No trânsito, 37% do total de mortes são de jovens. Entre os dependentes de álcool, 19% estão no grupo de 18 a 24 anos. Dos casos registrados de Aids, 30% estão no grupo de 15 a 29 anos. Mais de 12% da juventude está na faixa de pobreza extrema. Menos da metade da população de 15 a 17 anos está no ensino médio. Ao destacar esses dados estatísticos, o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) defendeu, nesta quarta-feira (20), a adoção de políticas públicas sustentáveis no longo prazo para a juventude brasileira.
- Se seguirmos exclusivamente com políticas do tipo Bolsa Família teremos a maior parte da população brasileira profundamente dependente do governo para o atendimento de suas necessidades básicas daqui a vinte anos. O que queremos é evitar a reedição histórica do 'pão e circo' que determinou a decadência do Império Romano exatamente quando tudo parecia estar indo bem - afirmou Papaléo Paes.
Na avaliação do senador pelo Amapá a simples repetição de políticas preexistentes e a criação de órgãos públicos de coordenação sem expressão e peso real na formulação de políticas públicas são incapazes de resolver a situação. Ele opinou que as inúmeras secretarias da juventude criadas no âmbito dos governos federal, estadual e municipal vêm apresentando resultados pífios diante do tamanho do problema.
Papaléo Paes defendeu a necessidade de o problema da juventude brasileira ser colocado em lugar central das preocupações públicas. Na sua avaliação o assunto não deve ser tratado como um viés de polícia, mas com uma visão política de longo prazo. Caso isso não ocorra, alertou, o Brasil continuará comprometendo seu futuro até o ponto em que a tendência à decadência se tornará irreversível.
Em aparte, o senador Augusto Botelho (Sem partido-RR) cobrou dos candidatos à Presidência da República que apresentem seus projetos para a juventude brasileira. Ele concordou que o país precisa urgentemente de um programa sério, inclusive com a definição de metas, a respeito de temas como a formação de técnicos, a redução da evasão escolar e a diminuição dos índices de violência entre os jovens.
- Se seguirmos exclusivamente com políticas do tipo Bolsa Família teremos a maior parte da população brasileira profundamente dependente do governo para o atendimento de suas necessidades básicas daqui a vinte anos. O que queremos é evitar a reedição histórica do 'pão e circo' que determinou a decadência do Império Romano exatamente quando tudo parecia estar indo bem - afirmou Papaléo Paes.
Na avaliação do senador pelo Amapá a simples repetição de políticas preexistentes e a criação de órgãos públicos de coordenação sem expressão e peso real na formulação de políticas públicas são incapazes de resolver a situação. Ele opinou que as inúmeras secretarias da juventude criadas no âmbito dos governos federal, estadual e municipal vêm apresentando resultados pífios diante do tamanho do problema.
Papaléo Paes defendeu a necessidade de o problema da juventude brasileira ser colocado em lugar central das preocupações públicas. Na sua avaliação o assunto não deve ser tratado como um viés de polícia, mas com uma visão política de longo prazo. Caso isso não ocorra, alertou, o Brasil continuará comprometendo seu futuro até o ponto em que a tendência à decadência se tornará irreversível.
Em aparte, o senador Augusto Botelho (Sem partido-RR) cobrou dos candidatos à Presidência da República que apresentem seus projetos para a juventude brasileira. Ele concordou que o país precisa urgentemente de um programa sério, inclusive com a definição de metas, a respeito de temas como a formação de técnicos, a redução da evasão escolar e a diminuição dos índices de violência entre os jovens.
Da Redação / Agência Senado
Confira parte do pronunciamento:
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