Não tenho dúvida que a América do Sul, totalmente integrada, será uma grande área econômica no mundo". Assim, em entrevista a TV Brasil, o presidente José Sarney fez profissão de fé na grandeza futura das economias do Brasil e da América do Sul. Depois de observar que a China vive hoje seu grande momento econômico, como já viveram também Europa e os Estados Unidos, arriscou profecia: o próximo ciclo dourado será da América do Sul. A entrevista é parte de um especial sobre os 20 anos de criação do Mercosul, no programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, que deve ir ao ar no final de novembro. A parceria de Sarney, então presidente do Brasil, com os presidentes Raul Alfonsín, da Argentina, e Julio Sanguinetti, do Uruguai, foi embrião do Mercosul.Na década de 80, os três presidentes, responsáveis pela redemocratização de seus países, iniciaram um processo de integração da América do Sul. Nesse projeto, que não seria apenas comercial, mas também cultural, militar e política, haveria inclusive um banco sul-americano e uma moeda comum – o gaucho. Na entrevista, Sarney relata dificuldades e vitórias desse início da integração e explica porque o Paraguai ficou fora daquele projeto: ainda era uma ditadura, enquanto os outros já haviam reencontrado a democracia.
Secretaria de Imprensa da Presidência do Senado
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