Analistas criticam uso da capitalização da Petrobras em artifício contábil. Uma manobra fiscal da União na capitalização da Petrobras rendeu R$ 31,9 bilhões e levou o governo a registrar superávit primário recorde em setembro, de R$ 26,1 bilhões. Sem o reforço da estatal, o déficit seria o pior do ano: R$ 5,8 bilhões. A União usou só parte do pagamento da Petrobras, de R$ 74,8 bilhões no total, para participar da capitalização da empresa. A diferença entre o que recebeu e aportou na estatal engordou as receitas e produziu o superávit. Analistas criticam o artifício contábil. Para Raul Veloso, a "gambiarra" permitirá cumprir a meta fiscal do ano, mas esta já não inspira confiança. (Págs. 1, 23)
Ministério Público e corregedoria vão investigar caso revelado pela Folha. O governo de São Paulo suspendeu a licitação de seis lotes da linha 5 - lilás do metrô, que teve resultado anunciado na semana passada. Ontem, a Folha revelou que sabia desde abril quais seriam os vencedores. A concorrência foi aberta em outubro de 2008, quando o governador do Estado era Jose Serra (PSDB), que deixou o cargo para se candidatar à Presidência. Seu sucessor, Alberto Goldman, solicitou investigações do Ministério Público Estadual e da Corregedoria-Geral do Estado. Goldman não descartou a possibilidade de ter havido um acordo entre as construtoras participantes. As empreiteiras negaram irregularidades ou acertos prévios. A campanha da petista Dilma Rousseff usou o caso na propaganda eleitoral. Serra apoiou a abertura de investigação. (Págs. 1 e Eleições, 3)
O ESTADO DE S. PAULO
GOVERNO DE SP SUSTA OBRAS DO METRO POR SUSPEITA DE FRAUDE
Goldman manda investigar denúncia de que licitação pode ter sido dirigida. O governador Alberto Goldman (PSDB) determinou suspensão das ordens de serviço dos contratos relativos às obras da linha 5 do Metrô de São Paulo, orçadas em R$ 4 bilhões, por suspeita de fraude na licitação. A ordem impede o início do trabalho, previsto para 20 de novembro. Goldman também solicitou à Procuradoria-Geral de Justiça abertura de investigação quanto à revelação de que os vencedores da concorrência já eram conhecidos antecipadamente, conforme publicou o jornal Folha de S. Paulo. As providências anunciadas pelo Palácio dos Bandeirantes não foram suficientes para neutralizar o impacto da denúncia, que serviu de munição para a candidata presidencial Dilma Rousseff (PT). A oposição em São Paulo vai propor abertura de CPI. (Págs. 1 e Nacional A4)
Saúde pública está sem vacina contra meningite. Hospital de Base apura morte suspeita pela KPC. O fantasma da abstenção nas urnas assombra cada vez mais os candidatos neste segundo turno das eleições. Apenas no Distrito Federal, 14 mil servidores da Justiça trabalham só até amanhã. Os tribunais darão folga na sexta-feira e em 1º de novembro. Como terça-feira é Dia de Finados, uma parcela importante do eleitorado precisará estar em Brasília apenas na quarta. Especulações sobre ponto facultativo no GDF e até antecipação salarial ao funcionalismo agitaram a Câmara Legislativa, mas o governador Rogério Rosso reafirmou que o Dia do Servidor será comemorado na segunda-feira. Paralelamente à eleição, a situação da saúde pública no DF se agrava. Por uma falha de distribuição do governo federal, os postos de atendimento estão sem vacina contra meningite para crianças de até dois anos. O Ministério espera normalizar o repasse até o fim da semana. E o Hospital de Base investiga nova suspeita da superbactéria KPC após a morte do aposentado Nélson de Barros, 78 anos, no último domingo. Ele estava internado havia dois meses em razão de uma cirurgia cardíaca. (Págs. 1 e 30 a 32)
A disputa do segundo turno nas eleições para governador não terá, no domingo, grandes reviravoltas em relação à primeira rodada de votação, mas deverá confirmar o PSB como o maior vitorioso das corridas estaduais. Se os institutos errarem menos que na primeira rodada, o PSB deve eleger mais três governadores - na Paraíba, no Piauí e no Amapá. Eles se somariam aos três eleitos em 3 de outubro, sendo dois deles os campeões de voto do primeiro turno: Eduardo Campos (PE), que se reelegeu com 82,8% dos votos válidos, e Renato Casagrande (ES), que obteve 82,3%. (Págs. 1 e A11)
A ilusão do Bric (O Globo)
O principal legado do presidente Lula no campo da política externa é o fortalecimento das parcerias do Brasil com outras potências emergentes, sobretudo os países do Bric. O comércio com a China está em expansão. Entrou em vigor um acordo de isenção de vistos entre Brasil e Rússia. As relações com a Índia nunca estiveram melhor. O Brasil está certo de querer forjar vínculos bilaterais mais estreitos com os gigantes asiáticos emergentes. Mas, embora o Brasil deva fortalecer os vínculos individualmente, o próximo presidente brasileiro deve tomar cuidado para não levar a aliança Bric demais a sério. A marca melhorou a imagem do Brasil, mas juntar forças e apostar na importância estratégica da aliança não pode senão resultar em decepção. A marca Bric, criada pelo banqueiro Jim ONeill, não vai sobreviver a longo prazo. Que o acrônimo Bric tenha deixado de ser mero termo de investimento para se tornar uma realidade política não é sinal de presciência de ONeill. O triunfo da marca Bric e sua aceitação entusiástica até por parte de seus membros, apesar de suas inadequações, indicam o anseio não satisfeito das potências emergentes de compreenderem um mundo cada vez mais complexo, e que lugar nele lhes cabe. O desafio de encontrar maneiras categóricas de entender o mundo tem precedentes. Historicamente, acadêmicos buscaram estabelecer distinções entre países ao classificálos por categorias e blocos organizados de acordo com diferentes variáveis. Em 1946, Winston Churchill estabeleceu tal conceito quando introduziu a ideia da Cortina de Ferro. Pouco depois, Alfred Sauvy cunhou o termo Terceiro Mundo, ajudando seres humanos a entenderem o sistema internacional.
Bovespa avança mais de 1,5% com alta forte de Petrobrás (O Estado de S. Paulo)
Ilusões e vitórias (Valor Econômico)
Mas que Polícia Federal, que nada! (O Estado de S. Paulo)
O Brasil precisa de reformas? (Correio Braziliense)
O lado positivo da guerra das moedas (O Estado de S. Paulo)
O voto de qualidade e o impasse no STF (Correio Braziliense)
Presente e futuro do transplante de órgãos (O Estado de S. Paulo)
Presidente ou cabo eleitoral? (O Globo)
Quem fixa a taxa Selic? (Valor Econômico)
A luta continua (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Aeroportos e os fatos (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Bateu, levou (Correio Braziliense - Brasília-DF)
Boatos, novamente, impulsionam Petrobras (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)
Democracia está distante da República, concordam intelectuais (Valor Econômico - Política)
Ele tinha tudo para ser sacerdote; bispo; foi um policial do bem (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Na pressão (O Globo - Panorama Político)
O Morumbi é aí (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Os americanos criaram o agente 171 (O Globo - Élio Gaspari)
Palavras e expressões (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Planfletaço pelo voto tucano (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Quatro dias (Correio Braziliense - Marcos Coimbra)
Realização de lucros e menor liquidez à frente? (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Recesso no Executivo (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
Roubando a cena (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Analistas criticam 'contabilidade criativa' e uso antecipado de dinheiro do pré-sal (O Globo)
Arminio e Gabrielli trocam farpas sobre a capitalização da Petrobrás (O Estado de S. Paulo)
Ações da Petrobrás sustentam alta de 1,67% do Ibovespa (O Estado de S. Paulo)
Balanços exibem lucro exuberante das mineradoras (Valor Econômico)
Bancos mantêm expansão do crédito e lucros robustos (Valor Econômico)
Bancos privados tiram fatia do BNDES e ampliam crédito para as empresas (Valor Econômico)
Os empréstimos para as empresas com recursos próprios dos bancos tiveram recuperação no mês de setembro, substituindo parte da oferta de crédito direcionado do BNDES que foi o que mais supriu a demanda por financiamentos no primeiro semestre do ano. O estoque de linhas de crédito com recursos livres para as pessoas jurídicas cresceu 2,6% no mês, ritmo superior ao aumento do crédito direcionado (0,9%) e ao do crédito para o consumo (1,4%). A normalização dos empréstimos com recursos próprios das instituições era o que faltava para reestabelecer as condições financeiras do período anterior à crise de 2008. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes, acredita que esse movimento pode ser visto como uma "tendência" para os próximos meses, o que permitirá uma "acomodação" das liberações do BNDES. Ele salientou que "o crescimento do crédito em setembro se deu de forma equivalente em todas as modalidades. O direcionado apresenta uma taxa um pouco mais baixa (em relação a meses anteriores). Um ritmo mais normal". O aumento do estoque de financiamentos para as empresas - de R$ 469,2 bilhões em agosto para R$ 481,4 bilhões em setembro -só não foi maior por causa da apreciação cambial, que nesse período foi de 3,5% . Pouco mais de 10% do estoque de empréstimos às empresas com recursos livres está atrelado ao dólar, o que leva a uma expansão menor do saldo das carteiras. Caso ao real tivesse ficado estável em relação ao dólar no mês, o avanço de 2,6% teria sido de 3%. Lopes avalia que parte da recuperação do crédito para pessoas jurídicas se deve a própria demanda por capital de giro, decorrente de uma atividade econômica mais aquecida sazonalmente no fim de ano. O saldo das operações de capital de giro chegou a R$ 249,088 bilhões em setembro, avanço de 2,8% no mês e de 24,5% em doze meses sobre igual período do ano passado.
Banda H tem preço mínimo de R$ 1,1 bi (Valor Econômico)
BC espera reação do mercado para voltar a agir, diz Meirelles (Valor Econômico)
Brasil recebe US$ 22 bi no 2º trimestre (Valor Econômico)
Brasil vai ganhar mais três montadoras (O Estado de S. Paulo)
Brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos no ano (O Estado de S. Paulo)
Brasileiros voltam a depositar lá fora (Valor Econômico)
Capitalização não deve definir juro, diz economista (O Estado de S. Paulo)
China e EUA caminham para acordo (Valor Econômico)
Cinto fora do padrão causa recall do M100 (Correio Braziliense)
Com Petrobrás, superávit bate recorde (O Estado de S. Paulo)
Corrupção domina país (Correio Braziliense)
CSN estuda abrir fábricas de cimento na América Latina (O Estado de S. Paulo)
Drible suas dívidas (Correio Braziliense)
Dólar volta a fechar acima de R$ 1,70 (O Estado de S. Paulo)
Empresas ainda têm dificuldades com crédito (O Estado de S. Paulo)
Energia livre de Jirau não atrai ofertas (Valor Econômico)
Europa condiciona abertura agrícola a acesso às licitações (O Estado de S. Paulo)
Fraga critica e Gabrielli defende estatal (Valor Econômico)
Freio à prosperidade (Correio Braziliense)
Governo adia resposta a relatório da UE (O Estado de S. Paulo)
IFB abre 26 vagas no DF (Jornal de Brasília)
IIF prevê mais restrição a capital externo no Brasil (Valor Econômico)
Indústria de biodiesel quer mistura de 20% em 2020 (Valor Econômico)
As reclamações da União Europeia contra medidas protecionistas adotadas pelo Brasil repercutiram mal no setor produtivo e devem ter um impacto negativo na negociação UE-Mercosul. A impressão entre os empresários é de uma Europa "agressiva e arrogante". "Era só o que faltava", desabafou Mário Marconini, diretor de Relações Internacionais da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Os europeus sempre dão a entender que o lado deles é mais importante do que o nosso." As negociações para um acordo de livre comércio entre Mercosul e UE ficaram paradas por seis anos, bloqueadas pelo protecionismo agrícola europeu. O processo só foi retomado em maio e, dez dias atrás, os técnicos acertaram um calendário para as negociações: serão mais quatro reuniões até julho de 2011. No mundo diplomático, significa um alto comprometimento em avançar. Os especialistas estranharam a crítica aberta da UE ao Brasil e alguns chegam a cogitar uma manobra dos países contrários ao acordo, como a França. Para Marconini, da Fiesp, as acusações agressivas da Europa dão munição aos setores no Brasil que são contra o acordo e enfraquecem quem é a favor. E o time do contra está cada vez maior. A posição dos empresários em relação à negociação com a UE mudou completamente. A indústria trocou a postura ofensiva, que cobrava o Itamaraty pela falta de acordos bilaterais, pela cautela. E já enviou uma carta aos ministros. Essa mudança foi detonada pela crise mundial. O Brasil se tornou um alvo dos exportadores ao redor do mundo, porque seu mercado cresce fortemente e sua moeda se valorizou, enquanto a Europa amarga um crescimento baixo. Os europeus, portanto, têm muito mais interesse atualmente no acordo que o Mercosul. Representantes da indústria se reúnem hoje com o Itamaraty para discutir as negociações. E o clima não deve ser dos mais amistosos em relação aos europeus.
Juristas apoiam regulação de propaganda por Anvisa (O Globo)
Juro a consumidor cai para 39,4% anuais (O Globo)
Leilão de celular 3G, em dezembro, terá preço mínimo de R$1,1 bilhão (O Globo)
Ligeira retomada (Correio Braziliense)
Mais negócios à vista (O Globo)
Meirelles aposta em solução para câmbio no G-20 (O Estado de S. Paulo)
Meirelles: ação contra bolha (O Globo)
Mágicos das contas (O Globo)
Não é hora de agir, diz Meirelles (Correio Braziliense)
Para BC, Tesouro faz ficção (Correio Braziliense)
Preço estimula aumento de plantio do algodão (O Estado de S. Paulo)
Preço garante lucro recorde à Vale, mas prejudica siderurgia (Valor Econômico)
Recursos do pré-sal devem garantir meta de superávit (Valor Econômico)
Só 5% dos financiamentos para casas saem dos caixas dos bancos (O Estado de S. Paulo)
Teles retomam investimentos em cobertura de rede (Valor Econômico)
Uma 'mágica' contábil (O Globo)
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