sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Opinião, Notícia e Humor


MANCHETES DO DIA


Ação protege área de estádios e cria cinturão de segurança no bairro. A três dias de completar um ano do ataque de traficantes, que derrubou um helicóptero da PM e causou a morte de três policiais a partir de disparos feitos do Morro dos Macacos, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) ocuparam ontem a favela em Vila Isabel, dando início a primeira etapa da implantação da 13ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio. Ao todo, 110 homens do Bope, 40 do Batalhão de Choque e 25 dos batalhões da Tijuca (6º) e do Méier (3º) estão na favela e em dois morros vizinhos. Os bandidos teriam deixado a região na noite anterior. Essa ocupação policial é estratégica para a segurança da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, por causa da proximidade do Maracanã e do Engenhão, e vai fechar o cinturão de segurança na Grande Tijuca. A nova unidade vai beneficiar diretamente 12 mil moradores do morro e 27 mil do entorno. (Págs. 1, 19 e 20)


Exposição do presidente havia sido reduzida para evitar que candidata ficasse em 2° plano; objetivo é frear perda de votos. A campanha de Dilma Rousseff (PT) voltará a recorrer à popularidade do presidente Lula, na TV e em eventos de rua, para tentar estancar a queda verificada nas pesquisas, o programa da petista vinha diminuindo a exposição de Lula, para não ofuscar a candidata. A coordenação da campanha também decidiu priorizar Minas e São Paulo, para evitar que Dilma perca votos nos maiores colégios eleitorais do país, onde o PSDB venceu os pleitos regionais. Em Minas, a desarticulação dos aliados do governo é vista com preocupação. Outra mudança foi contratar o Ibope para fazer pesquisas no Sudeste - o Vox Populi vinha sendo o instituto oficial da campanha. A ideia é evitar que alterações relevantes passem despercebidas, como no primeiro turno, e definir estratégias focadas na região. (Págs. 1 e A4)


Campanha de Dilma esperava vantagem maior no 2° turno e concentra esforços em São Paulo e Minas. O presidente Lula, os ministros mais próximos e o comando da campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) avaliaram que "a situação é problemática" para a candidatura petista, informam as repórteres Tânia Monteiro e Vera Rosa. A recomendação unânime foi para que Dilma concentre a campanha nas regiões Sul e Sudeste, porque a disputa no Nordeste já estaria ganha. Os estados que serão alvo prioritário do esforço são Minas, São Paulo e Paraná. 0 ideal, segundo assessores do presidente e da candidata, era que Dilma começasse o segundo turno com pelo menos 10 pontos porcentuais de vantagem sobre Serra - no primeiro turno, a votação terminou com 4 pontos de dianteira para Dilma. Mas pesquisa do Ibope divulgada anteontem mostrou que a petista está apenas seis pontos à frente. Há duvida na campanha se Lula deve aparecer mais na reta final. (Págs. 1 e Nacional A4)




Em filme, ele relata os métodos da ditadura. Marival Chaves, ex-agente do DOI-Codi, órgão de repressão do regime militar (1964-1985), deu nomes de torturadores e detalhou assassinatos como o do operário Manuel Fiel Filho, em 1976. A acusação está no filme Perdão, mister Fiel, de Jorge Oliveira, exibido domingo em São Paulo (veja trecho clicando na foto da página 2). O ex-agente revela ainda que se usava injeção de matar cavalos em militantes políticos. O secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse que cabe ao Judiciário analisar o caso. (Págs. 1 e País, 2 e 3)


Diante do cenário desfavorável a Dilma Rousseff no segundo turno, Lula assumiu a linha de frente em defesa da pupila. Em evento oficial no Piauí, o presidente disse que foi vítima de calúnias em campanhas anteriores. “A quantidade de vezes que tive de responder sobre aborto é enorme. Diziam que eu ia fechar igreja evangélica, fazer isso ou aquilo, que não ia cuidar dos pobres”, lembrou. A intervenção de Lula busca conter a sangria de votos da candidata e superar as divergências na organização da campanha. A reação dos adversários veio horas depois. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que em setembro havia admitido a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno, subiu ao ringue novamente. Chamou a ex-ministra de “duas caras” e disse que os petistas “caíram da cadeira” com o resultado das urnas. (Págs. 1, 2 e 4)


O governo federal colocou nas mãos de quatro estatais o futuro de alguns de seus projetos mais ambiciosos na área de infraestrutura. Com investimentos de R$ 24 bilhões em capitalização, reestruturação e criação de estatais nos próximos dois anos, o governo quer garantir a continuidade das obras e das metas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Duas dessas estatais ainda não saíram do papel mas já estão com seus planos de estruturação concluídos. Para operar as obras de transposição do rio São Francisco, projeto estimado em R$ 6,6 bilhões, será criada a "Agnes", sigla para Água de Integração do Nordeste Setentrional. O nome ainda é provisório, mas o estatuto da empresa, vinculada ao Ministério da Integração, está pronto e deve ser encaminhado nos próximos dias ao presidente Lula e, depois ao Congresso. A situação é parecida com a da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav), desenhada para liderar a construção do trem-bala, entre cidades de Campinas (SP), São Paulo e Rio de Janeiro. Embora o projeto ainda seja alvo de críticas quanto à sua viabilidade econômica, o governo já alocou R$ 440 milhões na proposta orçamentária de 2011. (Págs. 1 e A16)


Veja também


No setor de energia, a expressão "integração energética" muitas vezes aparece em discursos de governantes para dar vazão a planos ambiciosos que, apesar de irrealistas, geram simpatia na arena internacional. Na maioria das visitas a países vizinhos, governantes nacionais assinam "protocolos de intenção" em que projetos de "cooperação" ou "integração" energética são presença obrigatória. No entanto, apesar das vantagens teóricas dessa integração, uma análise sistemática ao longo da última década revela que a estratégia brasileira recente de "integração energética" tem produzido resultados desastrosos e perdas bilionárias para o Brasil. Conceitualmente, a integração energética entre países visaria a proporcionar uma série de benefícios: exploração das complementaridades entre os sistemas elétricos, maior segurança energética, diversificação de fontes de energia e economias de escala. Por outro lado, pode introduzir riscos decorrentes do envolvimento de outras instituições nos dois ou mais países envolvidos (governos, Congressos, reguladores e grupos de pressão econômica e política). No caso do Brasil, os riscos criados por tais instituições de outros países têm gerado custos inesperados que reduzem ou até mesmo superam os benefícios esperados da integração. Nosso país tem implementado projetos de integração energética por meio da interligação de sistemas elétricos, construção de gasodutos e construção de usinas em parcerias internacionais. Olhando para esses projetos reais, no white paper Energia e Política: Compromisso versus Oportunismo (disponível em http://www.acendebrasil.com.br/, seção Estudos) foram examinados 11 incidentes em que intervenções ou pleitos de nossos vizinhos - Argentina, Bolívia, Paraguai e Venezuela - alteraram as condições originalmente pactuadas em contratos ou tratados.

A pátria e os gritos (Correio Braziliense)
Câmbio e controle de capitais no Brasil: por que não? (Valor Econômico)
Câmbio e controle de capitais no Brasil: por que não? (Correio Braziliense)
Forma e conteúdo (O Globo)
Não é só o aborto, a vida está em volta (O Estado de S. Paulo)
País precisa investir na educação para crianças até 4 anos, diz professor da FGV (Valor Econômico)
Religião e eleições (O Globo)
Segundo turno (Correio Braziliense)
Soberania popular - o fenômeno Tiririca (O Estado de S. Paulo)
"Não temos do que reclamar. Estamos na frente" (Jornal de Brasília - Cláudio Humberto)
Abrão... o guardião (O Estado de S. Paulo - Direto da Fonte)
Acertando contas (O Globo - Merval Pereira)
Alguns pontos (Correio Braziliense - Brasília-DF)
As marcas do medo (Correio Braziliense - Brasil S.A)
Confusão profunda (O Globo - Panorama Econômico)
Dilma nas cordas (Correio Braziliense - Nas Entrelinhas)
Exemplo do chile (Correio Braziliense - Ari Cunha - Visto, Lido e Ouvido)
Lembranças de um segundo turno (Valor Econômico - Por dentro do mercado)
Manobra para manter Augusto (Jornal de Brasília - Do Alto da Torre)
Mantega quer mais medidas de proteção a real (Valor Econômico - Brasil)
O novo Aécio (O Globo - Panorama Político)

Petrobras e Vale seguram índice no azul (Valor Econômico - De Olho na Bolsa)

Em dia de fortes oscilações nos mercados, Petrobras e Vale foram fundamentais para segurar a bolsa no campo positivo. Depois de recuar 0,6%, o Ibovespa fechou com leve alta de 0,03%, a 71.692 pontos. As ações preferenciais (PN, sem voto) da petroleira subiram 2,84% e as ordinárias (ON, com voto), 1,75%. Já as PNs classe A da mineradora ganharam 0,97%. No pano de fundo, diz o estrategista para pessoa física da Corretora Santander, Maurício Ceará, está a famosa briga entre "comprados" e "vendidos" em opções de ações das companhias, que vencem na segunda-feira. Há ainda quem acredite que essas ações foram alvo de novas apostas no "kit Serra". Além de Eletrobras, que manteve a trajetória de alta, com ganho de 1,34% na ON e de 0,86% na PNB, Petrobras e Vale também teriam reagido ao avanço nas pesquisas do candidato tucano à Presidência, José Serra. "São três empresas que vêm pagando pelo risco político, estão atrasadas em relação ao mercado e têm chance de andar no caso de vitória de Serra", afirma o sócio da Humaitá Investimentos, Márcio Macedo. Exercício de opções ou eleição, o fato é que Petrobras e Vale minimizaram a queda das ações de bancos, setor com peso importante no índice. As ONs do Banco do Brasil devolveram parte do ganho anterior, ao recuar 1,53%. As units do Santander cederam 0,99%, as PNs do Itaú Unibanco caíram 0,72% e as do Bradesco, 0,33%. "Muita gente aproveitou a queda do setor lá fora para embolsar lucro, os locais andaram bem nos últimos pregões", diz Ceará, da Santander.

Políticas para os coroas (O Estado de S. Paulo - Celso Ming)
Prazo final (Jornal de Brasília - Ponto do Servidor)
À tripa-forra (O Estado de S. Paulo - Dora Kramer)
Alívio de R$ 1,5 tri (Correio Braziliense)
Balança comercial brasileira pode ter déficit em 2011 (O Estado de S. Paulo)
BC prevê 'mais do mesmo' no câmbio (Valor Econômico)
BNDES prevê superar recorde de R$ 137,4 bi de desembolsos de 2009 (O Estado de S. Paulo)
Brasil tem tarifa de celular mais alta entre emergentes (O Estado de S. Paulo)
Brasileiro paga a tarifa mais cara pelo uso do celular (O Estado de S. Paulo)
Cade deve impor restrições à compra da Vivo pela Telefônica (O Estado de S. Paulo)
Citroën e Honda fazem recall (Correio Braziliense)
Compra diária de dólar é estímulo ao especulador (Valor Econômico)
Compras nas mãos dos minoritários (Valor Econômico)
Dólar sobe, mas deve voltar a cair (Correio Braziliense)
Empresa terá refinaria de cobre no Pará (O Globo)
Fusão entre Oi e BrT será julgada na quarta-feira (O Estado de S. Paulo)
Importação de bens tecnológicos chega a US$ 20 bi (O Estado de S. Paulo)
Mercado vê inflação mais alta (Valor Econômico)
OGX reavalia suas reservas de petróleo (O Estado de S. Paulo)
Opep decide manter nível de produção (O Estado de S. Paulo)



OS DOIS LADOS DA MOEDA (O Globo)

alculado pela "Economist", o índice Big Mac mostra as moedas brasileira e chinesa em extremos opostos: o real esta sobrevalorizado em 42%, e o yuan, subvalorizado em 40%. Com o preço do Big Mac aqui (US$ 5,26) daria para comprar dois sanduíches na China (US$ 2,18). Moeda chinesa está subvalorizada em 40%, e brasileira, sobrevalorizada em 42%. LONDRES, NOVA YORK e RIO. Os argumentos de que o mundo está enfrentando uma guerra cambial foram reforçados com a atualização, ontem, do índice Big Mac, calculado pela revista britânica "The Economist". Este mostra que a moeda chinesa, o yuan, está subvalorizada em cerca de 40%. Já o real, segundo a revista, estaria sobrevalorizado em 42%. Enquanto isso, o dólar continuou a recuar frente às principais moedas do mundo, com o mercado apostando que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) vai afrouxar ainda mais sua política monetária para estimular a recuperação da economia do país. O presidente do Fed, Ben Bernanke, fala hoje em Boston. O índice Big Mac busca comparar diferentes moedas pelo critério da paridade do poder de compra. O parâmetro usado é o famoso sanduíche do McDonald"s, produzido em quase 120 países. A referência é o preço do sanduíche nos Estados Unidos - atualmente US$3,71, considerando-se a média de quatro cidades.

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