terça-feira, 19 de outubro de 2010

Religião em política gera 'fanatismo', diz Sarney ao deixar hospital


Senador José Sarney (PMDB-AP) ao deixar ohospital Sírio-Libanês,

em São Paulo, após períodode internação (Foto: Lucas Frasão / G1)


Do G1, em São Paulo

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) disse no sábado (16), quando deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, lamentar que a questão religiosa tenha ocupado o centro do debate eleitoral no segundo turno da disputa pela Presidência da República entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
"Lamento que o problema da religião tenha aflorado nesta campanha. Acho que, quando temos religião participando da política, temos inevitavelmente um caminho que vai terminar no fanatismo", declarou o presidente do Senado, que apoia a candidatura a presidente de Dilma Rousseff (PT).
Sarney sofreu uma arritmia cardíaca no último dia 2, no Maranhão. Ele foi transferido de um hospital em São Luís para São Paulo no dia 5, para a realização de exames, mas acabou permanecendo internado. Também foi diagnosticada uma esofagite, tratada clinicamente, segundo informou o Sírio-Libanês. Ele permaneceu internado durante 14 dias.
O senador afirmou que se sente bem e que, embora tenha recebido dois telefonemas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o período de internação, não teve tempo de acompanhar a política de perto enquanto esteve no hospital. Ele afirmou que não pretende participar da campanha de Dilma, em razão das condições de saúde e das recomendações médicas. "Acho difícil que eu tenha condição física de me engajar mais profundamente na campanha", afirmou.

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