Se formos analisar colunas políticas de alto nível no jornalismo tucujú, pode-se citar com certeza duas do Diário do Amapá, a coluna “FROM” e a “Argumentos”. As duas dignificam, com esmero, o jornalismo não só amapaense, mas brasileiro, pelo alto nível em suas análises. Mas colunismo, claro!, não é “assessoria de imprensa”. São lógicas diferentes. No Diário do Amapá de hoje, terça-feira, 24/04, verifica-se obviamente que há uma contradição insolúvel. Na coluna do Cleber Barbosa há a informação de que o presidente Sarney distribuiu nota semana passada pelo infeliz falecimento do deputado Dalto, vítima de trágico acidente aéreo. Já na do irretocável Melo, se coloca a hipótese de que Sarney não teria ficado sabendo do fato por supostos cuidados médicos com sua saúde. O “Amapá no Congresso”, órgão oficial da Assessoria de Imprensa do senador Sarney, esclarece a realidade dos fatos: Sarney soube, sim, do falecimento do deputado. Eu mesmo o informei. E ficou muito triste e abalado. A hipótese de "preservação" por parte da dona Marly, embora reflita bem o espírito atento e dedicado da esposa do senador, não tem lógica diante do quadro atual, pois Sarney, embora admoestado pelos médicos, não consegue deixar de se preocupar com o interesse público e o sentimento do povo amapaense, nem quando se encontra em perigo. Está recebendo diversos políticos nacionais nos últimos dias, com temas delicados, às vezes. Sarney mandou, sim, postar a nota de pesar. O resto é boa especulação jornalística, normal ao bom colunismo político. Se houve erro, foi devido à fonte, não ao colunista.
Said Barbosa Dib,
assessor de imprensa do senador Sarney e responsável por este Blog
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