sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA

O GLOBO
EMPRESA DE DIRETOR DE ESTATAL TEM CONTRATOS COM PETROBRAS

Ibanês Cássel, sócio da Capacità, é ligado a Dilma; especulação derruba ações. Diretor de Gestão Corporativa da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia, lbanês César Cássel tem a Petrobras como cliente de sua empresa particular de eventos. Cássel é ligado à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, desde que ela foi secretária de Energia do Rio Grande do Sul. Sua empresa, a Capacità Eventos Ltda., assinou com a Petrobras, em 2008, dois contratos no valor total de R$ 538.755,65. Cássel está na EPE desde 2005, a convite da então ministra Dilma. Cássel disse que tem 1% de participação na Capacità. A mulher dele, Eliana Azeredo, é diretora-geral da empresa. Ontem, rumores acerca da publicação de reportagens sobre irregularidades na Petrobras derrubaram ações da companhia na Bovespa. A ação ordinária fechou em queda de 2,98%. (Págs. 1 e 3 a 9)

FOLHA DE S. PAULO
RODOANEL VAI SE LIGAR A CUMBICA E À MARGINAL TIETÊ

Construção do trecho norte, com 42,8 km, tem custo estimado em R$ 5 bi; obra deve ficar pronta em 2014. O governo do Estado definiu o traçado do trecho norte do Rodoanel. A obra ficará pronta em 2014 e vai facilitar os acessos ao aeroporto de Guarulhos e à marginal Tietê. Seus 42,8 km vão exigir R$ 5 bilhões. O trecho sul, com 57 km, não atingiu o valor de R$ 5,5 bilhões. A Secretaria dos Transportes prevê que o novo trecho do Rodoanel leve à diminuição de 10% do tráfego na marginal. O Estado projeta economia de 34 minutos (de 125 para 91) na viagem da rodovia dos Bandeirantes à Dutra, segundo estudo de impacto ambiental. Para evitar efeitos mais drásticos no Parque Estadual da Cantareira, prevê-se a desapropriação de 2.784 imóveis, 540/0 mais que o trecho sul. Além do dinheiro do Estado, estão em negociação um empréstimo internacional e a participação do governo federal. (Págs. 1 e C1)

O ESTADO DE S. PAULO
PETROBRAS PERDE EM 3 DIAS R$28,4 BI DE SEU VALOR EM BOLSA

Relatórios bancários e rumores sobre a estatal provocam queda de 7,5%. Em dois dias marcados por intensa boataria entre operadores do mercado financeiro e pelos efeitos de relatórios bancários desfavoráveis para o comportamento de suas ações, a Petrobras perdeu R$ 24,9 bilhões de valor em bolsa. Na comparação com o início da semana, a perda foi ainda maior: R$ 28,4 bilhões. A queda foi de 7,5% ante os R$ 380,82 bilhões que a empresa valia na segunda-feira, contabilizados os ganhos da capitalização. As ações preferenciais registraram ontem a menor cotação em 18 meses, afetadas pela expectativa de supostas denúncias de irregularidades na empresa e no processo de capitalização. "O mercado acionário é movido por inúmeras variáveis difíceis de quantificar", disse o diretor financeiro da Petrobras, A1mir Barbassa. Desconsiderando as oscilações, o presidente Lula disse ontem ter orgulho de "ter participado da maior capitalização da humanidade". (Págs. 1 e Economia B1)


JORNAL DO BRASIL
HAITI JÁ DESPEJA DESABRIGADOS PELO TERREMOTO

Eles passaram a ser vistos como uma praga. Confinados em acampamentos que não oferecem condições mínimas, milhares de desabrigados pelo terremoto que devastou o Haiti em janeiro agora sofrem com ameaças de despejo. No terreno da Igreja de Deus, no Vale de Bourdon, por exemplo, 5 mil homens, mulheres e crianças são considerados um estorvo pelos proprietários. O missionário Jim Hudson descreve: "São pessoas que tomam banho em público, roubam eletricidade e não trabalham; ficam sentadas, esperando por esmolas". Entidades de direitos humanos se opõem ao despejo, que ameaça maios de 160 mil pessoas em outros acampamentos, mas o governo não tem condições de abrigá-las. (Págs. 1 e Internacional, 14 e 15)

CORREIO BRAZILIENSE
INFLAÇÃO PRESSIONA ALIMENTOS E IPTU

Em 2011, os contribuintes do Distrito Federal receberão os carnês de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) com um reajuste de 4,68%. O governador Rogério Rosso enviou à Câmara Legislativa um projeto de lei com a tabela para a cobrança do tributo, que deverá ser aprovada até 15 de dezembro. O texto prevê um aumento com base na inflação dos últimos 12 meses. O indicador utilizado para o cálculo é Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Este ano, não houve reajuste com relação ao IPTU cobrado em 2009. Mas técnicos criticam a medida que, apesar de ter impacto político positivo, pode causar deturpações na tabela e grande defasagem na cobrança do tributo. A Secretaria de Fazenda também determinou as regras para a emissão dos boletos do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O preço a ser pago será calculado com base no valor de mercado do carro. Para chegar a esse índice, os técnicos do governo usam dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, conhecidos como tabela Fipe. (Págs. 1, 12 , 31 e Visão do Correio, 16)

VALOR ECONÔMICO
PETROBRAS PASSA POR INFERNO ASTRAL E PERDE NA BOLSA

A conclusão da maior oferta de ações da história poderia ter sido um alívio para a Petrobras, que enfim se veria livre da especulação que atingiu seus papéis meses antes do fim da operação. Mas os últimos pregões têm mostrado que a expectativa era infundada. As ações da Petrobras caíram ontem para o menor preço desde março de 2009, o maior recuo entre as principais produtoras de petróleo do mundo. No mês, perderam 7,3%, em 20 dias, 13% e no ano, 30%. A estatal passou da quarta empresa mais valiosa no mundo, no início de setembro, para a 11ª colocação, com valor de mercado de US$ 203,05 bilhões. São várias as razões para o inferno astral da companhia. O segundo turno nas eleições presidenciais trouxe certa instabilidade ao mercado, que já colocara nos preços a vitória da candidata Dilma Rousseff. Boatos relacionados ao processo eleitoral tiveram efeito negativo. (Págs. 1 e D1)



Veja também

Alimentação: pressão sazonal ou nova tendência? (O Estado de S. Paulo)

Com uma contribuição de 0,24 ponto porcentual para a inflação em setembro, a alimentação voltou a ser destaque. Deve-se ressaltar, contudo, que essa alta segue três meses de deflação do grupo, nos quais a queda acumulada foi de 1,9%. Portanto, em parte, essa é apenas uma correção do movimento anterior, especialmente em açúcares e derivados, farinhas e cereais. Não obstante, os principais destaques de setembro foram carnes bovinas e panificados, ambos refletindo os problemas com a safra do trigo na Rússia, que serve de base na alimentação para os rebanhos e matéria-prima para os pães. Resta saber: essas e outras pressões devem continuar nos próximos meses? À parte os problemas pontuais com a safra de trigo russa, a liquidez internacional abundante, financiada pelo expansionismo monetário dos países desenvolvidos, tem sido importante para manter elevados os preços no mercado internacional de commodities agrícolas, dada a busca voraz por lucratividade num ambiente de juros extremamente baixos. Por sua vez, no mercado interno, a massa salarial em expansão (por causa do aumento do emprego e do rendimento médio real) e a progressiva inclusão social, com a melhora na distribuição de renda, garantem um patamar elevado para a demanda por alimentos.

As pesquisas erraram? (O Estado de S. Paulo)
Canastrice (O Globo)
Das promessas aos atos (O Globo)
Dois anos de crise - continua difícil (O Estado de S. Paulo)
No lixo, outro caminho para o desperdício (O Estado de S. Paulo)
O Brasil que já temos (O Globo)
O mar, o rochedo e o exportador (O Estado de S. Paulo)
O medo do mercado e a imprensa econômica republicana (Valor Econômico)
O SUS e eu (Correio Braziliense)
Os 20 anos do Código de Defesa do Consumidor (Correio Braziliense)
Salvaguardas contra a apreciação cambial (Valor Econômico)
Uma nova fonte de custeio para a Previdência (Valor Econômico)
"Petrobras é uma caixa branca, transparente, mas nem tanto assim..." (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Clima quente (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Câmbio atormentado (Correio Braziliense - Brasil S.A)

Eleitores à espera de um programa (Valor Econômico – Brasil)

O Brasil cresceu 7,5%, em média, por três décadas (até o fim dos anos 70). Nesse período, a carga tributária representava 24% do Produto Interno Bruto (PIB) e os investimentos públicos somavam o equivalente a 4% do PIB. Sobre os juros, não dá para comparar. Eram negativos na grande maioria do tempo. Nos últimos 30 anos (de 1980 para cá), o crescimento médio ficou limitado à faixa dos 3%, a carga de impostos foi crescente e hoje subtrai o equivalente a 34% do PIB da economia privada para financiar o Estado, e o investimento público é de 1% do PIB. Os juros reais vêm caindo. Eram de 22% ao ano, em média, do início do Plano Real a 1999, caíram para 14% entre 1999 e 2002, e estão, agora, na casa dos 6% ao ano. Taxa ainda elevadíssima se confrontada com os países ricos, onde os juros estão muito próximos de zero. É certo que há uma forte relação de causa e efeito nesses indicadores que afetam o desempenho da economia. Dos debates dos candidatos à sucessão de Lula não vieram, até o momento, luzes para indicar como pretendem remover as travas que freiam o crescimento do país. Não disseram em que direção vão agir para dar competitividade à economia num período de forte valorização da moeda, qual o destino da carga tributária, como impor eficiência no gasto social (saúde, educação), que papel vão dar à política de inovação. Enfim, qual o caminho que os candidatos se propõem a seguir para tornar o Brasil um país desenvolvido.

Guerra insana (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Mercado vive dia de boatos e apreensão (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Mudança de rumos para a cidade (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Para ativos de risco, quanto pior melhor (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Pressão sobre a China (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
BNDES venderá até R$ 2 bi em debêntures (Valor Econômico)
Brasil deveria pressionar a China, diz Gustavo Franco (O Estado de S. Paulo)
Brasil Ecodiesel (Valor Econômico)
Calote sobe, mas não evita ida às compras (Correio Braziliense)
Celular lidera a preferência (Correio Braziliense)
Cemig busca fundos de pensão para comprar última parte da Light (Valor Econômico)
China investe US$10 bi no Brasil (O Globo)
CMN impede que investidor use a bolsa para driblar IOF mais alto (Valor Econômico)
CNI revê previsão de alta do PIB para 7,5% (O Estado de S. Paulo)
Com dólar em queda, pacotes para o exterior ficam até 6% mais baratos (O Globo)
Com Petrobras, bolsa atrai 32 mil novos investidores (Valor Econômico)
Comerciante quer mudar regras dos cartões de débito (O Estado de S. Paulo)
Conar criará regras para propagandas que usam a ideia de sustentabilidade (O Globo)
Cresce apetite por ativo "high yield" (Valor Econômico)
Critério verde no crédito (Correio Braziliense)
CVM dispensa registro de bancos para emitir letras (Valor Econômico)
Câmbio: BC segura poder do Tesouro (O Globo)


Defensoria move ação contra redução de pensões (O Globo)

Objetivo é impedir que INSS diminua benefício de quem ganha acima do teto previdenciário e a cobrança retroativa. A Defensoria Pública da União vai entrar na Justiça com ação coletiva contra a decisão do INSS de reduzir as pensões por morte que ultrapassam o teto previdenciário de R$3.467,40. Mês passado o Ministério da Previdência começou a enviar correspondências a algumas pessoas que recebem valores acima dessa quantia, informando que o benefício seria reduzido e haveria cobrança retroativa a cinco anos. A Defensoria entende que, por se tratar de "uma pensão de natureza alimentar e recebida de boa-fé", ela não pode ser diminuída. O órgão abriu procedimento administrativo ontem para apurar o assunto e prevê ajuizar a ação na próxima semana. Nas correspondências, o INSS também informa que a cobrança referente a cinco anos atrás será feita por meio de débito automático, limitado a 30% do vencimento recebido por mês, e que os pensionistas terão dez dias para apresentação de defesa após os comunicados. Na ação, a Defensoria também pedirá que os valores recebidos não sejam devolvidos e que a cobrança automática seja interrompida. Na avaliação do órgão, qualquer questionamento do INSS quanto aos valores recebidos pelos pensionistas deveria ser feito por meio de ação individual, de modo que o titular do benefício pudesse se defender.

Dólar cai ao menor nível ante o iene em 15 anos (Valor Econômico)
Em 10 pregões seguidos, estrangeiro aplica R$ 3,8 bi (Valor Econômico)
Embraer mais perto de fechar fábrica na China (O Estado de S. Paulo)
Embratel paga R$ 3,3 bilhões por ações da Net (O Estado de S. Paulo)
Embratel, de Slim, compra 63% das preferenciais da Net (Valor Econômico)
Estados cobram R$ 7,2 bi do governo (O Estado de S. Paulo)
FMI defende solução global para o câmbio (O Estado de S. Paulo)
FMI quer contrapartida cambial dos emergentes (Valor Econômico)
FMI quer solução conjunta para guerra cambial (O Globo)
Freada dos ricos pode prejudicar G-24 (O Estado de S. Paulo)
HRT pretende levantar até R$ 3 bi com oferta de ações (Valor Econômico)
Inadimplência recua em nível histórico (O Estado de S. Paulo)
Indústria critica câmbio (Correio Braziliense)
Inflação sobe 0,45% com alta de alimentos (O Globo)
Informação com hora marcada (Valor Econômico)
IR: 2,7 milhões terão direito a restituições (O Globo)
Novas regras vão dificultar "maquiagem" de balanço (Valor Econômico)
Novidade no contracheque (Jornal de Brasília)
O pesadelo está de volta (Correio Braziliense)
Oren lança fundo multimercado de alta volatilidade (Valor Econômico)
Petrobras perde valor (Correio Braziliense)
petroleira HRT faz oferta de até r$ 2,9 bi (O Estado de S. Paulo)
PIB do Brasil deve superar o da Itália em 2011 (Valor Econômico)
Pressionada outra vez por Petrobrás, Bolsa perde os 70 mil pontos (O Estado de S. Paulo)
Pressão de alimentos faz inflação acelerar (O Estado de S. Paulo)
Produção de carros cai 9% em setembro (O Estado de S. Paulo)
Provável seleção no INSS (Correio Braziliense)

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