partir de informações obtidas pelo Valor. O número oficial sobre a divisão do bolo das ações da petroleira será conhecido até 25 de outubro, quando for divulgado o anúncio de encerramento da oferta. A venda total de ações da estatal somou R$ 120 bilhões, e R$ 85 bilhões corresponderam ao que ficou conhecido como oferta prioritária, destinada aos acionistas já existentes, principalmente a União. A oferta efetivamente pública (livre) correspondeu a R$ 35 bilhões. Pelas estimativas obtidas pelo Valor, os estrangeiros ficaram com aproximadamente 60% das ações vendidas na oferta livre. A demanda de estrangeiros e a consequente alocação dos papéis ficou em cerca de 70% das ações ordinárias vendidas na oferta livre, enquanto os brasileiros ficaram com aproximadamente 30%. No caso das ações preferenciais da oferta pública, a demanda e alocação dividiram-se praticamente meio a meio.

Veja também


POLÍTICA

'Guerra do câmbio existe e reforça o protecionismo' (O Estado de S. Paulo)

Christian de Boissieu, presidente do Conselho de Análise Econômica da FrançaAs advertências do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de que uma guerra de desvalorizações cambiais pode estar em curso, não são novidade para um economista francês. O dólar atingiu ontem seu mais baixo valor em relação ao euro nos últimos seis meses. No mercado de câmbio, ? 1 era cotado a US$ 1,3631, em nítida alta em relação à cotação da véspera, de US$ 1,3583. Há pelo menos um ano, Christian de Boissieu adverte para a subvalorização do dólar e o desequilíbrio internacional. Segundo ele, há risco não apenas para países desenvolvidos, como os da União Europeia, além do Japão, mas também para emergentes, apesar do bom momento econômico. "Estou inquieto pelo euro, pelo iene, mesmo pelo real."A seguir, a síntese da entrevista ao Estado, ontem em Paris.

Após capitalização, governo terá mais clareza para agir (O Estado de S. Paulo)
BNDES pode repassar ações da Petrobrás (O Estado de S. Paulo)
Câmbio e protecionismo - a hora do G-20 (O Estado de S. Paulo)
Inflexão brasileira e desilusão dos EUA (Valor Econômico)
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e o desafio da equidade (Correio Braziliense)
Omissão tem preço (Correio Braziliense)
Vendem-se empregos (Valor Econômico)
"Parecia que eu estava indo para a forca defender o meu marido" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
A "mágica" da operação de capitalização (Valor Econômico - Brasil)
A quinta reinvenção de Lula (O Globo - Élio Gaspari)
Ajuste no MSCI puxa giro e alta da Petrobras (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Aperto rotineiro (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
BC e estrangeiros derrubam taxa futura (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Brasil, o parceiro "bonzinho" (O Estado de S. Paulo - Alberto Tamer)
BRB é primeiro a reabrir (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Carta marcada (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Diferenças e tendências (O Globo - Merval Pereira)
Do alto do salto (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Ilegalidade mantida (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Incêndio (Correio Braziliense - Brasília-DF)
No foco, o câmbio (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
O dólar como arma (Correio Braziliense - Brasil S.A)
O último debate (O Globo - Panorama Econômico)
Polícia política? (O Globo - Panorama Político)
Uma democracia sem adjetivos vai às urnas (Valor Econômico - Política)


ECONOMIA

'Estaria mais feliz se tivesse investido no Brasil há três anos' (O Estado de S. Paulo)

Para fundador do Blackstone, a compra de 40% do Pátria, anunciada ontem por um valor estimado em US$ 150 milhões, poderia ter sido feita antes. Stephen Schwarzman, Fundador do Blackstone. Começou a carreira no Lehman Brothers, em 1978. Com apenas 31 anos, assumiu o cargo de diretor. Foi também presidente do comitê de fusões e aquisições do banco de investimentos. Em 1985, criou a gestora de recursos Blackstone. Hoje, ocupa a 171ª posição na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes. Antes do estouro da crise, Stephen Schwarzman, fundador do Blackstone, ficou conhecido como "o novo rei de Wall Street", pelo tamanho dos negócios que seu fundo fechou. Depois do colapso, foi considerado um dos vilões do capitalismo americano. A mudança de visão incomoda o empresário, que criou um negócio de sucesso com apenas US$ 400 mil. "Acho que o que aconteceu depois da crise foi uma infelicidade geral, que não pode ser atribuída à Blackstone. Acho que é porque, aparentemente, eu era um tipo de símbolo. E acho muito estranho, porque sou só um homem de negócios normal", disse ao Estado. Aos 63 anos, Schwarzman diz que ainda trabalha de 12 a 14 horas por dia. Ontem, veio ao Brasil, numa viagem bate-volta, para anunciar a compra de 40% do Pátria Investimentos, marcando sua entrada no mercado local. O valor da transação não foi divulgado. Fontes próximas ao negócio estimam que o Blackstone tenha pago cerca de US$ 150 milhões pela participação na gestora brasileira. A seguir, os principais trechos da entrevista:

67% dos trabalhadores têm Previdência Social (O Estado de S. Paulo)
Apetite do mercado e ações de governo impulsionam a área (Valor Econômico)
Aumento de potência em Jirau terá custo adicional de R$ 1 bilhão (Valor Econômico)
Aumento real dos salários ajuda o país, diz Dieese (Valor Econômico)
Bancários dizem que greve já afeta atendimento em quase 4 mil agências (O Globo)
BB negocia compra de até 10% do capital do banco chileno Corpbanca (O Globo)
BCE contesta Brasil sobre taxa de câmbio (Valor Econômico)
Bom resultado de agosto ainda mantém governo longe de meta de superávit fiscal (Valor Econômico)
Bons acordos salariais surgem fora do ABC (Valor Econômico)
Carestia vem do campo (Correio Braziliense)
Cartão: pagamento mínimo será de 20% da fatura (O Globo)
Cielo, BB e Oi via celular (O Globo)
Com o pré-sal, um novo roteiro de prioridades (Valor Econômico)
Com Petrobras, fluxo financeiro bate recorde (O Globo)
Construtoras saem de São Paulo para atingir metas de expansão (Valor Econômico)
Corpbanca, do Chile, confirma negociação com BB (Valor Econômico)
Curtas - Brasil (Valor Econômico)
Câmbio ajuda a segurar preços no atacado, diz FGV (Valor Econômico)
Despesa com juros vai a R$ 15,69 bilhões, recorde para agosto (O Estado de S. Paulo)
Esforço fiscal tem melhor resultado em dois anos (O Globo)
Fiesp reduz para 10% previsão de crescimento da indústria para 2010 (Valor Econômico)
Fluxo cambial financeiro em setembro é recorde (Valor Econômico)
Fundos têm resgates de R$ 1 bilhão na semana (Valor Econômico)
Governo pode elevar IOF para conter especulação (O Estado de S. Paulo)
Greve dos bancários afeta 3,8 mil agências (O Estado de S. Paulo)
Greve dos bancários para agências no país (Valor Econômico)
Greve já causa transtornos (Correio Braziliense)
Impasse entre Libra e Codesp aguarda parecer final da AGU (Valor Econômico)
Independência deixa sindicato mais forte, diz dirigente (Valor Econômico)
Indústria é contra restrição da Anvisa (O Globo)
Inflação do aluguel dispara em setembro (O Estado de S. Paulo)
Investimentos buscam reduzir dependência do exterior (Valor Econômico)
Mais combustível para crescer em outras terras (Valor Econômico)
Multiterminais vai operar aeroporto em Minas Gerais (Valor Econômico)
Nova capitalização do BNDES já é cogitada pelo Tesouro (O Estado de S. Paulo)
Nova rede chega para dar apoio à internacionalização (Valor Econômico)
Nove de cada dez vagas abertas são formais (O Estado de S. Paulo)
Petrobras vai produzir mais ureia (Valor Econômico)
Previdência, um porto mais seguro (Correio Braziliense)
Procuradoria investigará novo caos aéreo (O Globo)
Relatório de Inflação pode amenizar tom sobre estimativa de juro neutro (Valor Econômico)
Rio recebe mais R$ 400 milhões (O Globo)
Senado planeja contratar 1,1 mil servidores (Correio Braziliense)
Senado quer chamar 1,1 mil em dois anos (Correio Braziliense)
Superavit dobra em agosto (Correio Braziliense)
Superávit primário cai pela 4ª vez (O Estado de S. Paulo)
Tolmasquim critica elevada carga tributária (O Estado de S. Paulo)
Transações por meio do celular alia BB, Oi e Cielo (Valor Econômico)
UE quer punir países sem controle fiscal (Correio Braziliense)
Um terço da população está fora do sistema (O Estado de S. Paulo)
Usina de Teles Pires deve ir a leilão no fim do ano (Valor Econômico)
Vendas reais crescem 1,2% nos supermercados (O Estado de S. Paulo)

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